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Projeto destaca importância das vacinas e do uso de máscaras em nova fase crítica da pandemia

Série de vídeos com informações sobre a Covid-19 está sendo publicada no canal do Câmpus Inhumas no YouTube

  • Publicado: Terça, 23 de Fevereiro de 2021, 17h39
  • Última atualização em Sexta, 23 de Abril de 2021, 16h02

 

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   A infectologista Josela Pacheco no primeiro vídeo da série

Com o aumento do número de casos de Covid-19 no país, o elevado número de mortes e o crescimento de movimentos antivacina neste momento em que vivemos uma segunda onda da pandemia do novo coronavírus, um projeto de extensão do Câmpus Inhumas do Instituto Federal de Goiás pretende levar informações à comunidade por meio de uma série de vídeos, acessíveis também na Língua Brasileira de Sinais (Libras).

O Projeto (In) Formação - Conversando sobre Covid-19 teve seu primeiro vídeo publicado ontem, 22 de fevereiro, no canal do IFG-Câmpus Inhumas no YouTube. "No final do ano passado, a Gerência de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão (Gepex) e a Coordenação de Assistência Estudantil (CAE) pensaram em atividades com os estudantes para acompanhá-los nesta fase mais crítica da segunda onda de Covid-19. Nas últimas semanas, vimos que o sistema de saúde corre o risco de entrar em colapso, com praticamente todos os leitos ocupados. Além disso, as notícias citam um crescimento do movimento antivacina, o que é muito preocupante", explica a professora Lorenna Silva Oliveira Costa, gerente da Gepex. 

Informações confiáveis

Os sete vídeos previstos no projeto, segundo a professora, são uma forma de combater as fake news e de propagar informações confiáveis. "Além de falar sobre os sintomas, queremos orientar sobre como e onde as pessoas devem procurar ajuda no sistema de saúde e conscientizar que a vacinação é fundamental para vencermos a pandemia", afirma.   

"Precisamos reforçar para toda a comunidade que vacinas salvam vidas! Além disso, a eficácia das medidas de prevenção tem comprovação científica."

Além da professora Lorenna, as servidoras do Setor de Saúde do câmpus, que é ligado à CAE, Josela Palmeira Pacheco (médica) e Cátia Peter Alves de Lima Gomes (técnica de enfermagem) estão diretamente envolvidas no projeto. Da mesma forma, as servidoras Thaysa dos Anjos Silva Romanhol (docente) e Cristiana Ferreira Franco (tradutora/intérprete de Libras) participam para que os vídeos sejam acessíveis à comunidade surda. A edição do material está sendo feita pelo servidor Gabriel José Vital dos Reis (técnico em audiovisual).    

Máscara

A infectologista Josela comenta que existe a preocupação real de um colapso no sistema de saúde. "A segunda onda de Covid-19, que estamos vivendo agora, está pior que a primeira. E o sistema de saúde em nosso Estado está muito próximo do colapso, basta acompanhar os dados sobre internações e infectados. Precisamos reforçar para toda a comunidade que vacinas salvam vidas! Além disso, a eficácia das medidas de prevenção tem comprovação científica. O distanciamento social e o uso correto de máscaras reduzem muito a chance de transmissão de Covid-19. São medidas simples e de extrema importância para toda a população", destaca.   

O primeiro vídeo, já disponível no canal do câmpus no YouTube, traz dados deste mês sobre a pandemia no Brasil e em Goiás, e ainda fala sobre contágio e formas de prevenção da doença. Os próximos vídeos abordarão temas como: funcionamento das vacinas (dados históricos, biológicos e clínicos), testes diagnósticos, a evolução da doença, o fato de ter um paciente em casa com Covid-19, prevenção e cuidados durante a pandemia. 

A professora Lorenna conta que, além da produção dos vídeos, o projeto prevê a realização de lives com informações sobre a pandemia, com relatos de pessoas que tiveram a Covid-19 ou que acompanharam parentes próximos com a doença e de profissionais da linha de frente no sistema de saúde. "Também vamos criar um contato específico de WhatsApp para que o Setor de Saúde possa orientar os estudantes sobre casos de Covid-19. Infelizmente, estamos vendo jovens chegando aos serviços de saúde em Inhumas depois de terem tomado medicamentos que não têm eficácia comprovada em relação à doença. A desinformação ainda está muito grande e num período extremamente crítico", afirma.

Acesse o canal do IFG-Câmpus Inhumas no YouTube.

 

 Coordenação de Comunicação Social do Câmpus Inhumas.

  

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