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IV SIMPEEX | SECITEC 2021

Conhecimento e muitos diálogos transformadores marcam a quarta edição do Simpeex e da Secitec 2021

Publicado: Domingo, 07 de Fevereiro de 2021, 15h04 | Última atualização em Quinta, 29 de Agosto de 2024, 13h21

Em seis dias movimentados, IFG fomentou, por meio de várias atividades, discussões sobre ciência, educação, tecnologia e outras áreas do conhecimento

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O Instituto Federal de Goiás (IFG) encerra neste sábado, 6 de fevereiro, a quarta edição do Simpósio de Pesquisa, Ensino e Extensão. Neste ano, o evento foi realizado virtualmente e veio acompanhado de outras atividades paralelas, como a Semana de Educação, Ciência e Tecnologia (Secitec 2021), que foi realizada por todos os câmpus da Instituição, além da Mostra Integrada, do 13º Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica (SICT) e do Seminário de Internacionalização. Ao longo de 6 dias, projetos, ações, estudos e discussões foram apresentados por toda comunidade acadêmica, gerando muito conhecimento e diálogos com potenciais transformadores.

Neste sábado, último dia do evento, ainda estão sendo realizadas palestras sobre os temas “Avaliação de conformidade de projetos estruturais de concreto” e “Inovações tecnológicas aplicáveis à rotina de análises instrumentais”. Além disso, acontece pela manhã o minicurso intitulado “Genética de micro-organismos: princípios básicos e aplicações”, inserido na programação da Secitec do Câmpus Formosa.

 

Balanço do evento

Temas variados em diversas áreas do conhecimento estiveram nas pautas das apresentações e das comunicações do Simpeex, das Secitecs e dos outros eventos paralelos que ocorreram durante os últimos 6 dias no IFG. Como destaca o coordenador do evento, professor Willian Batista dos Santos, diretor de Ações Sociais da Pró-Reitoria de Extensão (Proex), “planejar, organizar e realizar o Simpeex integrados às Secitecs foi um desafio muito gratificante. A comissão organizadora e executiva do evento, em parceria com as comissões locais responsáveis pela Secitecs estruturadas em cada câmpus, conseguiu ofertar coletivamente mais 205 atividades alcançando 36.389 inscrições”.

Nesta edição, o evento foi realizado virtualmente. E como ressaltou o professor Willian, “o formato remoto possibilitou que estudantes, servidores e a comunidade externa pudessem acessar a programação de outros câmpus, participar de atividades diversificadas e ter a oportunidade ampliada de trocas de conhecimentos e experiências”.

O balanço da Pró-Reitoria de Extensão, em termos de programação, também é bastante positivo. Como destaca o professor Willian, “contamos este ano com a I Mostra Integrada que reuniu trabalhos de Ensino, Pesquisa e Extensão, possibilitando mais um espaço para o debate sobre a indissociabilidade, integração e interdisciplinaridade na produção de conhecimentos e valorização de saberes. Além disso, tivemos o XIII Seminário de Iniciação Científica, que publicizou a produção científica realizada por servidores e estudantes, bem como a realização de mesas e rodas de conversa que abordaram temáticas de grande relevância”.

 

Rodas de Conversas

Durante toda a semana, um dos eventos que chamaram a atenção da comunidade acadêmica foi a roda de conversa, citada pelo professor Willian. Na verdade, várias atividades foram realizadas, trazendo reflexões sobre diversas áreas. Foram problematizados nessas rodas temas que focaram a “Cultura no processo de formação humana no ensino médio integrado”, a conceituação do que é “Empresa Júnior”, além de discussões sobre o “Plano estratégico para a pós-graduação no IFG” ou mesmo a respeito da “Cultura Geek”, com direito à análise científica de filmes dos universos Marvel e DC. Além disso, houve discussões sobre “Fake news” e também foram estabelecidas “Trocas de experiências entre os núcleos locais do Observatório do Mundo do Trabalho”, todas discussões mediadas pelas rodas de conversas.

Dentre essas muitas rodas que se destacaram, uma chamou muito a atenção, sobretudo pela participação do público e pela importância para os discentes do IFG. Detendo-se no tema “Pibid e a Residência Pedagógica (RP) na formação docente no IFG”, a roda foi mediada pelo professor Oberdan Quintino de Ataídes, coordenador de Ensino Superior da Pró-Reitoria de Ensino. O diálogo foi estabelecido pelos docentes do IFG Rafael Gonçalves Borges e Dayanna Pereira dos Santos.

Como destacou o professor Oberdan, tanto o Pibid quanto o Programa de Residência Pedagógica “contribuem, sobremaneira, para a formação dos docentes, pois inserem os estudantes das licenciaturas na prática docente”.  O professor do Câmpus Goiânia e coordenador da Licenciatura em História, Rafael Borges, em sua fala, chamou atenção para a contextualização histórica do Pibid e falou da necessidade de pensarmos as especificidades do ensino.

Segundo o Site do Ministério da Educação, o Pibid é um programa que oferece bolsas de iniciação à docência aos alunos de cursos presenciais que se dediquem ao estágio nas escolas públicas e que, quando graduados, se comprometam com o exercício do magistério na rede pública. O objetivo, nesse sentido, é antecipar o vínculo entre os futuros mestres e as salas de aula da rede pública. Com essa iniciativa, o Pibid faz uma articulação entre a educação superior (por meio das licenciaturas), a escola e os sistemas estaduais e municipais. Observando um pouco do cenário em que se insere o Pibid, o professor Rafael ressaltou que a experiência proporcionada por esse programa é muito importante e destacou que “os últimos 10 anos das licenciaturas no Brasil estão profundamente ligados ao Pibid”. 

A professora Dayanna Pereira dos Santos, em sua fala, apresentou o contexto do Programa Residência Pedagógica, que é uma das ações que integram a Política Nacional de Formação de Professores, tendo por objetivo induzir o aperfeiçoamento da formação prática nos cursos de licenciatura, promovendo a imersão do licenciando na escola de educação básica, a partir da segunda metade de seu curso. O programa, segundo a Capes, prevê a concessão de bolsas. Para tanto, as instituições de ensino precisam ser selecionadas por meio de edital público nacional, apresentando projetos institucionais de residência pedagógica.

Falando um pouco sobre o programa no âmbito do IFG e o quantitativo de bolsas que são destinadas à Instituição, a professora Dayanna destacou que seria importante ter um maior número de bolsas, uma vez que há um reconhecimento “da importância desse programa e dessas bolsas, como um instrumento que possibilita o desenvolvimento de projetos de pesquisa, de ensino, de extensão dentro das escolas, no chão da escola”.

Segundo a professora, essas bolsas são importantes, também, para fortalecer a permanência dos estudantes. Nesse sentido, a docente pondera que “as bolsas têm se constituído também como um elemento importante para a permanência dos estudantes nos cursos. Então, além de favorecer a participação no Programa, elas também garantem em alguns casos a permanência dos estudantes nas licenciaturas”. Chamando atenção para o significado dessa relação para a Instituição, a professora destacou que essa questão das bolsas vinculadas à permanência dos discentes sinaliza para a necessidade de uma grande discussão em prol dessas bolsas, não só para a  formação dos estudantes, mas também com vistas à permanência dos licenciandos do IFG.

Se você perdeu essa palestra e deseja conferir essa roda de conversa na íntegra, acesse o canal do IFG Comunidade.

 

Plataforma Nilo Peçanha

Outra roda de conversa importante para apresentar alguns conhecimentos para a comunidade acadêmica teve como tema “Os indicadores da Rede Federal apresentados na Plataforma Nilo Peçanha”. A atividade foi mediada pela professora e diretora-geral do Câmpus Itumbiara, Aline Silva Barroso, e teve como convidado o professor e assessor de Planejamento e Desenvolvimento da Instituição, Weber Tavares da Silva Junior, que fez parte do grupo responsável por criar a PNP e também trabalhou durante um tempo no Ministério da Educação, mais precisamente na Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC).

Em sua explanação, Weber destacou que a Plataforma nasceu da necessidade da constituição de um banco de dados convergente com as características da educação profissional e tecnológica, no qual estejam reunidas as informações necessárias para o monitoramento dos indicadores de gestão definidos pela Setec/MEC em conjunto com os órgãos de controle.

Iniciada em 2017 pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec/MEC), a Plataforma destina-se à coleta, tratamento e publicização de dados oficiais da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Rede Federal). Nesse sentido, como destacou o professor Weber, a plataforma é da Rede Federal e traz informações sobre as unidades que a compõem, com informações sobre cursos, corpo docente, discente e técnico-administrativo, além de dados financeiros.

Alimentada com informações do Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (Siape) e do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) do Governo Federal e do Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica (Sistec) da Setec/MEC, a plataforma, segundo Weber, “tem um potencial gigantesco, mas que não é utilizada”. Como ainda destacou o professor, “trata-se de um instrumento público, de toda sociedade. E qualquer pessoa com internet pode acessar”. Se você quer conferir essa conversa e conhecer mais sobre a PNP, clique aqui e confira essa roda.

 

Como o evento deste ano foi totalmente on-line, muito do que aconteceu ao longo do IV Simpeex e da Secitec 2021 pode ser ainda conferido. Portanto, se você deseja ver um pouco do que ocorreu, conheça o canal IFG Comunidade no YouTube.

Além de acessar as notícias veiculadas pelas coordenações de Comunicação do IFG em cada um dos câmpus, veja as matérias produzidas pela Diretoria de Comunicação do IFG sobre o evento: 

 Conheça também o site do IV Simpeex e da Secitec 2021.

 

 

Diretoria de Comunicação Social/ Reitoria.

 

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