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Reditec 2024

Temas como avaliação da educação profissional e pós-graduação na Rede Federal encerram programação dos painéis de debates

Publicado: Quarta, 23 de Outubro de 2024, 16h14 | Última atualização em Quarta, 23 de Outubro de 2024, 16h18
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Cinco novos painéis de debates foram realizados na manhã desta quarta-feira, 23, dentro da programação da Reditec 2024. Somados os outros dez realizados na terça-feira, foram 15 painéis tratando de temas essenciais para a Rede Federal, além das conferências.

Um dos mais concorridos painéis foi o que tratou da “Avaliação da educação profissional: apontando caminhos para a EPT no país”. Os painelistas Sérgio Roberto Gomide Filho (Cefet-MG), Sônia Regina de Souza Fernandes (IFC), Ricardo Magalhães Dias Cardozo (diretor de Gestão e Planejamento do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - Inep) e Carlos Artur de Carvalho Arêas (assessor especial da Setec/MEC) apontaram questões desafiadoras e até mesmo as contradições presentes nos processos de avaliação da educação.

Sônia Regina, por exemplo, chamou a atenção para o risco das avaliações que adotam métricas economicistas e/ou que deslocam o papel do Estado para a vigilância dos corpos docentes e discentes. “Temos de pensar se queremos avaliar dentro da dimensão crítica e emancipatória ou se vamos adotar a dimensão mercadológica e excludente”, provocou.

Avanços

A “Pós-graduação na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica: desafios e consolidação” foi o tema abordado pelos painelistas Igor Secundo Dias Bernardes (coordenador de Fomento a Eixos Estratégicos Nacionais na Coordenação-geral de Fomento a Ações Estratégicas, da Diretoria de Programas e Bolsas no País da Capes), Maria Cristina Madeira (assessora da Diretoria de Políticas e Regulação da Educação Profissional e Tecnológica da Setec/MEC) e André Romero da Silva (pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação do IFES).

Os painelistas trataram do desafio da consolidação da pós-graduação nas instituições. André Romero apresentou números sobre os mestrados e doutorados ofertados na Rede e uma avaliação positiva dos avanços ocorridos nos últimos dez anos. Segundo ele, a maioria dos cursos manteve ou aumentou suas notas nas avaliações oficiais. Outro fator positivo, mostrou, refere-se ao registro de patentes, sendo a maioria (60%) proveniente das pós-graduações.

Antes das exposições dos painelistas, foi exibido um vídeo da presidente da Capes, Denise Pires de Carvalho, saudando as instituições da Rede Federal e a realização da Reditec 2024. Ela disse que espera estar presente na 49ª Reditec, a ser realizada no ano que vem.

Parceiros

No painel sobre “Processos gerenciais e decisórios a partir da análise de dados: Inteligência Artificial e Mineração de Dados”, Simone Vasconcelos Silva, pró-reitora de Pesquisa, Pós-Graduação, Inovação e Extensão do IFF, apresentou a Gestão 5.0 que, segundo disse, tem como centro o ser humano e coloca a tecnologia a serviço da qualidade de vida. Também participou do debate Carlos Ramos, do Instituto Politécnico do Porto (Portugal).

No debate sobre o “Pronatec: fomentando a educação profissional e tecnológica no Brasil”, Claudio Alex Jorge da Rocha, diretor de Articulação e Fortalecimento da Educação Profissional e Tecnológica, falou da importância da Rede Federal para o programa. Segundo ele, as instituições da Rede são parceiras demandantes e parceiras ofertantes, imprescindíveis para a ampliação da formação profissional. Também participou do debate a chefe de projetos da Diretoria de Articulação e Fortalecimento da Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), Joedna Lobato do Amaral Hubner.

Também foi realizado o debate “Extensão, cultura, territórios e comunidades: contribuições para o processo de interiorização da RFEPCT, com a participação de Deryk Vieira Santana, da Diretoria de Políticas para os Trabalhadores da Cultura do Ministério da Cultura, e Elias Vieira de Oliveira, assessor especial da Diretoria de Políticas e Regulação da Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Setec/MEC).

Elias analisou a oferta de cursos relacionados à cultura pelas instituições da Rede e constatou que não são prioridades. Ele ressaltou que as instituições da Rede Federal podem dar uma importante contribuição às comunidades onde estão inseridas ao ajudá-las a acessar os recursos disponíveis para a cultura, por meio da Lei Rouanet, Fundo do Audiovisual e fundos estaduais, por exemplo.

 

Diretoria de Comunicação Social/Reitoria.

 

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