Estudantes de Engenharia Civil fazem visita técnica em obra com diferenciais específicos em Trindade
Os acadêmicos do 7º período do curso de Bacharelado em Engenharia Civil do IFG Aparecida conheceram e receberam informações relacionadas a variados projetos na obra de complexo religioso de grande dimensão
Estudantes do 7º período do curso de Engenharia Civil do IFG - Câmpus Aparecida de Goiânia fizeram na segunda-feira, 23 de setembro, uma visita técnica com diferenciais específicos em dimensão, característica sacra e variedade de projetos técnicos necessários. A turma esteve no complexo religioso em construção no município de Trindade (GO), como parte da disciplina Tecnologias das Construções I, ministrada pela professora Maria de Jesus Gomides.
A obra do complexo é de 150 mil m2, dividida em quatro partes: subsolo, praça térrea, mezanino e praça superior. A construção terá a capacidade para suportar 12 mil pessoas sentadas. A professora Maria de Jesus Gomides informou que a resistência do concreto autoadensável utilizado nas estruturas de concreto armado é 40 MPa (unidade de medida de pressão, abreviatura de Megapascal, que é utilizada para medir a resistência do concreto à compressão). “As dimensões das estruturas são muito elevadas. Por exemplo, vigas com altura de 2 metros e lajes maciças de 22 a 25 centímetros de espessura. As barras de aço empregadas nas peças têm bitolas de 16 a 36 milímetros”, explica.
Os acadêmicos de Engenharia Civil do IFG Aparecida foram recepcionados pelos engenheiros Matheus Santos e Hanny Avelar, que apresentaram o complexo religioso em construção à turma. Os profissionais compõem a equipe de gerenciamento da obra pela construtora VGVIX. O responsável pelo projeto de arquitetura é o arquiteto de obras sacras, João Martins. A empresa responsável pela execução do complexo religioso é a TA Construtora.
Indefinição e curiosidade
Os engenheiros Matheus Santos e Hanny Avelar explicaram que a construção foi iniciada em 2012, ou seja, há cerca de 12 anos. E que não há previsão de quando será finalizada, “justamente pela grandiosidade da obra e da necessidade de diversos projetos em diferentes áreas”, explica a professora Maria de Jesus Gomides, com base nos relatos obtidos na visita. Ela acrescenta que outro fator que leva à indefinição é a falta de todos os projetos técnicos que envolvem a construção. Os esquemas multisetoriais estão sendo projetados conforme o andamento da obra.
O complexo religioso, segundo declararam os engenheiros, terá uma capacidade 20 vezes maior que o terreno da basílica atual e que se tornará a segunda maior basílica do mundo. Uma curiosidade passada aos futuros engenheiros civis foi em relação ao campanário -- uma torre de 120 metros de altura, que abrigará mais de 70 sinos. Após a instalação, esses instrumentos serão submetidos a ensaios para verificar sua capacidade de vibração e de resistência ao ruído. Os engenheiros relataram que o som pode alcançar até 20 quilômetros de distância.
Álbum de fotos da visita técnica
Coordenação de Comunicação Social e Eventos / Câmpus Aparecida de Goiânia
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