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WORKSHOP

Workshop aponta os motivos para os casos de evasão e retenção na Licenciatura

Publicado: Sexta, 29 de Setembro de 2017, 12h15 | Última atualização em Sexta, 20 de Outubro de 2017, 08h37

Além das causas, pesquisadores mencionaram as medidas para diminuir os números negativos

Segundo os pesquisadores, a falta de identificação com o curso, a localização da Instituição, a dificuldade de conciliar a rotina acadêmica com o trabalho e o grau de dificuldade das avaliações são algumas das razões que mais influenciam nos casos de evasão e retenção. Tais observações foram apontadas durante o II Workshop sobre Evasão e Retenção na Licenciatura em Química do IFG Câmpus Itumbiara realizado ontem, 28.

Durante o evento, o docente e membro da Comissão de Permanência e Êxito do IFG, Fernando dos Reis Carvalho, explicou que o existe um Documento Orientador Para a Superação da Evasão e Retenção na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, e que por este motivo todos os institutos federais formaram comissões para fazer um levantamento numérico, identificar as causas e traçar um plano estratégico para reduzir o número de alunos evadidos e retidos.

Quanto aos conceitos, o professor Fernando explicou que em linhas gerais, a evasão é um tema complexo e que acontece quando o estudante abandona a instituição antes de concluir determinado nível de ensino; motivado por fatores individuais, familiares e sociais. Já a retenção se refere aos casos onde o estudante não concluiu o curso dentro do limite mínimo estabelecido, mas continua com a matrícula ativa. Ainda sobre a retenção, como ela prolonga o período do estudante dentro da instituição, Fernando salientou que esse é um dos motivos que mais contribuem com a evasão, uma vez que o estudante acaba ficando desestimulado.

A servidora Andrea Gomes Cardoso, que também é membro da Comissão de Permanência e Êxito, apresentou dados referentes ao quantitativo de alunos evadidos, retidos e concluintes dos cursos do Câmpus Itumbiara dentro de determinado período. E mostrou os diversos motivos que levaram a esses números, como por exemplo: a falta de afinidade, interesse e identificação com o curso; dificuldade de aprendizagem; empecilhos na relação aluno/professor; quantidade elevada de atividades didáticas; irregularidade do transporte coletivo que dá acesso ao Câmpus, falta de perspectiva profissional entre outros.

 

Ações estratégicas

Em relação às ações estratégicas de combate à evasão e retenção, o professor Fernando destacou que desde 2009 o Câmpus Itumbiara já realiza ações pontuais de monitoramento desses casos e que, além disso, são propostos cursos específicos de orientação e qualificação para auxiliar os estudantes nas áreas em que eles mais têm dificuldades. A abertura de vagas de monitoria nas matérias mais importantes também foi mencionada como forma de ajudar o aluno.

Outra ação exitosa também ressaltada foi a criação do Grupo PET Química: Educação, Ambiente e Sociedade do Instituto Federal de Goiás (IFG), que tem como uma das prioridades realizar atividades de acompanhamento do estudante ao longo do curso e de executar ações práticas capazes de diminuir casos de evasão e retenção.

 

 

Setor de Comunicação Social e Eventos – Câmpus Itumbiara.

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