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Libras

Lei que oficializou a Língua Brasileira de Sinais faz 18 anos e é celebrada no IFG

Professores de Libras do curso de Licenciatura em Pedagogia Bilíngue produzem vídeo abordando avanços que a Lei possibilitou à Comunidade Surda

  • Publicado: Sexta, 24 de Abril de 2020, 11h25
  • Última atualização em Quinta, 14 de Maio de 2020, 17h24
Professores Waléria Vaz e Diego Leonardo, em imagem do vídeo produzido para celebrar 18 anos da Lei 10.423/02
Professores Waléria Vaz e Diego Leonardo, em imagem do vídeo produzido para celebrar 18 anos da Lei 10.423/02

A  lei que tornou a Língua Brasileira de Sinais – Libras uma língua oficial de nosso país está completando 18 anos nesta sexta-feira, dia 24 de abril. A Lei 10.436, sancionada em 2002, é um marco histórico nas lutas da Comunidade Surda por direitos, valorização e conquista de espaços sociais. Para celebrar a data, professores de Libras do curso de Licenciatura em Pedagogia Bilíngue do Instituto Federal de Goiás (IFG) produziram um vídeo abordando o assunto.

Os professores Waléria Batista da Silva Vaz Mendes, Diego Leonardo Pereira Vaz e Thiago Cardoso Aguiar participam de um diálogo em que abordam três pontos envolvendo a lei: os avanços possibilitados pelo reconhecimento da Libras como língua oficial, as barreiras ainda existentes para os surdos e as perspectivas para essas pessoas diante das possibilidades e desafios que existem. Waléria e Diego encenam o diálogo em Libras, tendo a tradução nas vozes de Waléria e Thiago.

Em uma conversa descontraída e bastante didática para o expectador, os professores destacam como principais avanços proporcionados pela lei, o reconhecimento da língua de sinais, a criação de cursos para formação de professores, pessoas surdas formadas em diferentes áreas e, em especial, a criação do curso de Licenciatura em Pedagogia Bilíngue no Câmpus Aparecida de Goiânia do IFG, o primeiro do país a oferecer o curso na modalidade presencial. Entre as barreiras existentes para os surdos no Brasil na área da educação, está o fato de muitas pessoas ainda acreditarem que basta a presença de um intérprete para a inclusão, o que não se confirma na prática, pois existem necessidades específicas como a de novas metodologias para uma efetiva formação.

Para a maior representatividade e visibilidade do Surdo na sociedade, os professores de Libras apontam como perspectivas lutar ainda mais para a criação de escolas bilíngues, entender a educação bilíngue e divulgá-la. Além dos professores do IFG, a produção do vídeo contou com a participação do professor Sérgio Vaz, também da área de Libras.

Clique na imagem abaixo para assistir à apresentação e conhecer ainda mais sobre a importância da Lei 10.423/02 como marco histórico para o Povo Surdo:

 

 

Coordenação de Comunicação Social / Câmpus Aparecida de Goiânia

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