Ir direto para menu de acessibilidade.

GTranslate - Tradução do site

ptenfrdeitesth

Opções de acessibilidade

Você está aqui: Página inicial > Conteudo do Menu Superior > IFG > Câmpus > Inhumas > Notícias do Câmpus Inhumas > Abertura oficial e dados sobre ciência e tecnologia marcam primeiro dia de Simpósio
Início do conteúdo da página
evento

Abertura oficial e dados sobre ciência e tecnologia marcam primeiro dia de Simpósio

Publicado: Domingo, 29 de Novembro de -0001, 21h00 | Última atualização em Terça, 23 de Junho de 2020, 17h25

O Simpósio Ciência, Arte e Educação começou na segunda-feira (8/6), com a presença de reitores de instituições goianas e conferência de Sérgio Rezende

 

xxxxxxxxx
  Reitores falam na abertura do Simpósio Ciência, Arte e Educação 

O Simpósio Ciência, Arte e Educação em tempos de pandemia teve início na noite desta segunda-feira (8/6), por meio do canal UFG Oficial no Youtube. O evento, que visa discutir o futuro pós-pandemia e os novos cenários a partir do enfrentamento do novo Coronavírus, é uma iniciativa das seis Instituições Públicas de Ensino Superior (Ipes) de Goiás e, na abertura oficial, contou com a participação dos reitores das Ipes e conferência do ex-ministro de Ciência e Tecnologia Sérgio Rezende. 

Após apresentação musical do professor da Escola de Música e Artes Cênicas da Universidade Federal de Goiás (UFG) Alessandro Borgomanero, o reitor da UFG, Edward Madureira, falou sobre o Simpósio: “Organizamos um evento com grandes nomes da ciência, economia e política brasileira. Quero agradecer enormemente as outras cinco instituições que se uniram a essa ideia e  também aos professores, técnicos administrativos e estudantes que se mobilizaram, aos palestrantes e todos que acreditaram nesse evento”.

De acordo com o reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG), Jerônimo Rodrigues, o Simpósio fortalece a união entre as instituições organizadoras do evento: “Quando falamos nessa pandemia é algo novo para todos nós e, consequentemente, é algo que precisamos remeter a reflexões, e esse momento vai nos fortalecer enquanto Instituições Públicas de Ensino Superior”. 

Para Américo Nunes, reitor da Universidade Federal de Jataí (UFJ), as discussões promovidas pelo evento são importantes para o enfrentamento da pandemia de Covid-19: “Estamos aqui nesse Simpósio porque ciência, arte e educação são fundamentais na compreensão da pandemia e não podem ser desvalorizadas”. 

A reitora da Universidade Federal de Catalão (UFCat), Roselma Lucchese, destacou o momento histórico vivido atualmente: “Momento que nos coloca a pensar nos rumos da nossa sociedade e nos rumos da nossa universidade. Temos a responsabilidade de debatermos algo que é histórico e de dar respostas à sociedade por meio da união dessas seis instituições”. 

Ainda na abertura oficial do Simpósio, o reitor da Universidade Estadual de Goiás (UEG), Valter Campos, falou sobre a colaboração das instituições no combate à Covid-19: “Temos papel importante em todos os momentos da nossa sociedade e não seria diferente nesse momento de pandemia. Estamos prestando serviços de extrema relevância no enfrentamento da pandemia, sendo referência”.

O reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano (IF Goiano), Elias Monteiro, enfatizou a realização do evento totalmente online e parabenizou pela iniciativa. “Nesse Simpósio, temos a oportunidade de aprofundar nossos conhecimentos em várias áreas com especialistas e formar nossas opiniões”, afirmou o reitor. 

Ciência e Tecnologia

xxxxxxxx
   Ex-ministro Sérgio Rezende apresentou diversos dados sobre a ciência no Brasil

Sérgio Rezende, pesquisador que foi ministro da Ciência e Tecnologia entre os anos de 2005 e 2010, dedicou sua palestra às mais de 36 mil vítimas da Covid-19 no Brasil e se solidarizou com as famílias. Ele falou sobre a criação e evolução do Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia, expansão e consolidação, mostrando a evolução histórica desde a década de 1950 até as primeiras décadas dos anos 2000, expondo dados do setor e dos recursos investidos na área.  

No caso das Universidades Federais, por exemplo, ele pontuou que eram 43 instituições em 2002 e, em 2009, o número saltou para 59. Sérgio Rezende também frisou que, nesse período, foram criadas universidades no interior e mais 171 extensões universitárias, apresentando um mapa dessa evolução: “Toda vez que vejo esse mapa, meu otimismo é renovado. O Brasil está oferecendo oportunidade de ensino de qualidade e gratuito para pessoas de todo o território nacional. Isso já está fazendo e vai fazer o Brasil melhor ainda”, analisou o ex-ministro.

Sérgio Rezende também mostrou dados do crescimento da pós-graduação, destacando a qualidade dos Programas de Pós e o crescimento da produção científica. Ele explicou que, atualmente, existem cursos de mestrado e doutorado com conceitos 6 e 7 (considerados de nível internacional) em todo o Brasil e em todas as áreas do conhecimento. Os dados apresentados mostram ainda que, nas últimas décadas, o número de mestres passou de cerca de 10 mil para 50 mil e de doutores, de quase 3 mil para 16 mil. Na produção científica, o País saltou do 20º para o 13º lugar em publicações. A íntegra da palestra, com os gráficos, está disponível aqui

Sobre o enfrentamento da crise causada pelo novo Coronavírus, que Sérgio Rezende classifica como “uma crise sanitária, econômica e política”, e o futuro pós-pandemia, ele defende: “É muito importante que a gente compartilhe informações. Para isso temos redes sociais, tecnologias digitais, para discutir sobre o papel da Ciência e Tecnologia no Brasil e ameaças atuais. O fórum das Ipes de Goiás está fazendo isso muito bem. Esse é o momento de sairmos da paralisia e conversarmos, discutirmos sobre os problemas em todas as áreas. É muito importante participar de mobilizações, subscrever manifestos e abaixo-assinados, que podem sensibilizar parlamentares e autoridades. É preciso resistir, não perder as esperanças e não desistir do Brasil”.  

Simpósio

O Simpósio Ciência, Arte e Educação em tempos de pandemia continua nessa terça-feira (9/6), com o painel “Pandemias: passado, presente e futuro”, que terá a participação do professor do Departamento de Ecologia e Evolução do Instituto de Ciências Biológicas da UFG José Alexandre Felizola Diniz Filho, da vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), Cristiani Vieira Machado  e da professora do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública da UFG Cristiana Toscano, com a moderação do reitor do IF Goiano, Elias de Pádua Monteiro – Reitor do IF Goiano. Clique aqui para conferir a programação completa.

 

Assessoria de Imprensa da UFG.

Fim do conteúdo da página