IFG participa de implantação do Plano de Segurança da Água em Goiás
Solenidade marca o início do projeto-piloto, que será aplicado pela Saneago no Sistema Bandeirinha e, gradativamente, em todo o Estado
O Câmpus Formosa do Instituto Federal de Goiás (IFG) participou na manhã da última terça, 18 de dezembro, no Auditório da Câmara Municipal de Formosa, de solenidade que marca a fase de implementação do Plano de Segurança da Água (PSA) no município, elaborado pela empresa Saneamento de Goiás (Saneago) em parceria com o IFG.
Estiveram presentes no evento o diretor-geral do Câmpus Formosa, professor Murilo de Assis Silva; a técnica de Laboratório de Controle Ambiental, Nayara Luiz Pires; as alunas Lorrana Luiza de Oliveira, de Engenharia Civil do IFG/Câmpus Formosa; e Isabela Moura Chagas, de Engenharia Ambiental do IFG/Câmpus Câmpus Goiânia.
Lorrana e Isabela receberam placas de homenagem pela participação; Nayara, certificado; e o diretor-geral, uma via do PSA Bandeirinha. “Com a implantação deste plano, o IFG cumpre com a sua finalidade de geração e adaptação de soluções técnicas e tecnológicas às demandas sociais e peculiaridades regionais, conforme sua lei de criação”, declarou Murilo.
No IFG, a pesquisa começou em 2014, com um trabalho de iniciação científica em que participaram, além da professora Nolan Ribeiro Bezerra Teixeira – que, na época, fazia parte do quadro docente do Câmpus Formosa – , diversos outros professores, alunos e técnicos do Câmpus. A estudante Lorrana, que cursava o Técnico Integrado ao Ensino Médio em Controle Ambiental, estava presente, coletando dados da reservação e rede de distribuição. Isabela, também aluna do curso de Controle Ambiental, coletou dados da bacia hidrográfica do Bandeirinha. A Saneago estabeleceu parceria, deu sequência aos trabalhos, e o resultado foi apresentado para o público, com a implementação do PSA.
O Ribeirão Bandeirinha possui a principal nascente de água do município. De acordo com pesquisas da equipe de implementação, alguns dos maiores riscos encontrados na Bacia Hidrográfica do Ribeirão Bandeirinha provêm do represamento de água, da inexistência de medidas de proteção das nascentes, do desconhecimento de técnicas de conservação do solo e da água, da predominância da criação de gado e da extração mineral.
O PSA é uma metodologia criada e proposta pela Organização Mundial de Saúde (OMS), com recomendação da Portaria de Consolidação, de 28/09/2017, do Ministério da Saúde, para garantir a qualidade da água. O método previne riscos nos sistemas de abastecimento de água, pelo monitoramento da captação até a chegada ao consumidor.
Setor de Comunicação Social/Câmpus Formosa, com informações da Assessoria de Comunicação da Saneago
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