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REFORMA AGRÁRIA

Câmpus recebe pela quarta vez atividades do JURA

Publicado: Terça, 14 de Maio de 2019, 14h48 | Última atualização em Terça, 14 de Maio de 2019, 14h48

Evento discute sobre a reforma agrária, agricultura familiar, alimento saudável e direitos humanos

Palestrantes trataram sobre a produção sustentável e sobre o desperdício de alimentos
Palestrantes trataram sobre a produção sustentável e sobre o desperdício de alimentos

O Câmpus Senador Canedo do Instituto Federal de Goiás promoveu na sexta-feira, 10, pela quarta vez consecutiva, atividades da VI Jornada Universitária em defesa da Reforma Agrária (JURA). O evento tem como objetivo refletir sobre os fatores que dificultam a reforma agrária e fomentar o diálogo a cerca da importância da agricultura familiar, do alimento saudável e dos direitos humanos. As atividades foram realizadas na Biblioteca Municipal Arlete Tenório Castro e contou com a presença dos estudantes dos cursos técnicos integrados em Automação Industrial, em Mecânica e em Refrigeração e Climatização e do curso superior em Engenharia de Produção.

A oficina “Da alimentação ao império agroalimentar” foi iniciada pela professora do Câmpus Rubia Pinheiro. Aos presentes, ela perguntou: como alimentar os mais de 7 bilhões de habitantes sem destruir o planeta? Em 2090, seremos 11 bilhões? Falta alimento, recurso ou espaço? A verdade, disse, é que produzimos alimentos em excesso, no entanto, o desperdício é enorme. “Então, o desafio atual e futuro é: produzir sem destruir e diminuir o desperdício”, revelou.

A professora demonstrou também que a produção mundial de alimentos é suficiente para suprir a demanda alimentícia de 12 a 14 bilhões de pessoa. “Só para se ter uma ideia, a perda e o desperdício somam mais da metade da colheita mundial de cereais”, exemplificou. Rubia afirmou também que o Brasil está entre os países que maior desperdiçam alimentos, com perda média de 30%. “É urgente a redução do desperdício”, ressaltou.

Coube ao Engenheiro Ambiental André Baleeiro falar sobre o produzir sem destruir. Ele começou por diferenciar a monocultura dos sistemas agroflorestais. A monocultura é caracterizada pelo latifúndio, transgenia, uso maciço de fertilizantes, agrotóxico e por maquinário. “A consequência dessa combinação é a desigualdade social, contaminação dos rios desertificação do solo, superpragas e outros”, contou.

No sistema de agroflorestal procura-se conciliar as plantas a partir do seu ciclo de produção, obedecendo a dinâmica da floresta. “Sempre haverá produção, não há vazios produtivos, como ocorre na monocultura”, explicou. Além disso, André disse que esse sistema utiliza muita mão-de-obra, tem baixo consumo de água e maquinário, alta renovabilidade e alto rendimento dos meios utilizados. “Assim, é possível sim produzir de uma maneira sustentável, e o melhor caminho é estudar, reproduzir e incrementar os processos naturais.

Reforma Agrária

A segunda atividade programada aconteceu durante à noite de sexta-feira, 10, também na Biblioteca Municipal. O Professor do Câmpus Senador Canedo, Rodrigo Magalhães, a jornalista, Doutora em Geografia e Diretora da Faculdade de Informação e Comunicação da Universidade Federal (FIC/UFG), Angelita Lima, e o representante do Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Gilvan, Rodrigues, debateram sobre a “Organização da luta pela reforma agrária”.

 

Coordenação de Comunicação Social/Câmpus Senador Canedo.

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