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Destaque

Estudante de Letras é contemplado com publicação de prosa em coleção da Nega Lilu Editora

Publicado: Terça, 28 de Março de 2017, 12h15 | Última atualização em Terça, 04 de Abril de 2017, 09h42

O prosa Aceita?Chá, de autoria do estudante, foi um dos 72 textos literários selecionados para a coleção

Aluno do curso de Letras/Português, Jheferson Neves, foi um dos 50 novos autores selecionados para Coleção e/ou da Nega Lilu Editora.

Aluno do segundo período do curso de Letras/Português no Câmpus Goiânia, Jheferson Rodrigues Neves, foi um dos 50 novos autores contemplados no edital 2016 da Coleção e/ou, da Nega Lilu Editora. Com a prosa Aceita? Chá, o estudante terá sua obra publicada no segundo volume da antologia formada por autores iniciantes, que será lançado pela editora.

O resultado do edital foi divulgado em janeiro deste ano, mas a publicação do volume aguarda fomentos de fundos de incentivos culturais. O estudante Jheferson Neves teve seu texto Aceita? Chá selecionado dentre as 72 obras literárias escritas por 50 autores goianos ou residentes em Goiás. Segundo Jheferson, a obra trata-se de uma experimentação que ele produziu em 2015. E, apesar de escrever tanto poesias quanto prosas, ele conta que resolveu submeter um texto, para seleção do edital, no estilo em que se sentia mais confiante.

Sobre a prosa Aceita? Chá, Jheferson explica: “Apesar de que não devemos confundir as vozes do texto com a voz da mão que escreve, acho que há muito de mim ali. A dualidade, ou pluralidade de personagens em um só, a ranzinzez, apesar da jovialidade, o pessimismo e questionamento, apesar de desejar o contrário. E a poetização do chá. O próprio título já é um diálogo. É curto, é conto e é meu”.


 
Incentivos
Para ele, a seleção de seu texto significou muito. Com incentivo de amigos e, especialmente, do jornalista Carlos Brandão, Jheferson ressalta que a Coleção e/ou, da Nega Lilu Editora, é uma oportunidade para os novos autores. “Já havia participado de uma antologia anteriormente, a qual tive de pagar um valor alto e fiquei incapaz de ter meu exemplar em mãos, por ter que pagar. A Coleção e/ou possibilitou-me uma participação gratuita, na qual terei, como garantia, ao menos 15 exemplares. E não há nada que possa satisfazer melhor um artista do que ter seu trabalho valorizado em mãos. Além do mais, estarei ao lado de grandes amigos que participaram do primeiro e também do segundo volume”.

Jheferson destaca ainda a necessidade de haver mais incentivos para publicações de novos autores. Ele lembra que tomou conhecimento do edital da Nega Lilu Editora por meio de um caso fortuito. Ele se apaixonou, no ano passado, por uma garota que fazia parte da primeira edição da Coleção e/ou, e com isso, acabou por conhecer o trabalho da editora, que também é um coletivo, bem como ficou sabendo da chamada do edital para a coleção. Segundo ele, o romance não rendeu, porém, a partir desse momento, o estudante se interessou em participar do novo edital, que foi divulgado pelo site da editora.

Para Jheferson, a Nega Lilu Editora incentiva sim novos autores, mas ainda precisa-se de mais fomentos às publicações de escritores iniciantes, para que haja realmente um maior visibilidade do trabalho desses artistas. O estudante ressalta que há algumas oportunidades em Goiás para novos autores. “Há atualmente em Goiânia diversos projetos de novos escritores, que se alimentam da esperança de não serem mais um, de ganharem seu espaço e serem reconhecidos dentro e fora do estado. Destaco aqui alguns projetos atuantes: Goiânia Clandestina – produção de poesia marginal, Fiasco – editora independente com resquícios dadaístas, na qual sou um dos membros, e o recente projeto fora da Fiasco; a Vomitária - projeto que pretende fazer intervenções culturais na rua, como distribuição de lambes, venda acessível de poesia, varal artístico, ensaios abertos e interprojetos de reunião e integração de outros artistas".


 
Coordenação de Comunicação Social do Câmpus Goiânia.
 

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