Ir direto para menu de acessibilidade.

GTranslate - Tradução do site

ptenfrdeitesth

Opções de acessibilidade

Você está aqui: Página inicial > Conteudo do Menu Superior > IFG > Câmpus > Valparaíso > Notícias do Câmpus Valparaíso > Alunos produzem máquinas fotográficas com latas em projeto do IFG Câmpus Valparaíso
Início do conteúdo da página
Ensino

Alunos produzem máquinas fotográficas com latas em projeto do IFG Câmpus Valparaíso

Publicado: Quinta, 05 de Setembro de 2024, 13h05 | Última atualização em Quinta, 05 de Setembro de 2024, 13h50

Conheça mais sobre esta ação aqui

Professor Igor durante explicação da montagem da câmera
Professor Igor durante explicação da montagem da câmera

Já pensou em pegar aquela lata de leite em pó vazia, agora sem uso, e transformá-la em uma máquina fotográfica? Este é o Projeto de Ensino Fotografia Pinhole do Instituto Federal de Goiás (IFG) Câmpus Valparaíso, trabalho desenvolvido pelos professores Davi Araújo (física), Flávio Olímpio (química) e Igor Carvalho (Artes). Os inscritos (poderiam participar qualquer pessoa pertencente a comunidade interna do Câmpus) na proposta aprenderão desde a dinâmica da onda de luz, passando pela prática de montar a sua própria câmera com materiais de baixo custo, para depois entender os processos químicos de revelação e, por último, uma exposição de arte. Aqui a interdisciplinaridade unida para um uma atividade prática complexa em várias etapas. Nessa quarta-feira, 4 de setembro, foi a fase de elaboração da "máquina analógica caseira".

Estudante no momento recorte e medição do material a ser utilizado
Estudante no momento recorte e medição do material a ser utilizado

 

A câmera pinhole não usa lentes, apenas é necessário, como no caso de uma lata, forrá-la por dentro com material da cor preta, abrir um pequenino furo do lado externo do objeto e colocar em frente ao orifício recém aberto um papel próprio com sensor. Uma técnica simples? Nem tanto, como nos explica o professor de física do Câmpus Davi existe um cálculo para saber o diâmetro de abertura, ou seja, o tamanho do furinho, que no caso, considera a distância focal entre a fresta criada até o material sensível (o papel fotográfico). A física aqui é requisitada, sendo necessário considerar os fenômenos da reflexão, refração e absorção, entre outros, como a difração, que é o desvio da luz, que pode prejudicar a nitidez da foto.

Ao utilizar a máquina, os estudantes devem ter atenção ao tempo de exposição do filme fotográfico à luz (que passa pela pequena abertura criada externamente no objeto, no caso, a lata), que varia a depender da quantidade de iluminação no ambiente e do tamanho da perfuração. Além da construção do dispositivo, já realizada, agora as próximas etapas serão revelação da foto e informações sobre os processos químicos, tudo isso orientado e acompanhado pelos professores.


Por fim, quem quiser verificar os resultados das fotos, haverá uma exposição aqui no Câmpus Valparaíso, prevista para o dia 11 de outubro, no I Festival de Artes e Ciências: Desperta. Sobre o projeto como um todo, o professor de Artes Igor explica: "Aprender Química, Física e Arte de uma maneira prática e interessante, aprender se divertindo também".

 

Coordenação de Comunicação Social/Câmpus Valparaíso

 

 

 

 

Fim do conteúdo da página