Alunos de Pedagogia Bilíngue atuam na validação de sinais em projeto de códigos e terminologia médica
O projeto é coordenado pelo Instituto de Ciências Biológicas da UFG e tem participação de professora de Biologia do IFG
![Alunos de Pedagogia Bilíngue do IFG, com professores do IFG e da UFG, no Instituto de Ciências Biológicas da UFG Alunos de Pedagogia Bilíngue do IFG, com professores do IFG e da UFG, no Instituto de Ciências Biológicas da UFG](/attachments/article/10670/site.jpg)
Alunos do curso de Licenciatura em Pedagogia Bilíngue do Instituto Federal de Goiás (IFG) estão participando da validação de sinais no projeto “Dicionário de Sinalização Táctica de Mãos para Códigos e Terminologia Médica”. O projeto é coordenado pelo Departamento de Morfologia (DMORF) do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da Universidade Federal de Goiás (UFG), que está desenvolvendo um banco de sinais gestuais para facilitar a tradução das aulas de anatomia para alunos surdos que ingressam nos cursos superiores das áreas da saúde e ciências biológicas. O trabalho está sendo realizado em parceria com o IFG, a Escola de Ciências Médicas, Farmacêuticas e Biomédicas da Pontifícia Universidade Católica de Goiás e a Universidade Estadual de Goiás.
Estudantes do quarto período do curso de Licenciatura em Pedagogia Bilíngue fizeram uma visita técnica aos laboratórios e ao Museu de Anatomia Humana do Departamento de Morfologia do ICB/UFG, no sábado, 27 de outubro. A visita foi acompanhada pela professora de Biologia do Câmpus Aparecida de Goiânia, Joana Cristina Neves de Menezes Faria, e contou com a presença de intérpretes de Libras do IFG. Na ocasião foi apresentado aos estudantes um banco de sinais gestuais para nômina anatômica de estruturas do sistema circulatório. A professora Joana conta que os alunos das demais turmas do curso de Pedagogia Bilíngue também participarão do trabalho de validação de sinais, em momentos diferentes do projeto e em datas a serem ainda definidas.
A criação do banco de sinais é braço de um projeto maior, intitulado “Desenvolvimento e Investigação de Técnicas de Preparação e Conservação de Peças Anatômicas para Ensino de Anatomia Humana e de Tecnologias para o Ensino de Morfofisiologia” , financiado pela FAPEG/CNPQ. “Após um longo período de estudo etimológico dos termos anatômicos e também de estudo linguístico sobre os parâmetros e configuração de mãos e gestos corporais na comunicação dos surdos, deu-se a criação de um banco de sinais referentes às estruturas do sistema circulatório, como triagem para o desenvolvimento do dicionário de sinalização, que visa a padronizar a tradução em linguagem científica, correspondente à linguagem técnica utilizada por profissionais ouvintes no contexto acadêmico e científico”, explica a coordenadora do projeto, professora Dra. Nilza Nascimento Guimarães.
A professora Joana Cristina Neves de Menezes Faria, do IFG, integra a equipe de pesquisadores do projeto, que é composta também pelos professores Paulo César Moreira e Claudney Maria de Oliveira Silva, da UFG, Carolina Rodrigues de Mendonça e Igor Gomes de Oliveira, da UEG, e Bertín Zárate Sanchez, da PUC-Goiás. O desenvolvimento do banco de sinais conta também com a colaboração dos professores Paulo Henrique Aragão Carneiro e Leandro Alves Torres, de Brasília-DF, ambos especialistas em Língua de Sinais.
Coordenação de Comunicação Social e Eventos / Câmpus Aparecida de Goiânia.
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