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Goiânia, 04 de maio de 2018

Publicado: Sexta, 04 de Maio de 2018, 12h38 | Última atualização em Sexta, 04 de Maio de 2018, 12h47

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Merendeiras premiadas em concurso fazem intercâmbio cultural na República Dominicana

Ebserh lança aplicativo e aprimora serviços ofertados à população

Evento com gestores pretende auxiliar implementação da Base

Prazo de renovação de contrato é prorrogado para 10 de maio

Inscrições para colaboradores e revisores vão até 6 de maio

UOL EDUCAÇÃO

Inscrições para o Enem 2018 abrem na segunda-feira (7)

5 aplicativos muito úteis para estudantes internacionais

CORREIO BRAZILIENSE

Membros da comunidade universitária prestam homenagem a Ana Maria Fernandes

Alunos do DF recebem o projeto Astronomia sobre Rodas

GLOBO.COM

Fies prorroga para 23 de maio prazo de pré-seleção da lista de espera

FOLHA.COM

A matemática deve estar sempre presente

Pesquisador vê tropeços ao atribuir nota ruim em matemática à sociologia 

 

 

N O T Í C I A S DA E D U C A Ç Ã O

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

CULTURA

Merendeiras premiadas em concurso fazem intercâmbio cultural na República Dominicana

As cinco merendeiras vencedoras da segunda edição do concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar tiveram, na última semana, a oportunidade de trocar experiências com profissionais da República Dominicana e conhecer de perto a realidade das escolas do país. Acompanhadas por representantes do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao MEC, elas visitaram escolas, estiveram em plantações que produzem alimentos oferecidos aos estudantes, trocaram receitas e aprenderam sobre a cultura local.

A viagem foi um dos prêmios da segunda edição do concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar, promovido pelo FNDE. Em visita à escola sustentável El Bosque, em Monte Plata, as merendeiras representantes de escolas públicas das cinco regiões brasileiras, aprenderam sobre o sistema de segurança alimentar e nutricional dos estudantes locais, que é desenvolvido na província pelo Instituto Nacional do Bem-Estar dos Estudantes (Inabie).

“Essa experiência abriu meus olhos, me fez enxergar a importância de uma merendeira para os alunos, ver que não sou apenas uma merendeira e sim uma educadora alimentar”, disse entusiasmada a representante do Nordeste, Gilda Rosângela de Souza, que prepara refeições diariamente para meninos e meninas da Escola Juazeiro, na cidade de Tacaratu, em Pernambuco. “O concurso mudou muito minha vida, pois fez tornar público um sentimento que eu guardava dentro de mim, o amor pelo que faço.”

A criadora do famoso Caldo Nordestino, que tem como principal ingrediente a carne de bode, não escondeu a alegria por vivenciar sua primeira viagem internacional e ainda por cima mostrando um pouco do seu trabalho. “Sou muito grata por tudo! Tenho muito orgulho de ser merendeira e hoje posso dizer que sou muito mais feliz!", afirmou.

Após os cinco dias de visitações e passeios, Gilda e as merendeiras Daniela Fernanda Felizardo (Sul), Luciana Aparecida Pinheiro (Sudeste), Debora de Souza Leal Ribeiro (Centro-Oeste) e Maria Claudia Ferreira dos Santos (Norte) foram homenageadas pelo governo de Santo Domingo, em cerimônia no escritório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura.

Concurso – A segunda edição do concurso, realizada no segundo semestre de 2017, recebeu mais de duas mil inscrições. Os principais objetivos da inciativa são valorizar o papel de merendeiras e merendeiros que trabalham diariamente em prol da alimentação de qualidade nas escolas públicas do Brasil, promover a alimentação saudável e mobilizar a comunidade escolar para a temática da educação alimentar e nutricional.

De acordo com o presidente do FNDE, Silvio Pinheiro, mais que mostrar o papel das profissionais, o foco do concurso é valorizar o que o Brasil tem de melhor no que se refere à alimentação escolar. “As merendeiras conseguem traduzir as regras e leis que o Governo Federal estabelece, em refeições muito saborosas. O papel da merendeira é, sem dúvida, essencial para o sucesso das políticas públicas de educação”, disse.

Assessoria de Comunicação Social, com informações do FNDE  

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SAÚDE

Ebserh lança aplicativo e aprimora serviços ofertados à população

Focada em aprimorar os serviços ao cidadão, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), autarquia vinculada ao Ministério da Educação, lançou seu próprio aplicativo para smartphones. No app, é possível acompanhar as novidades da Rede Ebserh, ter conhecimento sobre os indicadores de cada hospital universitário federal filiado e ainda saber mais sobre as especialidades oferecidas em cada unidade.

“O app reforça nossa ideia de estar cada vez mais próximos da população dando transparência às atividades de assistência, ensino e pesquisa”, explica o vice-presidente da Rede Ebserh, Paulo Henrique Costa. “Somos uma rede que aposta na inovação, e esse é mais um passo na direção de melhorar os serviços públicos deste país”.

O aplicativo conta com uma ferramenta de geolocalização que permite ao usuário encontrar cada hospital universitário no mapa – incluindo o mais próximo da sua região –, além de possibilitar ser direcionado até chegar à porta da unidade. Proporciona ainda que o cidadão entre em contato com o suporte para tirar qualquer dúvida.

“Esse é o nosso primeiro desenvolvimento neste segmento de mobilidade, que ganha espaço a cada dia na vida das pessoas”, informa o diretor de Tecnologia da Informação da Rede Ebserh, Fabiano Côrtes. “Essa ação visa adquirir o conhecimento necessário para avançarmos com novos e importantes projetos, como a ‘jornada digital do paciente’. São inovações importantes e necessárias para melhorar os serviços ofertados nos hospitais”.

Indicadores – O quadro de indicadores do aplicativo traz números de atendimentos dos 39 hospitais vinculados à rede, incluindo internações, consultas, leitos, cirurgias e exames ambulatoriais. Já o espaço de cada unidade hospitalar permite que o cidadão cheque as especialidades oferecidas por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

Os hospitais da Rede Ebserh são referência nos serviços de média e alta complexidade, que requerem profissionais especializados na área. Por conta disso, e para atender a pessoas que de fato necessitam de assistência específica, a maior parte dos hospitais filiados recebe pacientes encaminhados pelo gestor local do SUS. Para ser direcionado a algum dos hospitais, basta procurar procure a unidade básica de saúde mais próxima.

Rede Ebserh – Estatal vinculada ao MEC, a Ebserh administra atualmente 39 hospitais universitários federais. O objetivo é, em parceria com as universidades, aperfeiçoar os serviços de atendimento à população, por meio do SUS) e promover o ensino e a pesquisa nas unidades filiadas.

Criada em dezembro de 2011, a empresa também é responsável pela gestão do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), que contempla ações em todas as unidades existentes no país, incluindo as não filiadas à Rede Ebserh.

Assessoria de Comunicação Social

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BNCC

Evento com gestores pretende auxiliar implementação da Base

Para auxiliar estados e municípios na implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o Ministério da Educação realiza nesta quarta-feira, 2, e quinta-feira, 3, em Brasília, um encontro com cerca de 80 coordenadores estaduais e municipais de currículo e analistas de gestão. O objetivo é garantir a elaboração dos novos currículos estaduais este ano.

O encontro tem como objetivo sanar as dúvidas de quem está trabalhando com a implementação da BNCC nos estados e municípios. A intenção é nivelar o conhecimento de forma prática, por meio de oficinas e debates, e compartilhar as experiências de quem tem conseguido desenvolver seus currículos de acordo com o calendário de implementação.

Para a secretária executiva do MEC, Maria Helena Guimarães Castro, o encontro representa o diálogo para a construção dos currículos estaduais. “Essa é uma mudança que tem impacto de médio prazo. Tenho certeza que vocês representam algo novo”, disse ela, referindo-se aos coordenadores e analistas presentes ao evento.

“Acho que agora vocês têm condições de fazer em todos os estados brasileiros uma aproximação sólida e muito construtiva com os municípios. Porque é disso que se trata: como fazer para estimular, incentivar o desenvolvimento de um currículo que seja compartilhado entre seus estados e municípios. Claro que isso não vai ser obrigatório, mas isso seria realmente muito bom”, completou.

Carolina Tomaz, da equipe técnica da coordenação da implementação da BNCC do MEC, explica que “a intenção desse encontro é colocar todo mundo no mesmo nível, tirando todas as dúvidas”. Por isso, o foco está na prática. “Menos teoria, menos palestra, e mostrando para eles como é que se faz um plano de trabalho, como organizar suas equipes, como marcar suas reuniões”, exemplifica. Ela ressalta que os currículos estaduais devem passar por consulta pública nos estados e concluído até novembro deste ano.  

O coordenador estadual de currículo do Amazonas, Antônio Menezes da Costa, conta que a elaboração do currículo está sendo muito proveitosa em seu estado. Ressaltou o esforço coletivo necessário para garantir a elaboração de documento que vai nortear a educação infantil e fundamental. “Isso tem exigido de todos uma dedicação, sobretudo repensar o currículo, para que o documento tenha a contribuição de todos os setores da sociedade do ensino fundamental. Tem sido uma experiência muito positiva”, conta. De acordo com ele, há empenho de professores e coordenadores pedagógicos para contribuir. “Acredito que isso vai se intensificar, sobretudo, quando começarem as audiências públicas.”

Orientação ­– O documento da BNCC assegura que todas as escolas do país, sejam públicas ou privadas, desenvolvam com seus alunos as mesmas habilidades e competências essenciais, garantindo uma educação de qualidade para todos. Mas a base não é currículo. Ela estabelece o ponto aonde se quer chegar, enquanto os currículos – que são de responsabilidade das redes de educação e das escolas – determinam como atingir esses objetivos.

Assessoria de Comunicação Social

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FIES

Prazo de renovação de contrato é prorrogado para 10 de maio

Estudantes interessados em renovar o contrato do primeiro semestre de 2018 do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) terão mais tempo para fazê-lo: o prazo de aditamento, inicialmente fixado em 30 de abril, foi prorrogado até 10 de maio, quinta-feira. A medida foi adotada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao Ministério da Educação, em função das instabilidades apresentadas no sistema SisFies devido ao grande número de acessos na última segunda-feira.

O presidente do FNDE, Silvio Pinheiro, explica que a prorrogação foi feita a fim de que todos os estudantes tenham tempo suficiente para realizar o processo. “Vamos assegurar o direito de todos os beneficiados pelo Fies, mas é importante que os alunos que ainda não fizeram o procedimento de renovação não deixem para a última hora novamente”, adverte.

Os contratos do Fies precisam ser renovados todo semestre.  O pedido de aditamento é inicialmente feito pelas instituições de ensino, para depois as informações serem validadas pelos estudantes no SisFies. Neste semestre, cerca de 1,1 milhão de contratos devem ser renovados.

Caso o aditamento tenha alguma alteração nas cláusulas do contrato, o estudante precisa levar a nova documentação ao agente financeiro (Banco do Brasil ou Caixa Econômica Federal) para finalizar a renovação. Já nos aditamentos simplificados, a renovação é formalizada a partir da validação do estudante no sistema.

Novo Fies – Estudantes que ingressarem no Fies a partir de 2018 já entrarão em um novo sistema de financiamento. O Novo Fies é um modelo de financiamento estudantil moderno, no qual o programa está dividido em várias modalidades diferentes que oferecem condições a quem mais precisa e uma escala de financiamentos que varia para cada candidato.

Asessoria de Comunicação Social

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ENADE 2018

Inscrições para colaboradores e revisores vão até 6 de maio

Vai até 6 de maio, domingo, o prazo para os docentes interessados em colaborar com o Banco Nacional de Itens da Educação Superior (BNI-ES) fazerem suas inscrições. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão vinculado ao Ministério da Educação, publicou uma chamada pública para compor o Cadastro de Elaboradores e Revisores de Itens da Educação Superior (Ceres) do Banco Nacional de Itens (BNI). Os selecionados vão auxiliar na elaboração das provas do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2018.

No caso do Enade, o BNI visa armazenar itens de qualidade técnica para a montagem de provas capazes de estimar com maior precisão a proficiência dos estudantes em conteúdos programáticos, habilidades e competências previstos nas diretrizes curriculares nacionais dos respectivos cursos de graduação ou nas orientações do Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia.

Para se inscrever, o candidato precisa cumprir os seguintes requisitos:

  1. Ter diploma de conclusão de curso de graduação de nível superior, devidamente registrado e emitido por instituição credenciada pelo poder público competente;
  2.  Exercer ou ter exercido atividade docente, nos últimos 18 meses, no curso de graduação para o qual pretende efetuar inscrição, comprovando o vínculo em instituição credenciada pelo poder público competente;
  3. Ter disponibilidade para as atividades a serem desenvolvidas no âmbito do BNI, conforme funções e datas previstas no edital;
  4. Não pertencer ao quadro de servidores efetivos ou comissionados do MEC, do Inep, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da

Educação (FNDE), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) ou da Finep/Empresa Brasileira de Inovação e Pesquisa, ou estar em exercício em algum deles;

  1. Ter reputação ilibada;
  2. Não ter pendências junto às autoridades tributárias e previdenciárias;
  3. Ter conhecimentos de informática, particularmente sobre o uso de aplicativos de edição de texto.

Critérios de pontuação – Serão considerados os títulos de pós-graduação (lato sensu e stricto sensu) e a experiência docente e em elaboração e revisão de itens para exames em larga escala realizada pelo Inep. Para receber a pontuação atribuída aos títulos de pós-graduação, o docente, ao se inscrever, deverá anexar os comprovantes de titulação. A classificação obedecerá à pontuação obtida conforme os critérios, e aqueles com maiores pontuações terão prioridade na convocação. Todos os selecionados vão passar por uma capacitação, durante a qual serão repassadas as normas, os procedimentos e critérios técnicos requeridos na elaboração e revisão de itens para o BNI.

Enade 2018 – Nesta edição, o Enade vai avaliar os estudantes dos cursos que conferem diploma de bacharel nas áreas de administração, administração pública, ciências contábeis, ciências econômicas, comunicação social-jornalismo, comunicação social-publicidade e propaganda, design, direito, psicologia, relações internacionais, secretariado executivo, serviço social, teologia e turismo; e dos cursos que conferem diploma de tecnólogo nas áreas de comércio exterior, design de interiores, design de moda, design gráfico, gastronomia, gestão comercial, gestão da qualidade, gestão de recursos humanos, gestão financeira, gestão pública, logística, marketing e processos gerenciais.

Assessoria de Comunicação Social

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UOL EDUCAÇÃO

EDUCAÇÃO

Inscrições para o Enem 2018 abrem na segunda-feira (7)

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018 abrirá inscrições na próxima segunda-feira, dia 7 de maio. Os estudantes interessados em participar da principal avaliação do Brasil deverão se inscrever até o dia 18 do mesmo mês. A taxa será de R$ 82.

Todo o processo de inscrição será feito pela internet, no site oficial do Enem. Os estudantes deverão informar o número do CPF, um endereço de e-mail válido, um número de celular e cadastrar uma senha para ter acesso ao sistema de inscrições.

Os participantes deverão preencher ainda as informações pessoais, endereço, dados de escolaridade e socioeconômicos, local de prova e opção língua estrangeira (inglês ou espanhol). Também é necessário ter um documento de identidade pessoal e com foto.

É importante ter muita atenção na hora de registrar esses dados, pois algumas informações não podem ser alteradas posteriormente, como local de prova.

Pagamento

Ao fim da inscrição, o candidato que não for isento deve gerar o boleto da taxa de inscrição. O pagamento precisa ser feito até o dia 23 de maio em agências bancárias, casas lotéricas, internet banking ou agências dos Correios. Somente serão confirmadas as inscrições dos estudantes isentos ou que pagarem a taxa no prazo previsto.

Para o Enem 2018, o Inep recebeu os pedidos de isenção antes do período de inscrições, entre os dias 2 e 15 de abril. Confira o resultado dos pedidos de isenção no Enem 2018.

Provas do Enem 2018

As provas do Enem 2018 serão aplicadas nos dias 4 e 11 de novembro, dois domingos. Em ambos os dias os participantes terão que responder 90 questões objetivos, mas no primeiro domingo também tem prova de redação.

Dia 4/11: Ciências Humanas e suas Tecnologias; Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; Redação.

Dia 11/11: Ciências da Natureza e suas Tecnologias; Matemática e suas Tecnologias.

O primeiro dia de provas terá cinco horas e meia de duração, e o segundo cinco horas. As provas começarão às 13h30, horário de Brasília, mas os candidatos deverão chegar até as 13h.

A previsão é de que o gabarito oficial do Enem 2018 seja publicado três dias úteis após o segundo dia de provas. Já o resultado final, com o desempenho dos participantes no exame, é esperado para janeiro de 2019.

Com as notas do Enem 2018, os estudantes podem ingressar em instituições públicas por meio do Sistema de Seleção Unificada (SiSU). O exame também é usado em universidade privadas, oferecendo bolsas de estudos com o Programa Universidade Para Todos (ProUni) e financiando as mensalidades por meio do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Para mais informações, acesse o edital do Enem.

Estude no Brasil Escola

Você já pode ser preparar para o Enem 2018 com os conteúdos disponibilizados pelo Brasil Escola. Se ainda não se inscreveu em nosso canal no Youtube, ainda está em tempo. Além disso, o canal de videoaulas no site oferece diversos conteúdos que podem cair na prova. O Brasil Escola conta ainda com as Provas Anteriores e Correções Comentadas; Simulado; Banco de Redações; e um canal de Dicas.

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INTERCÂMBIO 

5 aplicativos muito úteis para estudantes internacionais

Apesar de ter se tornado um vício para pessoas de todas as idades, os aparelhos celulares podem se tornar uma ferramenta extremamente útil para os estudantes internacionais, se usados moderadamente e de maneira adequada. Existe uma variedade incrível de aplicativos tanto para iOS quanto para Android que te ajudará com diferentes aspectos da vida de estudante, desde produtividade e gestão de finanças até lazer e entretenimento.

Nós listamos alguns a seguir e esperamos que te ajude. Mas fique atento: alguns deles só estão disponíveis no exterior, então você só poderá baixá-los quando já estiver no seu destino de estudo!

  1. Estudos e produtividade

Tenha no seu celular um aplicativo de gravador de voz para gravar as suas aulas e ouvir os áudios em casa mais tarde. Geralmente, todo celular já vem com um app deste estilo, mas se não for o seu caso, você encontra várias opções simples e gratuitas para baixar, como o Gravador de Voz, SoundNote, Lecture Capture, ou o Gravador de Voz Fácil. Como você estudará em um idioma estrangeiro, esta é uma forma de treinar o seu listening e não deixar nada passar durante as aulas – se você não entendeu o que o professor disse na hora, pode escutar quantas vezes quiser em casa até entender. Mas  não se esqueça de pedir autorização ao professor antes de gravar a aula!

Aplicativos como o Office Lens permitem que você fotografe a lousa e já converta as fotos em arquivos de PDF, Word ou PowerPoint.

Outra necessidade mais básica é um bom app de dicionário, como o Dictionary.com, Merriam-Webster e Linguee, todos gratuitos. O MindMeister – Mapa Mental e miMind servem para ajudar nos estudos e apresentações da escola criando mapas mentais de diferentes formatos.

Encontre também um aplicativo de produtividade que melhor atenda às suas necessidades nos estudos. A oferta é grande: Aprovados – Gerencie Estudos; o STUDYBLUE, para estudar com cartões de memorização; My Study Life – School Planner, planejador para estudos, aulas, trabalhos e provas; Timetable; e muito mais. A medida que o seu semestre se aprofunda, você vai ser bombardeado com uma grande quantidade de trabalhos, lições de casa e provas; ter um desses aplicativos com certeza ajudará a se organizar, gerenciar o seu tempo e não se esquecer de nenhuma tarefa ou prazo de entrega.

Ah, e mais um aplicativo extra que será muito útil: o EasyBib gera a referência bibliográfica de qualquer material que você possa ter usado em seus trabalhos – site, livro, vídeo, revista, etc. –, assim você segue a norma corretamente e evita plágio citando suas fontes.

  1. Dinheiro e economia

Aplicativos como o Splitwise e Splittable (este apenas disponível no exterior) ajudam a dividir as despesas da casa entre os roommates, para quem for morar com mais pessoas no exterior. Eles acompanham os gastos individuais e em conjunto de todo mundo da casa e quanto um deve ao outro. E vocês podem dividir a conta em temas, por exemplo: aluguel, mercado e contas mensais. Adicione o valor da conta e divida igualmente entre os moradores da casa. É uma forma de manter um registro dos gastos coletivos, evitar dívidas e discussões e gerenciar o seu dinheiro. O Splittable, inclusive, permite que você divida as contas utilitárias entre vocês e já desconte o valor certo da conta bancária de cada um.

Tem também aplicativos que ajudam a economizar nas compras de supermercado, como o mySupermarket ou My Supermarket. Com eles, você monta sua lista de compras, compara preços entre os mercados mais próximos e pode fazer a compra online e agendar um horário para ser entregue em sua casa.

  1. Lazer e entretenimento

Vai sair com os amigos à noite? Tenha no seu celular um app de segurança: Circle of Six, bSafe e React Mobile, por exemplo, oferecem ferramentas como alarme de SOS, pedir para que alguém te acompanhe pessoalmente ou pelo aplicativo em suas caminhadas, compartilhar sua localização com pessoas que você selecionar, receber uma ligação falsa para te tirar de situações constrangedoras, pedir para alguém te buscar, etc.

O app WiseDrinking incentiva o consumo moderado de álcool. Você informa gênero, altura e peso, e o aplicativo calcula a porcentagem de álcool no seu corpo de acordo com a quantidade e o tipo de bebida que você consumiu, além de dar sugestões de segurança, dica do melhor momento para chamar um táxi e mapear o seu caminho para casa. O ponto negativo é que depende totalmente do usuário para fornecer as informações necessárias.

E para as pessoas que gostam de festa, o Party In My Dorm (ou WiGo), te permite organizar e acompanhar todos os eventos sociais e culturais que estão acontecendo na região, inclusive, seguir seus amigos para saber dos eventos que eles estão organizando ou irão participar.

  1. Locomoção e viagens

Vamos começar com um clássico bem conhecido: Uber. A maioria das grandes cidades internacionais tem transportes públicos muito eficientes, mas é bom ter o app no seu celular em casos de emergência, como voltar da balada de noite quando o metrô já não estiver mais funcionando, ou se precisar chegar em casa mais rápido e o seu ônibus estiver atrasado.

O Moovit é um aplicativo gratuito que acompanha o movimento do transporte público de 400 cidades do mundo, seja ônibus, trem e metrô, em tempo real por navegação GPS. Basta digitar para onde você quer ir e clicar em “Mostrar rotas” que o app te apresenta suas opções. Escolha a melhor para você e inicie o “Vamos”, o Moovit vai te acompanhar passo a passo, mostrando o que você precisa fazer a seguir, inclusive te alertar a hora de descer do ônibus/metrô.

O Citymapper tem uma proposta parecida com o Moovit, mas você pode escolher o meio de transporte que você quer encontrar, até mesmo Uber e táxi, ou visualizar mapas de onde você está. O app também é gratuito, a diferença é que ele funciona em cidades específicas do mundo, como Amsterdã, Berlim, Los Angeles, Vancouver, Estocolmo, Sydney, Singapura, Hong Kong, Seul e Tóquio.

E, é claro, não deixe de ter um aplicativo de GPS em seu celular, como o Waze e Google Maps, para te orientar em qualquer lugar do mundo.

  1. Bolsas de estudo

O GrantFairy (literalmente, Fada das Bolsas de Estudo) foi criado por um jovem britânico de 21 anos para reunir em um só aplicativo mais de 4.000 opções de bolsas de estudo e assistências financeiras oferecidas por organizações e universidades do Reino Unido. Você pode se inscrever em bolsas pelo próprio aplicativo!

O Canada Scholarship é uma versão semelhante do GrantFairy para oportunidades de bolsas de estudo no Canadá. Mas existem versões internacionais, como o Scholarship Finder e o Free Scholarship, que te dá acesso a um banco de dados global.

  1. Apps de sites oficiais de educação internacional

Não deixe também de ter no seu celular aplicativos essenciais para quem está passando pelo processo seletivo no exterior. Segue uma lista para você:

  • BBC Learning English: tem versões BBC News, para treinar listening, Conversação em Inglês, entre outras;
  • TOEFL Go!: aplicativo oficial de preparação para o exame de proficiência no inglês TOEFL;
  • IELTS Prep App: aplicativo oficial de preparatório para o IELTS do takeielts.org;
  • LearnEnglish: aplicativo oficial para aprender inglês com o British Council;
  • Common App OnTrack: aplicativo oficial do The Common Application, serviço central de inscrições em graduações dos Estados Unidos (que hoje em dia é usado também por instituições de outros países, como Canadá e China).

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CORREIO BRAZILIENSE

UNB 

Membros da comunidade universitária prestam homenagem a Ana Maria Fernandes

A Universidade de Brasília comunica o falecimento da professora Ana Maria Fernandes, do Departamento de Sociologia (SOL/Instituto de Ciências Sociais). A docente morreu nesta quarta-feira (2), vítima de câncer. O velório ocorre nesta quinta-feira (3), até as 14h, no cemitério Campo da Esperança. O sepultamento será após este horário.

Natural de Dores do Indaiá (MG), Ana Maria ingressou na UnB em 1974. Querida e admirada na comunidade científica, exerceu funções de relevo na Universidade de Brasília – onde era professora titular. Foi reitora em exercício (2001), decana de Pesquisa e Pós-Graduação (1997-2001), diretora da Editora UnB (2013-2016) e diretora do Centro de Pesquisa e Pós-Graduação em Estudos Comparados sobre as Américas (2004-2006), atualmente Departamento de Estudos Latino-Americanos (ELA/ICS). Nos últimos anos, atuava como pesquisadora associada sênior do Departamento de Sociologia.

Graduada em Ciências Sociais, Sociologia e Antropologia e com mestrado em Sociologia pela UnB, a docente fez doutorado na Universidade de Oxford (Inglaterra) e seu trabalho mereceu o prêmio de melhor tese da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (Anpocs). Ela fez estágio pós-doutoral no Massachusetts Institute of Technology (EUA). Em 2002, ganhou a comenda da Ordem Nacional do Mérito Científico, tornando-se membro da Grã-Cruz da ONMC em 2007.

Reitoria, unidades e colegas publicaram notas em homenagem a Ana Maria e em solidariedade aos familiares e amigos. O Departamento de Sociologia destacou a atuação da docente em várias frentes institucionais e lembrou de sua dedicação à institucionalização da unidade acadêmica. “Professora Ana Maria Fernandes, por onde passou, deixou admiradores. Nosso pesar é grande!”, afirmou o comunicado. A professora Fernanda Sobral, do Instituto de Ciências Sociais, escreveu texto dedicado à amiga, evidenciando sua trajetória de sucesso (veja íntegra abaixo).

A Editora UnB ressaltou que Ana Maria “se esmerou para manter sempre visível o nome da nossa Instituição”. No local, o expediente foi suspenso nesta quinta (3) e os servidores liberados para participar do velório e do sepultamento.

A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) também manifestou profundo pesar pela morte de Ana Maria, pontuando "sua valiosa contribuição como membro da Comissão dos 70 anos da SBPC, que organiza as atividades comemorativas do septuagenário da entidade em 2018".

Confira a íntegra da homenagem da professora Fernanda Sobral a Ana Maria Fernandes:

Ana Maria Fernandes, amiga, colega e guerreira,

Conheci Ana quando cheguei a Brasília em 1972 para fazer o Mestrado em Sociologia. Estudávamos juntas eu, ela e Regina Bruno. Ela, já com uma filha bebê (Karla), e eu e Regina, ainda sem essas responsabilidades, mas com muito estudo pela frente. Desde essa ocasião, nunca mais nos separamos, com exceção do período em que ela esteve em Oxford e eu em Paris. Posso dizer, como amiga, que partilhamos muitos momentos felizes e alegres, muitos deles regados com um bom vinho, mas também nos apoiamos em momentos difíceis.

Como colega, gostaria de ressaltar que Ana foi uma construtora de instituições, seja o Departamento de Sociologia e seu programa de pós-graduação, seja o Decanato de Pesquisa e Pós-Graduação, seja o antigo CEPPAC, hoje ELA. A Diretoria da Editora da UnB foi a sua última missão, tão bem realizada.

Na SBS, foi sua vice-presidente nas duas gestões de Tom Dwyer entre 2006 e 2009 e participou também da diretoria da ANPOCS, dando a sua grande contribuição à institucionalização das Ciências Sociais brasileiras.

Sua tese de doutorado sobre “A construção da Ciência e a SBPC” recebeu o prêmio de melhor tese de doutorado pela ANPOCS. Mas a SBPC não foi apenas seu objeto de estudo. Também participou ativamente da história desta entidade. Foi secretária regional da SBPC no Distrito Federal, no período de estruturação de criação da Fundação de Amparo à Pesquisa do DF. Entre 2001 e 2003, foi vice-presidente da SBPC, durante a gestão da presidente Glaci Zancan, e, de 2003 a 2005, foi secretária, na gestão do presidente Ennio Candotti. Nos últimos meses, foi membro da Comissão dos 70 anos da SBPC, que comemora essa data junto com a sua querida associada.

Acompanhei de perto sua luta contra o câncer, da mesma forma que acompanhei sempre a sua luta pela ciência. Ana era uma guerreira.

Amiga, a luta pela ciência continua, mas descanse agora em paz.

Profª Fernanda Sobral

Pesquisadora Associada Sênior da UnB

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EDUCAÇÃO

Alunos do DF recebem o projeto Astronomia sobre Rodas

Estudantes do Distrito Federal podem participar de um projeto permanente (inédito) do planetário digital intitulado Astronomia sobre Rodas, que consiste em levar ao conhecimento dos alunos conteúdos sobre galáxias, estrelas e sistema solar. Nesta quarta-feira, 2, foi a vez da Escola Classe 6 de Taguatinga Norte (EC 6). Em 17 de abril, foi inaugurada, em Taguatinga Norte, a Unidade Móvel de Ciências que abriga o Astronomia sobre Rodas. A Escola Classe do P Norte, no Sol Nascente, que tem cerca de 660 estudantes, foi a primeira receber o projeto.

Imagine estar dentro do sistema solar? É essa a sensação que os alunos têm ao entrar no planetário inflável, montado no pátio da escola. Dentro desse ambiente divertido, eles assistiram ao vídeo sobre as características de todos os planetas. A iniciativa, que também é uma forma de apoiar professores que utilizam ferramentas que podem despertar a curiosidade em estudantes a viver a ciência de modo prático, é do Serviço Social do Comércio do Distrito Federal (Sesc/DF) em parceria com todas as escolas públicas do DF.

Stephany Silva, 7 anos, está no 2°ano do ensino fundamental e não escondeu a emoção ao entrar pela segunda vez em um planetário. “Aprendi bastante sobre o clima dos planetas. Marte, por exemplo, é seco e o mais interessante é que alguns não têm água. Eu não sabia disso”, conta. Benjamin Ribeiro, 7, estuda na mesma classe que Stephany e disse que ficou bastante emocionado  ao assistir ao vídeo projetado.“Quando eu vi os planetas no teto do planetário achei que fossem de verdade. Nunca tinha visto nada parecido”, garante.

Delúzia Leão, professora das séries iniciais, afirma que a proposta é uma oportunidade para estudantes que não têm condição financeira de visitar o planetário de Brasília. “Esse projeto contribui para o desenvolvimento na aprendizagem de todos os alunos. Além disso, é importante para que eles possam ver, na prática, tudo o que aprenderam na teoria sobre o sistema solar”, explica. Demetrius Santos, um dos coordenadores do Astronomia sobre Rodas, concorda. “O público que frequenta escolas públicas muitas vezes não tem  recursos para pegar um transporte e ir até o centro de Brasília para visitar o planetário, por exemplo. Estamos tentando democratizar esse acesso ao conhecimento científico”, salienta

A coordenadora da Unidade de Gestão e Ações de Sustentabilidade do Sesc/DF, Patrícia Souza afirma que, além do Astronomia sobre Rodas, o Sesc dispõe de duas salas de ciências, nas quais qualquer escola pode agendar uma visita. “Nesse espaço, discutimos diversos temas como energia, mudanças climáticas, recursos hídricos, entre outros. Buscamos trabalhar de formas dinâmica e divertida”, disse.

Joseny Lopes, coordenadora do ensino fundamental, explica que as turmas do terceiro, quarto e quinto anos já estudam o sistema solar."Então, a possibilidade de receber na escola o planetário do Sesc é uma iniciativa excelente até pelas dificuldades que enfrentamos para levar nosso alunos ao Planetário de Brasília”, disse.

Esta foi a primeira vez que a professora do 1° ao 5° ano, Sângeles Caldas entrou em um planetário. “Nunca visitei um por falta de oportunidade e a experiência foi ótima. É muito importante que parcerias como essas continuem a serem feitas”, finaliza.

Além das sessões de planetário, o projeto contará com oficinas, workshops, palestras e atividades complementares. Nesta quarta-feira, por exemplo, alunos participaram de uma oficina em que aprenderam sobre a distância entre um planeta e outro.

Qualquer escola interessada em receber o planetário deve entrar em contato pelo telefone (61) 3451-9119/9113/9133 ou por meio do preenchimento do formulário disponível.

*Estagiária sob a supervisão de Ana Sá

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GLOBO.COM

FINANCIAMENTO

Fies prorroga para 23 de maio prazo de pré-seleção da lista de espera

Foi prorrogado para 23 de maio o prazo de pré-seleção da lista de espera do Fies, o Fundo de Financiamento Estudantil.

Inicialmente, a data final seria em 25 de abril. No entanto, o Ministério da Educação (MEC) anunciou, na tarde desta segunda-feira (30), que prorrogaria por mais um mês o prazo para as instituições pré-selecionarem os estudantes.

Uma vez selecionado, o estudante só poderá confirmar a contratação do financiamento após a complementação das informações no site do Fies. Cada estudante tem um prazo de até três dias úteis para fazer a complementação.

Poderão ser financiados os cursos de graduação com conceito maior ou igual a três no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), ofertados pelas instituições de ensino superior participantes do Fies.

Modalidades do Fies

O novo Fies tem duas modalidades:

    Fies: Candidatos cuja renda familiar per capita seja de até 3 salários mínimos. Nesse tipo de financiamento, o pagamento será feito com juros zero. Caso o estudante se encaixe nessa faixa de renda, só poderá participar do P-Fies se não houver vaga para o curso desejado na primeira modalidade.

    P-Fies: Candidatos cuja renda familiar per capita esteja entre 3 e 5 salários mínimos. Nessa modalidade, o financiamento é feito por condições definidas pelo agente financeiro operador de crédito (banco).

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OPINIÃO

Criador da série 'Merlí' critica pouco espaço da filosofia nas escolas.

O amor não correspondido, o relacionamento complicado com os pais, o medo de se assumir homossexual, a dificuldade de conciliar estudo e trabalho: problemas universais da adolescência são retratados na série "Merlí", exibida na emissora TV3, da Catalunha, e disponível no Brasil pela Netflix. Quem ajuda os jovens a lidar com os próprios conflitos é o personagem que dá nome à obra: um professor que usa a aula de filosofia na escola pública para incitar a reflexão e revolucionar os valores vigentes no colégio, nas famílias e no país.

Cada episódio leva o nome de um pensador, apresentado por Merlí (Francesc Orella) aos alunos: Foucault, Aristóteles, Platão, Maquiavel. Eles e outros 22 filósofos são o fio condutor para discutir noções como liberdade na adolescência, privacidade nas redes sociais, tolerância e preconceito.

Em entrevista ao G1, o criador da série, Héctor Lozano, defende a filosofia como um elemento essencial na escola. Critica o fato de, no Brasil, o documento que vai nortear o que será ensinado no ensino médio – a chamada Base Nacional Comum Curricular (BNCC) – colocar o tema como algo a ser apresentado apenas de forma interdisciplinar. Só português e matemática serão disciplinas obrigatórias, caso o documento seja aprovado pelo Conselho Nacional de Educação (CNE).

“Isso acontece em muitos países. A política tende a discriminar a filosofia e isso é uma pena. É a filosofia que vai formar cidadãos maduros, com critério, capacidade de questionar”, afirma Lozano.

“Talvez seja isso o que interessa: querem que fiquemos adormecidos, como Merlí diz na série”, completa o criador da obra.

Ele conta que, na Catalunha, a disciplina não é exigida no exame que seleciona candidatos para universidades. “Mesmo assim, ela não vai morrer. É impossível matar algo que começou há mais de 2.500 anos”, diz.

Lozano ressalta também a importância da filosofia em tempos de smartphone. “As redes sociais são imediatistas, deixam a gente sem tempo para o pensamento, para a espera. É um atropelo constante”, afirma. “O ritmo da filosofia é outro. Como Merlí mostra, é possível viver nos dias atuais com momentos de reflexão.”

O nascimento da série

A ideia de criar uma série que aborde a filosofia na escola teve como inspiração um professor de literatura. Amigo de Lozano, ele havia cuidado de um aluno com agorafobia - transtorno em que o paciente tem ataques de pânico em determinada situação, como ao sair na rua. O docente ia visitá-lo todos os dias em casa, até conseguir fazer com que o jovem voltasse a frequentar a escola. Na ficção, Merlí busca fazer o mesmo com um de seus alunos.

“Eu estava farto de séries que apresentam jovens como pessoas infantis, que só querem sexo e festa. Eles são muito mais que isso e é o que Merlí mostra”, diz Lozano. “Usar a filosofia para retratar os conflitos adolescentes me permite falar de qualquer tema, porque ela está em tudo.”

Para conseguir transmitir informações corretas sobre os filósofos apresentado nos episódios, Lozano recebeu ajuda de um especialista. A partir dos conflitos de cada personagem, foi possível buscar um pensador cujos preceitos se relacionassem com o tema.

A linguagem descontraída dos jovens foi uma contribuição do elenco – formado por atores que têm por volta de 20 anos. “Fiquei prestando atenção neles durante os ensaios”, conta Lozano. “Os adolescentes ficam com o pensamento em mil lugares de uma vez. Por isso mesmo, percebi como é difícil transmitir conhecimento para essa geração. Admiro os professores”, conclui.

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FOLHA.COM

OPINIÃO

A matemática deve estar sempre presente  

Acho que para mim a matemática sempre existiu.

Aos cinco anos de idade, andava de mãos dadas com minha mãe, que também foi minha primeira professora. Ela para por instantes na praça da pequena aldeia onde morávamos, em Portugal, para me ensinar a ver as horas no relógio da igreja.

Era uma manhã fria mas ensolarada, e eu ainda lembro as explicações sobre o ponteiro grande e o pequeno.

Por essa altura também, meu pai chega com uma frase de efeito: “Afinal de contas, 7 cigarros são 14 pontas!” Não significa nada, mas serve de motivo para descobrirmos juntos que “6 cigarros são 12 pontas” etc. Depois de “1 cigarro são 2 pontas” pergunta, capciosamente: “então meio cigarro é uma ponta só?”. Sorri, ao ver que o filho não cai fácil assim.

Pais são fundamentais, professores também. Dei sorte de ter tido bons professores de matemática. Foram cinco, começando com minha mãe, e recordo cada um deles.

No ensino médio, a professora D. Maria da Glória me deu de presente o livro “Métodos matemáticos para as ciências físicas”, do francês Laurent Schwartz.

Não entendi muita coisa, mas fiquei fascinado com o método dele para “derivar funções que não podem ser derivadas”. Mesmo sem saber, ainda, que esse trabalho rendera a Schwartz a medalha Fields, a premiação mais cobiçada da matemática.

A paternidade também é uma chance para redescobrir o mundo pelos olhos de outros. Um destes dias a minha filha chegou em casa fascinada: “Sabia que em inglês A tem som de E, E tem som de I e I tem som de A? É um triângulo, papai!”

Poucos virão a ser matemáticos profissionais. Mas, para todos, a matemática precisa estar presente, em menor ou maior grau, como condição de cidadania e realização. Por isso é tão importante popularizarmos a matemática na nossa sociedade, ainda tão desconhecedora de sua importância e seus encantos.

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OPINIÃO

Pesquisador vê tropeços ao atribuir nota ruim em matemática à sociologia

Avaliar os resultados de políticas públicas é fundamental, mas os pesquisadores que se dedicam a isso devem estar atentos a questões sociais complexas que podem não caber em seus modelos estatísticos.

Para o economista Ernesto Martins Faria, 30, que faz esse alerta, um estudo de pesquisadores do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), que avaliou o impacto da inclusão obrigatória de filosofia e sociologia em todos os anos do ensino médio, tropeçou em limites dessa natureza que afetam suas conclusões.

A pesquisa de Adolfo Sachsida e Thais Waideman Niquito, que deverá ser publicada em breve, concluiu que a reorganização curricular provocada, a partir de 2009, por essa legislação levou a uma piora no desempenho dos alunos—principalmente os de baixa renda— em matemática.

O trabalho, cujos resultados foram noticiados pela Folha, analisou os resultados de formados antes e depois da mudança, no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) de 2009 e 2012.

Na opinião de Faria, um dos problemas é que mudanças no Enem em 2009 e novidades surgidas no período —como a ampliação do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil)— podem ter causado impacto no desempenho dos alunos.

Sachsida afirma que o debate é bem-vindo, mas que as limitações apontadas por Faria foram contempladas pelas metodologias usadas: “Fizemos testes que tentaram levar essas variáveis em conta e usamos métodos adotados mundialmente para avaliar o efeito de políticas públicas”.

“Nada impede, porém, que essa questão e outras —como o ponto de que filosofia e sociologia podem trazer conhecimentos não capturados pela nota do Enem— sejam avaliadas por outros pesquisadores”, afirma Sachsida.

Faria, que faz doutorado em educação na Universidade de Coimbra e comanda o Iede (Portal Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional), deu entrevista à Folha sobre essas ponderações e prepara uma análise sobre o assunto com a pesquisadora Raquel Guimarães, da Universidade Federal do Paraná.

O que você acha dessa pesquisa? 

Acho que ela está dentro de uma questão maior que é como pesquisadores que trabalham com métodos quantitativos analisam grandes temas sociais. Em economia e estatística, há ênfase nos métodos e na busca por aperfeiçoá-los e há uma crença de que, se atendidos certos pressupostos, eles dão conta de analisar várias questões.

Isso em parte é verdade, mas tem um tipo de conhecimento que exige um aprofundamento para ver se de fato aquele pressuposto é válido.

Esse estudo entrou numa complexidade muito grande que talvez os autores desconheçam. Eles analisaram dados da base do Enem, que é muito problemática, principalmente por ser avaliação optativa, o que dificulta fazer comparações ao longo do tempo. Mas também por mudanças importantes que aconteceram em 2009, dentro do período que eles analisaram.

Os autores mencionam essas questões como ressalvas, mas defendem que as conclusões são robustas apesar delas. Você discorda? 

Eles abordam pouco no texto. Podem ter ocorrido grandes mudanças no perfil dos alunos justamente nos anos que eles analisaram. Então, há coisas que poderiam influenciar os resultados que não estão lá, como as características dos alunos que não se consegue observar num questionário.

A motivação é um exemplo. O modelo que eles utilizaram pressupõe que os alunos que eles consideram impactados pela mudança curricular (o grupo tratamento) e aqueles que não foram impactados (o grupo controle) teriam tido uma tendência de desempenho semelhante se ela não tivesse acontecido. Mas esse é o tipo de pressuposto que eles não teriam como garantir por causa da adoção no Enem de 2009 da TRI (Teoria da Resposta ao Item), método que garante a comparabilidade dos resultados. Ou seja, eles não tinham histórico para comparar tendências.

Além disso, não está claro por que eles consideram que o choque provocado por essa política foi mais importante do que outros que ocorreram no período como a introdução do Sisu (Sistema de Seleção Unificada) e do Fies.

O Sisu e o Fies podem ter atraído bons alunos para fazer o Enem ao aumentar suas chances de conseguir uma vaga. E talvez, por causa dessas mesmas oportunidades, a escola tenha passado a incentivar mais os alunos de baixo desempenho do que antes a fazer o Enem. São fatores que podem ter impactado.

Quais são os desafios de avaliar política pública? 

A importância de avaliar os programas e pensar políticas públicas a partir de evidências é inegável. Mas, no Brasil, apesar de já termos muita informação, sua sistematização, principalmente se saímos dos grandes centros, é bem pobre.

Outra questão importante é falar que não se pode fazer uma política pública sem evidência de impactos. A gente precisa avaliar da melhor forma os caminhos a serem seguidos. Se essa melhor forma for uma evidência de causa, melhor dos mundos, mas nem sempre vai ser possível.

Pesquisas indicam que pequenas alterações na rotina escolar, como ordem das aulas, podem afetar a aprendizagem. A inclusão de disciplinas também poderia gerar efeitos inesperados? 

Sim, e é uma hipótese relevante a ser testada. Mas as duas modelagens que o estudo testou não conseguiram avaliar bem essa questão. Tem muitos estudos ligados ao número de horas aula e o impacto que isso tem na aprendizagem. Outra questão é qual o tempo gasto, de fato, para aprendizagem.

Quando pensamos ensino médio no Brasil, o grande número de disciplinas é um problema. Só que o tipo de estratégia que tem que usar não entra só em aspectos objetivos de dados, demanda um tipo de entendimento de como é a dinâmica de sala de aula.

O excesso de disciplinas está sendo corretamente abordado pela proposta de reforma do ensino médio? 

Acho que não abrir mão de português e matemática em todos os anos é positivo. Embora tenhamos que caminhar para a flexibilização, nosso alto percentual de alunos que chega no primeiro ano sem a base da base faz com que o ensino médio acabe cumprindo um pouco esse papel de garantir um nível mínimo de aprendizagem.

A ideia dos itinerários é interessante. Mas acho que a gente deveria já começar a pensar e desenhar sua implementação, principalmente com foco em fortalecer as diretorias regionais de ensino.

A flexibilização cria um leque de possibilidades muito grande no ensino médio, seja em inovação ou em

ofertas mais interessantes para os alunos.

Mas cria um leque de desafios muito maior também, de contratação de profissionais, de identificar problemas, de perceber logo “olha, ali quem dá sociologia não tem a mínima base para dar aula de sociologia”, como troca esse profissional e que tipo de estrutura a escola deve ter se ela quer ofertar um ensino técnico.

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Clipping da educação, encaminhado pela Diretoria de comunicação social do IFG, todas as sextas.

 

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