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Covid-19

Núcleo dos Engenheiros Sem Fronteiras inicia produção de máscara que permite a leitura labial

Publicado: Sexta, 14 de Agosto de 2020, 09h28 | Última atualização em Sexta, 28 de Agosto de 2020, 08h45

Objetivo é confeccionar 1000 unidades para pessoas surdas de Itumbiara e região

Amostra das primeiras máscaras produzidas e que permitem a leitura labial
Amostra das primeiras máscaras produzidas e que permitem a leitura labial

 

O Grupo Engenheiros Sem Fronteiras (ESF), vinculado ao IFG Câmpus Itumbiara, está viabilizando a confecção de 1000 máscaras de proteção à Covid-19 e que permitem a leitura labial. Tal iniciativa partiu de uma demanda identificada durante diálogo com a Associação de Surdos de Itumbiara (ASIT) e a servidora e intérprete de Libras do Câmpus, Jaliane Soares. Diante de tal necessidade, o Núcleo do ESF decidiu viabilizar a produção de máscaras para serem entregues em Itumbiara e cidade vizinhas.

Os materiais necessários à confecção das primeiras peças foram doados por uma empresa da área de segurança da cidade, a Alerta Serviços; além de doação em dinheiro e de material por parte de outras pessoas sensibilizadas com as ações promovidas pelo ESF. O grupo também conseguiu a colaboração da costureira Leontina Rodrigues de Souza que está cobrando o valor simbólico de R$ 1,00 para produzir cada máscara. A dona Leontina explica que em função da pandemia a demanda de serviço estava pouca, e quando foi procurada pelo ESF resolveu aceitar o trabalho para, além de ocupar o tempo e ter uma renda, também “contribuir com as pessoas” e com a causa. A dona Leontina ainda comentou que por saber que o trabalho do ESF é voluntário, decidiu cobrar pouco pelo serviço como forma de ajudar o grupo.

Além dessa costureira, outras que já estão participando, aqui em Itumbiara, do projeto Construção de EPIs – Máscaras de Tecido contra Propagação do Covid-19* também estão contribuindo com essa ação dos Engenheiros Sem Fronteiras.

O professor do Câmpus Itumbiara e integrante do grupo, Marcelo Escobar de Oliveira, conta que num primeiro momento, a meta inicial deles era produzir 200 máscaras. Mas a partir do momento em que eles receberam doação de material suficiente para a confecção de 300 unidades, o Núcleo resolveu aumentar a meta para 1000, e até o momento cerca de 80 já estão prontas.

“Esta ação pretende impactar diretamente na educação quanto à importância do uso da máscara de forma inclusiva, preocupando-se principalmente com o bem-estar dos que precisam captar os movimentos labiais para uma boa comunicação”, informa o Núcleo do ESF.

* Esse projeto é coordenado pelo Câmpus Aparecida de Goiânia, do Instituto Federal de Goiás, em parceira com a secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) e visa à “proteção individual de uso não hospitalar na prevenção à transmissão e contágio pelo novo coronavírus”. Para saber mais, acesse este link: https://www.ifg.edu.br/component/content/article/170-ifg/campus/itumbiara/noticias-campus-itumbiara/19168-costureira-mascaras-itumbiara

 

 

Setor de Comunicação Social e Eventos – Câmpus Itumbiara.

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