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Curso de Filosofia Africana

Câmpus Uruaçu encerra o primeiro dia do Curso de Filosofia Africana

Publicado: Quinta, 24 de Agosto de 2017, 17h55 | Última atualização em Terça, 04 de Janeiro de 2022, 13h50

Programação do curso continua nos dias 25 e 26, aberta à comunidade

Nesta quinta-feira, 24, o Câmpus Uruaçu iniciou as atividades do Curso de Filosofia Africana: Experiência e Encantamento. O curso recebeu 130 participantes no primeiro dia, entre servidores e alunos do Câmpus Uruaçu, assim como professores e alunos de instituições de ensino médio e superior da região. O evento é realizado com apoio da Comissão Permanente de Políticas da Igualdade Étnico-Racial (CPPIR).

A inauguração do evento foi realizada pelo Diretor-Geral do Câmpus Uruaçu, professor Leonne Borges Evangelista, a Chefe do Departamento de Áreas Acadêmicas, professora Andreia Alves do Prado, a Gerente de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão do câmpus, professora Christiane Alvarenga Rocha Santos, e a presidente da Associação Quilombola João Borges Vieira, senhora Domingas Gouveia de Carvalho.

A cerimônia também contou com a presença do Diretor da UEG - Câmpus Uruaçu, professor Edson Arantes Júnior, e o representante da Faculdade Serra da Mesa (Fasem), professor Marco Aurélio Silva Esteves.

 

 Confira a programação do Curso de Filosofia Africana

Atividades

Na parte da manhã, o convidado da Universidade Federal da Bahia, professor Dr. Eduardo David de Oliveira, ministrou a palestra Ética e estética na perspectiva da filosofia africana e afro-descendente no Brasil. O professor é referência no campo de pesquisa de culturas africanas e relações inter-étnicas, com diversos livros publicados sobre o assunto, entre eles Filosofia da Ancestralidade: corpo e mito na filosofia da educação brasileira. Ele participará de nova palestra amanhã, 25, com o tema Encantamento e poética no horizonte das tradições negras.

As atividades vespertinas começaram com uma Atividade Corporal, sob a perspectiva da ancestralidade africana do corpo. Os exercícios, propostos pelo professor Dr. Eduardo David, promovem o reconhecimento do próprio corpo num perfil étnico-racial.

Logo em seguida, foi realizado o segundo destaque do dia, a oficina Representação, ludicidade e infância negra – Oficina de Desenho, com o professor convidado da Universidade Federal Rural do Rio Janeiro (UFRRJ), Dr. Renato Noguera dos Santos Júnior. O professor é pesquisador da história e cultura afro-brasileira, africana e indígenas, e é autor do livro Era uma vez no Egito, obra infanto-juvenil sobre a filosofia africana antiga, trazendo debates e interpretações de textos de filósofos como Ptah-Hotep e Amon-Em-Ope.

As atividades do Curso de Filosofia Africana para o dia 24 foram encerradas com uma Experiência de Gastronomia Afro-brasileira: Acarajé, em que os participantes puderam degustar e conhecer melhor o prato típico Acarajé. A programação do evento continua nos próximos dias 25 e 26, e é aberto à comunidade.

 

CPPIR

O Curso de Filosofia Africana: Experiência e Encantamento é promovido pela Comissão Permanente de Implementação de Políticas de Igualdade Étnico-raciais (CPPIR), e já está em sua segunda edição no IFG - Câmpus Cidade de Goiás. Com o 3º Encontro de Culturas Negras previsto para novembro, no Câmpus Uruaçu, a capacitação busca preparar os servidores do câmpus e a comunidade, de acordo com os objetivos do plano de trabalho da CPPIR, que são "formular, coordenar, articular e acompanhar a efetivação das políticas e diretrizes institucionais para a promoção da igualdade étnico-racial e defesa dos direitos humanos."

Segunda uma das coordenadoras da CPPIR, professora Ádria Borges, o Instituto Federal de Goiás cumpre um papel crucial de possibilitar a compreensão da importância do respeito ao outro, em sua diversidade cultural. Segundo ela, a CPPIR demonstra a preocupação da instituição e seus integrantes para que as questões étnicorraciais não sejam silenciadas dentro do ambiente institucional.

"Em um contexto de diversidade étnico-racial, não podemos permitir a naturalização das desigualdades sócio-econômicas. Para dar passos significativos no combate de práticas perversas de exclusão, temos que iniciar reconhecendo que o combate a muitas questões que assolam nossas relações atualmente, foram ignoradas em vários espaços de aprendizagem e agora temos o desafio de romper com o enciclopedismo e o conteudismo, e ser eficaz (deveria ser) no combate a práticas inferiorizantes, excludentes, de negação e silenciamentos acerca das diversas identidades", defende a professora.

A CPPIR é constituída por representantes de 12 câmpus do IFG, entre estudantes, docentes e servidores técnico-administrativos, além de representantes da comunidade externa, todos eleitos em 2016. Sob a coordenação das professoras Ádria Borges (Câmpus Cidade de Goiás), Jaqueline Pereira de Oliveira Vilasboas (Aparecida) e Camila Leopoldina dos Santos (Jataí), intencionam oferecer o Curso de Filosofia Africana nos demais câmpus do IFG.

 

 Coordenação de Comunicação Social/Câmpus Uruaçu.

 

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