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SECITEC 2019

"Sustentabilidade é usar hoje pensando nas futuras gerações", IV Semana de Ciência e Tecnologia tem início e você ainda pode se inscrever

Publicado: Quarta, 23 de Outubro de 2019, 20h35 | Última atualização em Quinta, 24 de Outubro de 2019, 16h43

A mesa de abertura abordou a temática "Bioeconomia: diversidade e riqueza para o desenvolvimento sustentável", evento vai até o dia 26 de outubro

Sobre a sustentabilidade, Dayane esclarece: "... é usar hoje pensando nas futuras gerações"
Sobre a sustentabilidade, Dayane esclarece: "... é usar hoje pensando nas futuras gerações"

Nesta quarta-feira,23, começou a IV Semana de Ciência e Tecnologia do IFG Câmpus Valparaíso. No início da manhã, houve a solenidade de abertura dos trabalhos e, logo em seguida, a mesa temática: "Bioeconomia: diversidade e riqueza para o desenvolvimento sustentável", com a participação dos especialistas Paulo Russo (ICMBio) e Dayane Araújo (Escola da Terra). A IV Semana vai até o dia 26 de outubro, com programação variada, cursos, oficinas e palestras. Evento gratuito. Ainda dá tempo de participar, faça a inscrição pessoalmente, antes do início da atividade. A comunidade interna e externa está convidada. Com direito à certificado.

 

Da direita para a esquerda: Lucivânio, Luiz, Danielle e Reginaldo

 

A mesa diretiva da solenidade contou com a participação do diretor-geral, Reginaldo Dias; da gerente de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão, Danielle Pereira; do chefe de departamento substituto, Luiz Fernando Ferreira; e do coordenador do evento, Lucivânio Oliveira. Lucivânio agradeceu a todos os presentes e destacou: "Montamos uma programação que dialogasse com o tema da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia que está em sua 16º edição". Para a IV Semana de Ciência e Tecnologia do Câmpus Valparaíso, um quadro de profissionais de diversas instituições e especialidades irão contribuir nesta ação. Acesse aqui a programação completa.

 

Tema de abertura
Com a mesa de debates "Bioeconomia: diversidade e riqueza para o desenvolvimento sustentável" foi realizado o primeiro trabalho. Os especialistas convidados para este momento foram: Paulo Russo (ICMBio-Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) e Dayane Araújo (Escola da Terra). Dayane explicou o que é bioeconomia e a importância da atenção ao consumo. Sobre bioeconomia, a coordenadora pedagógica da Escola da Terra- localizada em Cidade Ocidental, conta que é um conceito ainda em formação mas que basicamente pode ser definido como "uma economia focada na sustentabilidade".


Dayane chama a atenção para obsolescência programada: "é um objeto que é feito para acabar", ou as funções ficam obsoletas ou o produto saí de moda. "Esta geração aprendeu ter as coisas constantemente e isto tem uma consequência, a consequência é que o mundo está pedindo socorro". Sobre a sustentabilidade, esclarece: "... é usar hoje pensando nas futuras gerações". A especialista ainda ressalta a importância de analisar o desenvolvimento sustentável nos seus diversos aspectos: sociais, ambientais e econômicos.

 

Ainda sobre o que significa bioeconomia, lembra que é renovar e repensar os problemas, e sobre as diversas possibilidades desta área, fala: "A gente precisa entender que o meio ambiente é aliado e não inimigo". As estatísticas mostram como este ramo também representa desenvolvimento econômico e social, segundo a OECD (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), a bioeconomia movimenta no mundo cerca de dois trilhões de Euros e gera 22 milhões de empregos.

 

Paulo durante a exposição temática

 

Produção e cultura
"Para ser verdadeiramente uma bioeconomia, temos que trazer outros valores e um deles é a justiça", ressalta logo no início de sua fala, Paulo Russo, coordenador-geral do ICMBIO. Ele explica que é necessário reconhecer e dar valor aos povos e culturas por trás dos produtos sustentáveis e das técnicas desenvolvidas. Lembra, também, que a matéria-prima e os produtos trabalhados por estas comunidades estão atrelados aos aspectos culturais e de identidade.

 

O conceito de terras protegidas (unidades de conservação e terras indígenas) também foi abordado, Paulo relata que estas terras possuem importância fundamental na preservação: "Representam um escudo para o desmatamento ilegal". Sobre as unidades de conservação, trouxe como exemplo o caso das reservas extrativistas, que possibilitam a fabricação de produtos como artesanato, o uso do açaí e tantos outros.

 

Na tarde desta quarta-feira,23, ainda houveram diversas oficinas. E a programação continua. Veja mais fotos em: facebook.com/ifgvalparaiso

 


Coordenação de Comunicação Social/Câmpus Valparaíso

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