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IFG ofertará "Formação para Docência e Gestão em Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola”

Publicado: Sexta, 13 de Dezembro de 2024, 13h07 | Última atualização em Sexta, 13 de Dezembro de 2024, 13h08

Inscrições estão abertas e a ação integra Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola

O Instituto Federal de Goiás (IFG) é uma das instituições participantes e ofertará o curso de extensão “Formação para Docência e Gestão em Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola”, que é uma iniciativa da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão/Diretoria de Políticas de Educação Étnico-Racial e Educação Escolar Quilombola, do Ministério da Educação; da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior/Diretoria de Educação a Distância; e da Universidade Federal de São João Del-Rei (UFSJ).

O curso de Formação em Educação Para as Relações Étnico Raciais e Educação Quilombola, destina-se aos professores da Educação Básica em exercício nas redes municipais, estadual e federal de ensino do Estado de Goiás. A formação é uma ação do Eixo 03 da Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola – PNEERQ, instituída pela Portaria nº 470, de 14 de maio de 2024, e visa fomentar o letramento racial de profissionais que atuam na Educação Básica, além de promover o desenvolvimento de conhecimentos, saberes e práticas pedagógicas que valorizem tradições, culturas e línguas ancestrais ligadas à presença negra e quilombola.

O marco legal do curso está na Lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003, alterada pela Lei 11.645. Essa lei a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Essa alteração inclui a obrigatoriedade da temática 'História e Cultura Afro-Brasileira' no currículo oficial da rede de ensino, atuando como uma política afirmativa para abordar as questões étnico-raciais e da Educação Escolar Quilombola na Educação Básica da rede pública brasileira.

Curso

Com uma carga horária total de 120 horas e uma oferta inicial de 150 mil vagas, somando-se as vagas a serem ofertadas por todas as instituições participantes no país, o curso será oferecido inteiramente a distância, com tutorias online, incluindo encontros síncronos para a troca de experiências entre os cursistas. As aulas começarão em março de 2025.

A formação é composta por quatro módulos, com foco na Educação Antirracista e Quilombola: Panorama Étnico-Racial e Quilombola Brasileiro; Culturas e Territorialidades; Educação Antirracista na Prática; e Gestão Democrática para a Diversidade. Cada módulo discutirá temas como a criação de Projetos Políticos Pedagógicos (PPP) que integrem práticas antirracistas nas escolas e que visem a transformação das relações no ambiente escolar.

Entre os objetivos está a formação de profissionais para implementar práticas pedagógicas que valorizem tradições, culturas e línguas ancestrais afro-brasileiras e quilombolas; a criação de um ambiente escolar mais inclusivo, fortalecendo a implementação do ensino de histórias e culturas africanas, afro-brasileiras e indígenas, conforme o Artigo 26A da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB); e o desenvolvimento de projetos educacionais antirracistas e promover a educação em igualdade racial.

Como se inscrever

As inscrições para o Curso de Formação em Educação Para as Relações Étnico Raciais e Educação Quilombola são gratuitas. O módulo específico da primeira turma do curso terá início na segunda semana de março de 2025. O Evento de apresentação do curso ocorreu no dia 05 de dezembro, de forma remota, com transmissão simultânea no Youtube. O curso será ofertado na modalidade de Educação a Distância e não haverá aulas presenciais.

O curso será oferecido também pelo IFG, em parceria com a Universidade Aberta do Brasil (UAB) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior- CAPES. Todas as informações referentes a este processo seletivo estão disponíveis no endereço eletrônico: http://selecao.ifg.edu.br/site/selecao2.php?codigo=2542&situacao=A&tipo=ead .

Documentos

As inscrições para a oferta do IFG serão realizadas somente via Internet, no endereço eletrônico: http://selecao.ifg.edu.br/site/selecao2.php?codigo=2542&situacao=A&tipo=ead, conforme cronograma estabelecido neste Edital, mediante os seguintes procedimentos: Preenchimento do formulário de inscrição, de acordo com as instruções contidas no próprio instrumento; Realização do upload da cópia do documento de identificação (com número de CPF); Realização do upload do documento que comprove a atuação na educação básica em instituições de ensino públicas do Estado de Goiás.

Cada candidato poderá realizar uma única inscrição no processo seletivo, preenchendo todos os campos do formulário com seus próprios dados. O acesso ao formulário de inscrição deverá ser feito utilizando-se uma conta Google (e-mail do Gmail). Apenas candidatos autenticados poderão realizar a inscrição. O candidato receberá, por e-mail, as orientações referentes ao início do curso, bem como os dados de acesso (login e demais instruções). Atenção, portanto, ao endereço de e-mail informado no ato da inscrição. É de total responsabilidade do estudante acompanhar seu e-mail (informado no formulário de inscrição) e verificar também sua caixa de Spam.

Seleção

A matrícula nas turmas levará em consideração a ordem das inscrições neste edital. Os primeiros 1.400 inscritos serão matriculados na primeira turma do curso, com previsão de início em março de 2025. As inscrições subsequentes à formação da primeira turma serão agrupadas, em ordem, para comporem as demais turmas previstas a partir de junho de 2025.

As dúvidas sobre o Processo Seletivo e sobre este Edital podem ser esclarecidas pelo seguinte endereço eletrônico: selecao.ead@ifg.edu.br. Ao participar deste curso, os professores(as) e gestores(as) não apenas ampliarão seu repertório pedagógico, mas também se tornarão agentes transformadores na luta contra o racismo e na promoção da diversidade nas salas de aula. Também terão a oportunidade de desenvolver práticas educativas que valorizam e respeitam as identidades étnico-raciais e quilombola, contribuindo para uma educação mais justa e inclusiva. Esta é uma chance de fazer parte de uma mudança significativa na educação.

Diretoria de Comunicação Social com informações da Capes.

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