Vivência Agroecológica, encerrada ontem, teve programação variada
As atividades incluíram visitas a assentamentos da região, oficinas culturais e rodas de conversa
Encerrou-se ontem, dia 30 de janeiro, o encontro “Troca de saberes da juventude na transição agroecológica” que teve início no dia 25 com a participação de estudantes de agroecologia do IFG, de integrantes do Núcleo interdisciplinar de Agroecologia (NIA) da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e do Núcleo de Agroecologia da Universidade de Brasília (UnB). Foram seis dias de atividades intensas com imersão em vivências agroecológicas que acompanharam o cotidiano da agricultura familiar em duas propriedades da região: a Escola Olímpia do assentamento São Carlos e o sítio Caminho das Águas com a proposta de educação pluricultural do Espaço Cultural Vila Esperança. Além disso, foram realizadas discussões sobre o uso da água e a utilização de agrotóxicos com representantes do poder público local e atividades lúdicas como oficina de dança afro e bloco de carnaval.
Para o coordenador do Curso de Agroecologia do IFG, Diogo de Souza, o evento foi importante para unir a juventude e mostrar sua importância na luta pela agroecologia, além de propiciar a troca de saberes entre os participantes de diversas áreas do conhecimento. “Os dois dias de vivência no campo foi importante para sentir o espaço, refletir sobre educação e cultura caipira e como a industria cultural influência o pensamento sobre o que é o campo, os estudantes de diversos cursos, agronomia, veterinária, educação do campo, comunicação e serviço social trocaram conhecimentos e compartilharam suas vivências, além de conhecerem um pouco a relação das instituições com os assentamentos e o poder público”, explica.
Para Caio, estudante de física da Universidade Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), a experiência mais enriquecedora foi o contato com os agricultores da região além da relevância de se discutir a abrangência da agroecologia em diversas áreas do conhecimento. “O contato com os agricultores, com as pessoas que estão realmente envolvidas com a problemática da agroecologia foi fundamental, no Rio a realidade é outra, a produção de alimento é algo distante e não tem como saber de onde a comida vem. A mistura de pessoas de diversas áreas também foi importante pra ver que a agroecologia não é uma coisa fechada, ela pode flertar com todas as áreas, eu acho que cada um pode contribuir de alguma forma”, ressaltou.
As atividades foram encerradas com uma visão macro, pois ao fim do dia os participantes fizeram uma visita ao Morro da Lajinha onde têm-se uma visão ampla de toda a cidade.
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Comunicação Social/câmpus Cidade de Goiás
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