Ir direto para menu de acessibilidade.

GTranslate - Tradução do site

ptenfrdeitesth

Opções de acessibilidade

Você está aqui: Página inicial > Últimas Notícias > IFG > Câmpus > Goiânia Oeste > Notícias do Câmpus Goiânia Oeste > Profissionais diversos da área da saúde participaram da primeira aula do Curso de Extensão de Libras
Início do conteúdo da página
EXTENSÃO

Profissionais diversos da área da saúde participaram da primeira aula do Curso de Extensão de Libras

Publicado: Quarta, 07 de Agosto de 2019, 18h02 | Última atualização em Quinta, 13 de Fevereiro de 2020, 15h11

Enfermeiros, técnicos em enfermagem, dentistas, fonoaudiólogos, recepcionistas de Cais, entre outros, começaram o curso para atender melhor aos pacientes surdos

imagem sem descrição.

Iniciou ontem, dia 06, o Curso de Extensão Libras: Reflexões e Práticas no Atendimento ao Paciente Surdo. O curso é coordenado pela tradutora e intérprete de língua de sinais e servidora técnica-administrativa do IFG Câmpus Goiânia Oeste, Lourena Cristina de Souza Barreto, com a colaboração do professor Joanilson Luiz Faleiro da Silva. Lourena e Joanilson recepcionaram os alunos, juntamente com as alunas bolsistas do projeto, e começaram a ministração da parte teórica do curso

 “O professor Joanilson, que é surdo, irá colaborar com o projeto ministrando as aulas práticas e eu irei ministrar a parte teórica. Ontem, conversando com a turma, fiquei muito feliz em ver diferentes profissionais da área da saúde participando do curso, temos técnico em enfermagem, enfermeiro, recepcionista de Cais, dentista, fonoaudiólogo entre outros profissionais como alunos. Alguns deles relataram que já passaram por experiências de atender pacientes surdos e que ficaram constrangidos com a situação ou então sentiram-se frustrados por não conseguirem se comunicar da forma que deveriam. Da mesma forma o surdo também traz esse relato, principalmente nas situações de emergência, porque normalmente, quando não é emergência, ele leva um familiar, um intérprete para fazer a mediação da comunicação. Mas se é uma emergência e ele está sozinho, como que faz essa comunicação. O professor Joanilson mesmo já passou por uma situação assim e relatou aos alunos o seu exemplo”, explicou Lourena Cristina de Souza Barreto, coordenadora do curso.

Sara Beatriz Correia Pereira, técnica em enfermagem e aluna do cursoA técnica em enfermagem e aluna do curso, Sara Beatriz Correia Pereira, afirmou já ter passado por situação constrangedoras na hora de atender pacientes surdos: “Fiquei sabendo do curso pela minha mãe, ela fez um curso de Libras no IFG, logo depois fez uma pós-graduação em Libras e hoje ela é intérprete em Libras. O único contato que tenho com a Libras foi com ela mesmo, mas é muito pouco. Vim com o objetivo de melhorar a comunicação com o paciente que entra em contato precisando do atendimento, porque já aconteceu casos em que precisei atender pacientes surdos e eu fiquei bastante desconfortável. Claro que a gente tenta ao máximo que a comunicação seja a mais clara possível, mas acaba que fica muito deficiente ainda, fica muito às escuras para o paciente, você nunca consegue explicar com mímica o procedimento que realmente vai ser feito, o porquê que está sendo feito aquilo, para eles fica muito desconfortável também e eu me sinto constrangida com essas situações”.

De acordo com a coordenadora do curso, a tradutora e intérprete de língua de sinais e servidora técnica-administrativa do câmpus, Lourena Cristina de Souza Barreto, além da mímica, a escrita também é uma técnica ineficaz de comunicação com o paciente surdo: “Duas alunas, que trabalham no Posto de Saúde da Família (PSF) do Setor Vera Cruz contaram que no PSF em que trabalham tem cinco famílias com surdos e, em uma delas, a mãe que é surda. A aluna relatou que normalmente a mãe vai com o filho ao PSF, mas quando o filho não pode acompanhá-la, a aluna usa a escrita para comunicar com a paciente. Porém, nem sempre a escrita atende, porque muitos surdos têm dificuldade para escrever, porque ele escreve da forma que sinaliza e a estrutura da Libras é diferente da língua portuguesa o que pode levar a uma confusão no atendimento”.

Apesar de não ter tido experiência com algum paciente surdo, a enfermeira Amanda Ferreira Santos, aluna do curso, considera extremamente importante para a sua profissão aprender Libras: “Tenho uma tia intérprete de sinais que me mandou a divulgação do curso. Não passei por casos de atender pacientes surdos, mas o meu tio é surdo, então eu sempre via ele conversando e sempre ficava com receio da possibilidade de ter um paciente surdo e não saber como lidar com ele. Quero aprender Libras para poder utilizar esse conhecimento na minha prática profissional quando for necessário”.

As aulas ocorrem em dias alternados a cada semana, essa semana aconteceu na terça-feira, na semana seguinte será na quarta-feira, e assim por diante, sempre das 17h às 19h, na sala 15 do Bloco B do IFG Câmpus Goiânia Oeste.

Coordenação de Comunicação Social/IFG Câmpus Goiânia Oeste.

 

 

Fim do conteúdo da página