Ir direto para menu de acessibilidade.

GTranslate - Tradução do site

ptenfrdeitesth

Opções de acessibilidade

Você está aqui: Página inicial > Comunicados do Câmpus Luziânia > IFG > Câmpus > Itumbiara > Notícias do Câmpus Itumbiara > Mesa redonda aborda 21 anos da Lei de Língua Brasileira de Sinais
Início do conteúdo da página
Libras

Mesa redonda aborda 21 anos da Lei de Língua Brasileira de Sinais

Publicado: Quinta, 27 de Abril de 2023, 11h36 | Última atualização em Terça, 01 de Agosto de 2023, 10h09

Público-alvo da atividade foram os graduandos da Licenciatura

Na última terça-feira, dia 25 de abril, o prof. Rogério Pacheco promoveu uma mesa redonda para tratar dos "21 anos da Língua Brasileira de Sinais e o Ensino de Química para Estudantes Surdos". A atividade contou com a participação da docente convidada Graziela Dias Ferreira, e foi voltada aos graduandos do 1º e 2º período do curso de Licenciatura.  

Graziela possui experiências no ensino de Química para estudantes surdos e ouvintes, na educação profissional e básica, da rede estadual de ensino. Ela relatou como foi sua trajetória acadêmica ministrando aulas para estudantes surdos e mencionou que muitas vezes a presença do intérprete de Libras em sala de aula acaba sendo considerado “um trabalho a mais” para que está ministrando as aulas, e que é preciso “quebrar essa barreira”; além de atuar com um olhar atento evitando que o professor se distancie do aluno por causa do trabalho do tradutor.

 

Estima-se que no Brasil existam cerca de 10 milhões de surdos e, desde 2005, o ensino de Libras é obrigatório nos cursos de licenciatura, pedagogia e fonoaudiologia.

Graziela relatou ainda que durante sua atuação na rede pública ela percebeu que alguns alunos chegavam desassistidos em sala de aula e então ela se questionava de que maneira poderia contribuir com o aprendizado deles. Diante disso, a professora criou metodologias de ensino com jogos, imagens e leituras em aulas que simulassem aos alunos ouvintes como seria se eles tivessem algum tipo de deficiência. E, ainda com a metodologia lúdica, percebeu que o ensino de química poderia ser facilitado para os alunos surdos também.

Para além dessas proposições, a palestrante ressaltou que só a estrutura física sem o engajamento do profissional envolvido não fará a diferença na vida de estudantes surdos. E afirmou que muitas vezes os surdos têm a capacidade de aprender até mais rápido que os alunos ouvintes; e que por isso também os professores devem interagir, trabalhar de maneira colaborativa com o intérprete. “Muitas vezes cria-se uma bateria porque alguns profissionais veem o intérprete em sala de aula como um trabalho a mais”, disse Graziela. 

Paralelo à explanação da professora convidada, Rogério Pacheco destacou que  a performance, postura e a atitude de se aproximar do aluno surdo aliado ao ensino de libras na docência fará toda a diferença na vida do estudante. E que de maneira alguma o professor, em sala de aula, deve transferir a responsabilidade dele de ensinar para o intérprete, mas deve sim atuar para sanar as dificuldades do tradutor para que ele possa auxiliar o aluno surdo da melhor maneira. 



Sobre a Libras

Em 24 de abril, a Lei da Língua Brasileira de Sinais (Libras) — Lei n.º 10.436/2002 — completou 21 anos de promulgação no Brasil. Segundo dados do Ministério da Educação, o Brasil possui 17.141 estudantes surdos matriculados em classes comuns e 3.558, em classes exclusivas. Os dados são do Censo da Educação Básica 2022, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Já a educação superior teve 1.463 matrículas de estudantes surdos e 200 concluintes, conforme o Censo da Educação da Superior 2021.”  



 

Setor de Comunicação Social e Eventos - Câmpus Itumbiara




Fim do conteúdo da página