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Meninas do Cientistas Formosas fazem teste de tipagem sanguínea

Publicado: Segunda, 26 de Agosto de 2019, 16h00 | Última atualização em Quarta, 25 de Setembro de 2019, 18h35

Próxima etapa será na sexta-feira, com aula sobre Biologia Celular

Grupo do Colégio Estadual Maria Angélica com equipe de professoras e estagiária do IFG após aula no Laboratório de Microscopia
Grupo do Colégio Estadual Maria Angélica com equipe de professoras e estagiária do IFG após aula no Laboratório de Microscopia

Quem não conhecia o seu tipo sanguíneo agora já sabe. Dezessete meninas do Projeto Cientistas Formosas e um menino do Colégio Estadual Maria Angélica de Oliveira (CEMA) participaram de uma aula no laboratório de Microscopia e Microbiologia do Câmpus Formosa do Instituto Federal de Goiás (IFG) com a professora Ariane Bocaletto Frare, na tarde de sexta-feira, 23 de agosto.

O tema da aula, Doação de Sangue e Tipagem Sanguínea, aguçou a curiosidade das jovens das primeiras, segundas e terceiras séries do ensino médio, que fizeram perguntas sobre o conteúdo ministrado. Ariane introduziu o assunto, abordando as condições necessárias para uma pessoa ser doadora de sangue e, em seguida, apresentou casos em que a doação não é possível.

Grupo de alunas aguarda para fazer reconhecimento de tipo sanguíneo
Grupo de alunas aguarda para fazer reconhecimento de tipo sanguíneo

 

Sobre a tipagem sanguínea, as alunas assistiram atentamente às explicações de como reconhecer em lâmina amostras de sangue dos grupos A, B, AB ou O, bem como o fator RH positivo ou negativo delas. Compatibilidade sanguínea também foi discutido. Ariane explicou sobre a Eritoblastose Fetal, doença que atinge o feto após o parto, devido à incompatibilidade entre o fator RH da mãe e do feto. Segundo Ariane, “grávidas que possuem sangue com fator RH negativo, que tiveram relações com um parceiro de fator RH positivo, devem, depois que o primeiro filho nascer, receber medicação própria [anticorpos] para que ele nasça saudável”. As chances de óbito são maiores com o segundo filho do que com o primeiro.

Um pouco receosas,mas estimuladas por algumas colegas e pelas professoras Ariane e uma das coordenadoras do projeto, Adriana Martini Martins, as estudantes participaram de uma aula prática em que elas descobriram o próprio tipo sanguíneo. O teste foi realizado por Ariane, com material adequado. De um total de 17 alunas, os sangues recordistas foram o A positivo e o O positivo - cada um contou com seis representantes. Sangue AB positivo também esteve presente, uma raridade.

A aula faz parte da série de atividades do Projeto Cientistas Formosas. A próxima ação será no dia 30 deste mês, no laboratório do Câmpus Formosa, sobre Biologia Celular.

 

Setor de Comunicação Social/Câmpus Formosa

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