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Agroecologia

Ação de extensão busca recuperação de pastagens junto a agricultores locais

Publicado: Terça, 03 de Dezembro de 2019, 08h07 | Última atualização em Terça, 11 de Fevereiro de 2020, 07h12

O dia de manejo no campo contou com a presença de estudantes e docentes do IFG

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Foi realizado no último dia 30, sábado, uma ação de extensão do curso de agroecologia denominada “Pecuária Agroecológica: recuperando pastagens na região de Goiás”. O dia no campo reuniu docentes, estudantes, técnicos e agricultores familiares no assentamento Bonanza no lote da família de Deusenei e Luziania, localizado no município de Iatapuranga.

O objetivo foi promover a troca de saberes sobre recuperação de pastagens degradadas a partir da técnica de piqueteamento, arborização e manejo agroecológico dos solos. Participaram da atividade diversas instituições parceiras do IFG, como a Cooperativa Mista de Agricultores Familiares do Município de Goiás e Região (COOPAR), o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Goiás, a Comissão Pastoral da Terra (CPT) e o Núcleo de Agroecologia e Educação do Campo (Gwatá) da Universidade Estadual de Goiás (UEG).

O dia de campo começou com uma caminhada para observação das pastagens. Ao longo do trajeto, Deusenei relatou sua experiência na bovinocultura de leite e os principais desafios vivenciados, como o alto custo de produção e a falta de controle sobre os preços do leite comercializado in natura. Também foram levantados dados para o projeto de piqueteamento que deve ser implantado, futuramente, na área. Após o almoço, o professor e militante da agroecologia, André Silveira, juntamente com os professores do IFG, Iara Jaime, Patrícia Tavares e Diogo de Souza, facilitaram o momento da troca de saberes. Ao final da tarde, houve o encerramento com uma grande partilha de alimentos.

Segundo a professora Iara Jaime, o projeto de extensão prevê outros momentos de formação, com visitas técnicas e implantação de uma unidade demonstrativa com o método de Pastoreio Racional Voisin (PRV). “A lotação média das pastagens no Estado de Goiás ainda é muito baixa, 0,8 a 1 UA/há, mais da metade das áreas apresentam algum grau de degradação, nesse sentido o PRV é uma técnica de piqueteamento que têm demonstrado capacidade de aumentar a lotação nas pastagens, reduzir os custos de produção, recuperar os solos e garantir o bem-estar animal”, explica.

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Texto produzido pela professora Iara Jaime de Pina

 

 

 

 

 

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