Começou o ensino remoto emergencial no IFG-câmpus Cidade de Goiás
Os dois primeiros dias será de acolhida, o horário de aulas começa a ser seguido na segunda, dia 14
Iniciou ontem, dia 10, o Ensino Remoto Emergencial no IFG-câmpus Cidade de Goiás com a participação síncrona de estudantes, docentes, equipe pedagógica e gestão em momento de acolhimento para explicações sobre essa nova modalidade e para escutar as dúvidas e depoimentos dos alunos. Hoje a programação inclui a apresentação do horário de aulas que iniciará na próxima segunda-feira, dia 14, além de informe das coordenações de cursos e outras ações.
O diretor-geral Sandro de Lima pediu para que todos estejam abertos à nova experiência e que ajudem uns aos outros. “Estamos retornando nessa nova realidade e aprendendo a lidar com ela, todos os valores que sempre defendemos na educação continuam valendo nessa nova lógica. Nós compomos uma aldeia global, cada um em sua oca, essa aldeia é a escola que conseguimos fazer agora. Pra cada estudante, professor e técnico administrativo é um universo novo, é importante que todos tenhamos generosidade e acolhimento para aprender a lidar e principalmente aprender uns com outros, lembrando que o aprendizado é uma porta que só se abre por dentro, precisamos querer”.
Em momento intitulado “Eu na pandemia” os estudantes falaram de suas rotinas e sentimentos no período de isolamento e como estão organizando os horários de estudos. Muitos relataram a dificuldade em organizar a rotina e a constante preocupação e ansiedade com o momento de pandemia. “Os horários ficam desregulados, a gente acorda mais tarde, não dá pra seguir no mesmo ritmo, tem muita coisa pra pensar que nos confunde, é o coronavírus, as aulas remotas, o ENEM, a faculdade, muita coisa acumulada e não sabemos por onde começar”, relatou Maria Paula, estudante do 3º ano.
A estudante Thaynara Procópio contou que aprendeu atividades manuais para tentar diminuir a ansiedade. “Eu tive que aprender a fazer mais coisas, tive problemas pra dormir, então comecei a fazer trabalhos manuais pra ajudar, mexer com jardim e costurar pra poder acalmar e não deixar o desespero tomar conta”.
Alexandre Nascimento, estudante da licenciatura em Artes Visuais, disse que sente muita falta do contato com professores e colegas. “É difícil parar tudo por uma causa maior e ver que tem pessoas que não se preocupam, estou sentindo muita falta de todo mundo, só de ver o rosto de vocês, mesmo que pela tela do computador já me deixa mais feliz, sinto muita falta de todo mundo”.
A psicóloga do câmpus, Cláudia Amaral, ressaltou que o principal para manter o equilíbrio e ter calma para organizar os pensamentos. “Tentar pensar uma coisa de cada vez e resolver aos poucos”.
Hoje à noite, os estudantes dos cursos superiores e do técnico integrado em Artesanato na modalidade EJA se reúnem a partir das 19h30.
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Comunicação Social/câmpus Cidade de Goiás
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