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Meio Ambiente

Roda de conversa mostra que sistemas agroflorestais são saída para agropecuária

Publicado: Quinta, 28 de Março de 2019, 17h53 | Última atualização em Quarta, 03 de Abril de 2019, 18h47

“Uma das leis clássicas é que a terra está sempre coberta. Se a gente observasse isso e aplicasse, resolveríamos noventa por cento dos problemas da agricultura”, declarou o produtor agrícola Felipe Caltabiano.

 Sabia que é possível plantar muitas culturas na mesma terra simultaneamente e obter lucro? Os engenheiros agrônomos Felipe Caltabiano e Pedro Oliveira estiveram no Teatro Guaiá na noite de 26 de março para explicar o que são os sistemas agroflorestais, como funcionam e como podem auxiliar o meio ambiente, na roda de conversa O Verde que pode mudar a sua vida. O bate-papo foi promovido pela coordenadora de Licenciatura em Ciências Biológicas, professora Thaís Amaral e Sousa, para alunos dos cursos superiores do Câmpus Formosa.

Estabelecendo uma comparação entre a planta e o homem, Felipe Caltabiano chegou à definição de sistemas agroflorestais. Este tipo de sistema é uma forma de manejo e uso da terra que consiste na combinação de florestas com produção agrícola ou criação de animais no mesmo local, simultaneamente.

“É importante pensar no replantio para as futuras gerações”, refletiu Caltabiano.

Os sistemas agroflorestais são formas inovadoras – com técnicas muito antigas – de utilizar a terra para a agricultura e pecuária, sem agredir o meio ambiente, pois tudo neste sistema é reaproveitável e benéfico. Para Caltabiano, os benefícios vão do fortalecimento do solo ao aumento nos lucros do agricultor ou pecuarista. A partir dos agroflorestais é possível produzir adubo, controlar ervas daninhas, economizar água, reduzir risco de perdas de produção, combater a degradação ambiental, dentre outros benefícios.

Caltabiano adotou posicionamento que levantou curiosidade nos ouvintes. “Se você falar ‘Vamos fazer uma roça’, eu sou o primeiro a ligar a motosserra e derrubar uma árvore”. Segundo ele, “o crime não é derrubar ; o crime é derrubar e não plantar”. Ele defende a ideia de que a derrubada seria permitida se, para cada árvore no chão, fossem replantadas dez outras da mesma espécie. O agrônomo disse que a floresta tem a capacidade de se reconstituir naturalmente, mas que isso não acontece devido à falta do replantio.  

A Agrofloresta exige do agropecuarista capacidade de observação e organização no gerenciamento da produção. “Tem que estudar e se programar, porque em vez de uma, há muitas espécies plantadas ao mesmo tempo. A gente precisa criar ferramentas para facilitar a gestão, precisa utilizar a tecnologia que tem hoje. Uma planilha ajudaria a coordenar melhor o trabalho”, declarou.

Felipe lembrou que o ser humano tem origem bem mais recente do que a própria vida. “A gente pode olhar para ela [a vida] e aprender. Nada é por acaso. A gente tem que olhar, entender e tentar aplicar de uma forma inteligente, que funcione. Cada ser que está aqui tem uma função a ser cumprida e a gente também tem uma a ser cumprida aqui dentro”, finalizou ele.

 

Veja álbum de fotos no Facebook do Câmpus.

 

Setor de Comunicação Social/Câmpus Formosa

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