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Setembro Azul

IFG Aparecida de Goiânia participa do Seminário Nacional de Educação Bilíngue, em Santa Catarina 

Publicado: Segunda, 26 de Setembro de 2022, 10h56 | Última atualização em Segunda, 26 de Setembro de 2022, 17h17

Alunos e professores do curso de Pedagogia Bilíngue participam do evento, no IFSC, em mesa de discussão e na apresentação oral de trabalhos

Participantes do IFG no momento de saída para o Seminário Nacional de Educação Bilíngue
Participantes do IFG no momento de saída para o Seminário Nacional de Educação Bilíngue

O Câmpus Aparecida de Goiânia do IFG participará, com 21 alunos surdos e ouvintes, três professoras e uma intérprete de Libras, do I Seminário Nacional de Educação Bilíngue (Libras-Português), a ser realizado presencialmente no IFSC - Câmpus Palhoça Bilíngue, de 27 a 29 de setembro. Com o tema ‘Metodologias, tecnologias e práticas na educação bilíngue (Libras-Português)’, o evento contará com palestras, mesas-redondas, oficinas e apresentações de trabalhos científicos. A programação do seminário contempla ainda o I Fórum de Pedagogia Bilíngue, que terá a coordenadora do curso de Licenciatura em Pedagogia Bilíngue do IFG, professora Waléria Batista da Silva Vaz Mendes, integrando a mesa de debates sobre o assunto. Ela estará representando a reitora do IFG, professora Oneida Cristina Gomes Barcelos Irigon, e o diretor-geral do Câmpus Aparecida de Goiânia, professor Eduardo de Carvalho Rezende. Do grupo de estudantes do IFG Aparecida, duas tiveram trabalhos aprovados para apresentação oral, que, após o evento, serão também publicados em e-book.

O grupo saiu de Goiânia nesta segunda-feira, 26 de setembro, que, coincidentemente, é o Dia Nacional do Surdo. O mês, também denominado de Setembro Azul, é considerado o mês de visibilidade da cultura surda e tem outras datas que marcam a luta do povo surdo por reconhecimento, como o 30 de setembro, que é o Dia Mundial do Tradutor e Intérprete de Libras e o Dia Internacional do Surdo. A data é de quando foi realizado o Congresso de Milão, em 1880, no qual foi criada uma lei para proibir a língua de sinais na educação dos surdos. Desde então, o 30/09 marca a luta pelo reconhecimento da língua sinais em todo o mundo.

 

Compartilhar experiências

Para a coordenadora do curso, a participação dos estudantes e professores na apresentação de trabalhos, na mesa de discussão ou mesmo como expectadores das discussões a serem realizadas, conferem crescimento pessoal e profissional aos participantes, além de contribuir também com o próprio curso de Pedagogia Bilíngue. Além de Waléria Batista Vaz, estarão também presentes as professoras Joana Cristina Neves de Menezes Faria e Flávia Almeida Pinheiro e a intérprete de Libras Marly Rodrigues da Silva Souza.

A estudante Raiane Ferreira dos Santos Vicente, que está no 6º período do curso, considera que a participação no evento é uma oportunidade tanto para compartilhar experiências com colegas de outras instituições, como para uma troca de conhecimentos baseados em pesquisas. Ela explica que seu trabalho, cujos resultados serão mostrados em apresentação oral, foi desenvolvido quando ela estava no 4º período e tem o objetivo de contribuir com reflexões sobre a Libras e suas especificidades na educação básica. “Participar do evento com certeza será uma experiência enriquecedora que contribuirá para minha formação enquanto estudante de Pedagogia Bilíngue. Estou muito feliz em ter a oportunidade de representar nosso campus nesse evento tão importante”, afirmou.

 

Apresentações

Entre os trabalhos aprovados para apresentação oral, estão os artigos “A rede social @ciencia_inclusiva: proposta de acessibilidade aos sujeitos surdos”, das estudantes Ingredy Batista Rodrigues e Kássiomária Dias Miranda, produzido sob orientação da professora Joana Cristina Neves de Menezes Faria; e “Ensino de Ciências em parques públicos de Aparecida de Goiânia por meio da educação ambiental e recurso audiovisual em Libras”, de autoria da estudante Raiane Ferreira dos Santos Vicente, sob orientação das professoras Joana Cristina Neves de Menezes Faria e Marlei de Fátima Pereira. Os dois trabalhos nasceram de experiências vivenciadas pelas estudantes e as  professoras durante o período de pandemia de Covid-19, que motivou as aulas em formato remoto.

Além da mesa de debates e das apresentações orais, o IFG participa do Seminário também na condução de uma oficina. A professora Flávia de Almeida Pinheiro vai ministrar, em conjunto com a professora Waléria Vaz, a oficina "Uso de materiais pedagógicos na educação matemática de surdos". 

A abertura e o encerramento do I Seminário Nacional de Educação Bilíngue acontecem no Câmpus Continente, na cidade de Florianópolis, e as atividades da programação serão realizadas no Câmpus Palhoça Bilíngue. A programação pode ser conferida no link:  Programação do Seminário

 

Coordenação de Comunicação Social e Eventos / Câmpus Aparecida de Goiânia

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