Ação no câmpus marca o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres
Alunos e servidores deixaram suas mãos registradas como forma de ‘basta’ à violência de gênero
No Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, 25 de novembro, o Câmpus Luziânia realizou uma ação com alunos e servidores, a fim de destacar também os 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres, campanha realizada no Brasil com início no Dia da Consciência Negra (20/11) e encerramento no Dia Internacional dos Direitos Humanos (10/12).
De iniciativa da médica do câmpus, Dra Norma Negrette, da psicóloga Jeisa Marcondes, do pedagogo Cícero Batista e da chefe de departamento de Áreas Acadêmicas, Paula de Almeida, a atividade consistiu em deixar um grande tecido branco estendido e tintas de cores variadas disponíveis para que os estudantes e servidores marcassem suas mãos, a fim de reafirmar seu compromisso no combate à violência de gênero.
Para a Dra. Norma Negrette, essa conscientização deve ser feita desde cedo, já no ambiente escolar. “Estatísticas mostram que a maioria das vítimas de estupro no Brasil são meninas com idade até 13 anos. Os diversos tipos de violência que as meninas e mulheres sofrem terão consequências a posterior na vida. Então, precisamos conscientizá-las já no ambiente escolar e reafirmar que não é normal sofrer violência física, psicológica, moral, patrimonial, sexual e, muito menos, a violência extrema que é matar as mulheres pelo fato de sermos mulheres”, afirmou Dra Norma.
Relatório da ONU Mulheres e do UNODC (United Nations Office on Drugs and Crime - Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime) – Feminicídios em 2023: Estimativas Globais de Feminicídios por Parceiro Íntimo ou Membro da Família – revela que 60% de todos os homicídios de mulheres são cometidos por um parceiro íntimo ou outro membro da família.
Em números, o relatório mostra que, mundialmente, 85 mil mulheres e meninas foram mortas intencionalmente em 2023. Desses homicídios, 60% (51 mil) foram cometidos por um parceiro íntimo ou outro membro da família, o que equivale a 140 mulheres e meninas mortas todos os dias por seus parceiros ou parentes próximos, ou seja, uma mulher ou menina assassinada a cada 10 minutos.
Setor de Comunicação Social / Câmpus Luziânia.
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