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Intercâmbio

IFG Anápolis recebe visita de pesquisadora colombiana

Publicado: Quarta, 12 de Dezembro de 2018, 16h50 | Última atualização em Terça, 29 de Janeiro de 2019, 18h49

O propósito do encontro foi fortalecer a constituição da rede internacional de estudos sobre agrotóxicos

Professora Zully Lópes com alunos e servidores do IFG e UEG
Professora Zully Lópes com alunos e servidores do IFG e UEG

Foi finalizada na última segunda-feira, 10, a visita da professora e pesquisadora colombiana Zully Cuéllar Lópes, da Universidad Surcolombiana, ao Instituto Federal de Goiás (IFG) – Câmpus Anápolis. Foram oito dias de intercâmbio institucional, período em que a pesquisadora desenvolveu atividades acadêmicas por meio de ministração de palestras, participou de reuniões de trabalho e fez visitas a campos de estudos no Brasil. A visita da docente foi mais um importante passo dado para a consolidação da rede internacional de pesquisa denominada “Redes de pesquisa-ação sobre o uso de agrotóxicos nas Américas e na União Europeia pela formação e atuação docente, profissional, técnica e tecnológica” que tem o IFG como uma das instituições envolvidas.

A rede em constituição envolve pesquisadores das Américas (Brasil, Uruguai, Colômbia e México) e União Europeia (Espanha e Portugal) e visa promover uma conexão internacional para estudos e ações de combate às situações de vulnerabilidades relacionadas ao uso de agrotóxicos nos países participantes. Em especial, espera-se que o convênio tenha abrangência para promoção de mobilidade de professores e alunos das instituições de ensino em questão. “Estamos muito felizes com esta parceria. O intercâmbio é uma oportunidade muito especial para aprender e compartilhar experiências”, ressaltou a professora Zully na última sexta-feira, 7, quando esteve em reunião com alunos e professores do IFG e da Universidade Estadual de Goiás (UEG).

Professora Zully Lópes
Professora Zully Lópes

Além do encontro do dia 7 de dezembro, a docente colombiana proferiu a palestra de abertura do 11º Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica (SICT) do IFG no dia 4. Também conheceu os projetos de extensão do Câmpus Anápolis e participou de reunião com o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação do IFG, professor Paulo Francinete Silva Júnior, no dia 5. Encontrou-se com orientandos do Núcleo de Pesquisas e Estudos na Formação Docente e Educação Ambiental (NUPEDEA) de Anápolis no dia 6. E por fim, nos dias 8 e 9, esteve com agricultores familiares em larga exposição à contaminação por agrotóxicos e visitou espaços turísticos e culturais de Goiás.

 

ORIGEM DA REDE INTERNACIONAL DE PESQUISA

A proposta de constituição da rede de pesquisas entre Américas e União Europeia foi iniciada há mais de quatro anos com agricultores familiares no entorno de Anápolis. Como os pesquisadores em diálogo identificaram situações semelhantes de exposição em seus países, decidiram pela intervenção através de uma proposta integrada de trabalho. Nesta, existem intenções de elaboração de tecnologias e materiais didáticos para a informação, desenvolvimento de técnicas de biodegradação de agrotóxicos e o desenvolvimento de formas mais sustentáveis e seguras de produção.

A pesquisa-ação possui natureza multi e interdisciplinar e visa à aproximação entre pesquisadores e professores em formação com as comunidades de cada país. No decorrer das atividades, todos os dados e ações serão compartilhados em plataforma construída e gerenciada pelo professor Joaquín Paredes – Labra que esteve no Brasil especialmente para os primeiros trabalhos da rede em questão entre os dias 26 de fevereiro e 08 de março de 2018. Após isso, foi a vez do professor Alessandro visitar a Colômbia em outubro deste ano para mais discussões sobre o trabalho de cooperação. E por fim, a professora Zully esteve no Brasil para fortalecer ainda mais o convênio.

 

 

Coordenação de Comunicação Social/Câmpus Anápolis

 

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