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Diversidade

Quilombola Kalunga: “Ter o contato com a comunidade e ver como antes da chegada da escola eles trabalhavam com a educação”, destaca aluna sobre visita

Publicado: Terça, 07 de Maio de 2019, 20h59 | Última atualização em Terça, 07 de Maio de 2019, 21h22

Estudantes da Licenciatura em Matemática do Câmpus Valparaíso conheceram quilombo Kalunga

Alunos e servidores do Câmpus em frente à Escola Joselina Franscisco Maia
Alunos e servidores do Câmpus em frente à Escola Joselina Franscisco Maia

Além da sala de aula. Estudantes do 7º semestre de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Goiás (IFG) Câmpus Valparaíso realizaram uma visita técnica à comunidade Kalunga do Engenho II em Cavalcante(GO), neste último fim de semana. Entre os objetivos, estavam o de conhecer a única unidade escolar instalada na comunidade: Escola Joselina Franscisco Maia, verificar como se davam as formas de aprendizado antes da chegada da instituição de ensino e vivenciar a cultura e história quilombola.

 

Sobre a atividade desenvolvida, a professora de Matemática Marília Rafaela, destaca: “A oportunidade de sair dos livros e leituras diversas e vivenciar um pouco na prática essa diversidade”. A professora de Educação Marcella Suarez, que é responsável pela disciplina de Relações Étnico-Raciais e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, explica que os quilombolas surgiram da fuga, da resistência do povo africano ao trabalho escravo na época da escravidão no Brasil. Sobre a comunidade visitada, conta: “No caso da comunidade Kalunga, em Calvacante, não foi diferente, eles têm uma história de resistência junto ao povo indígena da região”.

 

Marcella ressalta a importância da participação dos estudantes nesta ação: “Então, estar lá presente, poder participar de uma visita técnica, conversar com a população quilombola, com a liderança quilombola, com a gestora da escola (que foi o foco da atividade), contribui diretamente no aprendizado”.

 


A aluna Gabriela de Carvalho conta que a viagem realizada foi enriquecedora em termos de aprendizagem: “Ter o contato com a comunidade e ver como antes da chegada da escola eles já trabalhavam com a educação”. Ela conta que a escola surgiu há 30 anos no quilombo Kalunga, e que pode observar que os moradores mais antigos, apesar de não terem frequentado uma instituição escolar, tinham um certo conhecimento matemático adquirido com o trabalho prático no campo.

 


A visita técnica realizada está dentro das atividades propostas este ano para as disciplinas de Práticas como Componente Curricular e Relações Étnico-Raciais e Cultura Afro-Brasileira e Indígena.

 


Coordenação de Comunicação Social/Câmpus Valparaíso

 

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