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Inclusão

EJA Modelagem do Vestuário - Projeto Integrador e a Inclusão Social por meio da moda

Publicado: Terça, 03 de Julho de 2018, 18h51 | Última atualização em Quinta, 09 de Agosto de 2018, 10h44

Peças adaptadas para pessoas com necessidades especiais oferece qualidade de vida para personalidades escolhidas pelos alunos.

imagem sem descrição.

Nesta 2ª feira, 02/07, os alunos do 1º período do curso EJA de Modelagem do Vestuário do IFG Aparecida de Goiânia deram provas de que a moda não só pode como deve ser uma ferramenta de inclusão social. Coordenados pelas professoras Alciane Barbosa e Joana Cristina, que ministram a disciplina Projeto Integrador I, os estudantes apresentaram os resultados de trabalhos que eles desenvolveram ao longo do semestre, que demonstram como é possível adaptar roupas do vestuário masculino e feminino, para demandas específicas de pessoas com necessidades especiais. As criações foram avaliadas por uma banca formada pelas professoras Yane Ondina (coordenadora do curso de Modelagem do Vestuário), Karol Testoni, professora e produtora de moda, e Ana Lucia Siqueira de Oliveira, Diretora-Geral do câmpus e professora de artes.

 

A sessão de avaliação dos projetos foi brindada, inicialmente, por uma apresentação artística muito especial. O jovem Richarlles Ghabriel Alves da Silva, de 16 anos, não tem os membros superiores, mas nem por isso deixou de exercer uma atividade, que, inicialmente, lhe parecia impossível. Ele  toca violino com os pés. Uma pequena demonstração deixou a plateia em estado de admiração. O convite para o pequeno talento vir ao IFG foi feito pela professora Joana, que explicou que sua intenção foi mostrar aos alunos que nada é impossível de se alcançar, desde que haja dedicação e persistência.

 

De acordo com as professoras, o objetivo do projeto não era criar um produto inovador em termos de vestimenta para pessoas com necessidades especiais, mas sim adaptar peças do cotidiano das pessoas escolhidas e entrevistadas, de modo a melhorar, em termos de ajuste e praticidade, alguma roupa da qual a pessoa gostasse muito. Ainda assim, alguns projetos mostraram propostas inéditas no mercado de roupas nacional, que podem, inclusive, ser patenteadas.

 

Os projetos dos alunos foram desde a adaptação de uma calça para uma cadeirante, com a mudança na forma de fechar da vestimenta, até a criação de uma tiara com aba, para proteção do rosto com relação à luz solar. Este último projeto, muito comentado e bem avaliado pela banca, pelo ineditismo. Também houve projetos relacionados à pessoa idosa, às gestantes, pessoas com microcefalia e hidrocefalia, albinismo e pessoas com uma doença chamada Síndrome de Poland, que causa a assimetria grave de mamas.

 

Além da experiência de pensar sobre as roupas adaptadas para pessoas com necessidades especiais, os alunos participantes da disciplina, em sua totalidade, relataram a importância do trabalho que fizeram, para que seus olhares mudassem com relação aos diferentes corpos que existem no mundo e que devem receber a devida atenção das pessoas que produzem moda e vestimentas. Isto deveu-se, principalmente, ao fato de que, para escolherem sua personagem e para pensarem no seu projeto, eles precisaram conhecer as pessoas que seriam atendidas pelas modificações nas roupas, com quem fizeram longas entrevistas e conheceram os hábitos do cotidiano e do vestuário. Muitos deles, apesar de ainda estarem no 1º período do curso, manifestaram o desejo de seguir pesquisando sobre este tipo de produto.

 

Mais projetos, com os mesmos objetivos, serão apresentados na 3ª feira, 03, pelos alunos de 3º e 5º período do curso. 

 

Veja aqui as fotos da apresentação dos projetos.

 

 

Coordenação de Comunicação Social e Eventos / Câmpus Aparecida de Goiânia

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