Ir direto para menu de acessibilidade.

GTranslate - Tradução do site

ptenfrdeitesth

Opções de acessibilidade

Você está aqui: Página inicial > Próximos Eventos (Câmpus Luziânia) > IFG > Câmpus > Uruaçu > NOTÍCIAS URUAÇU > Famílias carentes recebem álcool 70% produzido no Câmpus Uruaçu
Início do conteúdo da página
extensão

Famílias carentes recebem álcool 70% produzido no Câmpus Uruaçu

Publicado: Segunda, 08 de Fevereiro de 2021, 15h56 | Última atualização em Terça, 04 de Janeiro de 2022, 13h50

Projeto integra ensino, pesquisa e extensão ao apoio às comunidades vulneráveis do município

imagem sem descrição.

 

Desde setembro de 2020, quando foram selecionados os alunos bolsistas e voluntários do projeto Produção de álcool 70% para o combate à pandemia de Covid-19 - Câmpus Uruaçu (Setec/Mec), 29 estudantes e servidores do Instituto Federal de Goiás, Câmpus Uruaçu, se dedicam semanalmente à reduzir o impacto da crise sanitária no município, especialmente junto às famílias em situação de vulnerabilidade social. 

Segundo o professor de química Gilmar Aires da Silva, coordenador do projeto, a primeira entrega de álcool 70% foi realizada no dia 22 de dezembro, para o Asilo Filantrópico Flor de Acácia, a Casa de Apoio Madre Teresa, a Unidade Prisional de Uruaçu e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município.

Atualmente, diz Aires, "já entregamos 1100 frascos de 500 ml de álcool 70% glicerinado para estas e outras instituições, como a Secretaria de Assistência Social, a Delegacia de Polícia Civil, Câmara Municipal, a Fraternidade Mariana da Divina Misericórdia, Casa de Apoio Madre Tereza e a Comunidade Quilombola". Os insumos, vindos de edital da Setec/Mec, ainda não acabaram e, afirma o professor, o álcool continuará sendo entregue à comunidade até que acabe.

Casa de Apoio Madre Teresa é uma associação inaugurada em março de 2020, em resposta ao avanço da Covid-19 no estado, com o objetivo de amparar a população sem-teto e em situação de vulnerabilidade durante a crise sanitária. Foi uma das primeiras instituições a receber o álcool produzido pelo projeto.

Na Casa de Apoio são atendidas necessidades básicas da comunidade, como alimentação, atendimento psicológico e de higiene. A presidente da associação, Eni Luiz da Costa, destaca que o espaço é mantido exclusivamente por doações e trabalho voluntário.

"Nós só podemos fazer esse trabalho por meio de doações, já que não temos vínculo com nenhum órgão público", diz Costa. "A doação do álcool 70%, feita pelo IFG, veio no momento certo", conta a presidente, "pois é um item que temos que manter constantemente, devido à  pandemia".

 

Integrantes

Dos 21 estudantes que participam do projeto, 16 receberam bolsa nos primeiros três meses das atividades, enquanto os demais se inscreveram como voluntários. A voluntária Mariane Silva Lopes, 20 anos, do 4º período do curso de Licenciatura em Química, se inscreveu porque queria participar de forma ativa no combate à pandemia.

"Quando fiquei sabendo que o IFG iria produzir o álcool 70% eu decidi me candidatar, tinha certeza que produzir e distribuir esse álcool para locais que precisavam faria diferença", conta Lopes.

A estudante, que foi selecionada como bolsista mas não pôde receber o fomento, pois já tem outra bolsa do IFG, decidiu permanecer na ação de extensão mesmo assim, como voluntária. "Eu não quis desistir do projeto", revela, "tenho o desejo de ajudar as pessoas, ainda mais agora com a pandemia". 

 

Ensino e pesquisa

O IFG Câmpus Uruaçu desenvolveu diversos projetos e ações de enfrentamento à pandemia durante o ano de 2020, muitos dos quais já foram ou serão retomados em 2021.

Para a Diretora-Geral do IFG Câmpus Uruaçu, Andreia Alves do Prado, o projeto Produção de álcool 70% para o combate à pandemia de Covid-19 representa bem um dos princípios basilares da Instituição - a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.

"Além de atender a comunidade", diz a Diretora, "o projeto propicia a nossos alunos uma atividade de ensino e pesquisa, e é uma oportunidade de agir ativamente no enfrentamento à pandemia". 

Segundo Prado, é importante para a Instituição, mesmo com suas limitações, contribuir e se engajar em ações como essa. "Embora a gente não tenha [no Câmpus Uruaçu] áreas essenciais como a da Saúde, nós podemos auxiliar de alguma forma, tanto com esse projeto como o de produção de máscaras", lembra a diretora.

 

Comunicação Social/Câmpus Uruaçu.

Fim do conteúdo da página