Câmpus lança campanha contra intimidação sistemática
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Xingamentos, apelidos ofensivos, ameaças, intimidações, agressões físicas, invenção de boatos, humilhação pública, roubo ou destruição de objetos pessoais. Estas são algumas características do que se chama de bullying. O combate à intimidação sistemática é o objetivo da campanha que o Câmpus Jataí do Instituto Federal de Goiás (IFG) lança hoje.
A campanha será realizada em parceria entre a Coordenação de Assistência Estudantil e Serviço de Psicologia (CAE/SP), Coordenação de Apoio Pedagógico ao Discente (Caped) e Coordenação de Comunicação Social (CCS).A campanha foi lançada com distribuição de panfletos físicos, posts nas redes sociais e nos painéis eletrônicos do Câmpus, além disso serão realizados momentos formativos para servidores e estudantes ao longo do ano. O lançamento ocorre nesta quinta-feira pois 7 de abril é o “Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola”.
A data foi estabelecida pela Lei nº 13.277/2016, que foi sancionada exatos cinco anos depois do massacre do Realengo. O Massacre ocorreu em uma escola municipal no bairro do Realengo, no Rio de Janeiro. Em 7 de abril de 2011, 12 crianças foram assassinadas e 12 ficaram feridas com o ataque de um ex-estudante, vítima de bullying.
O bullying também pode ser chamado de intimidação sistemática e, segundo a definição da Lei , é “todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas”, conforme definido pela Lei nº 13.185/2015, que instituiu o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying).
Também instituído na lei, se faz necessária a integração dos meios de comunicação de massa com as escolas e a sociedade, a fim de identificar e conscientizar o problema e como preveni-lo e combatê-lo. Em caso de identificação de vítimas e/ou agressores, incentiva-se que os casos sejam relatados e imediatamente tratados pela direção da escola e/ou dos responsáveis direitos dos envolvidos, como forma de exemplo e a fim de que outros alunos reiterem seus atos.
Evaldo Gonçalves - Coordenação de Comunicação Social/Câmpus Jataí
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