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IFG discute formação integral no ensino médio

Publicado: Domingo, 29 de Novembro de -0001, 21h00 | Última atualização em Terça, 16 de Abril de 2019, 11h35

Institutos Federais precisam garantir suas identidades individuais, mas também a identidade nacional, afirma palestrante

Gestores e servidores de vários câmpus do IFG participam do Integra
Gestores e servidores de vários câmpus do IFG participam do Integra

Os cursos técnicos integrados ao ensino médio ofertados pelos Institutos Federais, devem contemplar a formação integral dos estudantes, que não pode estar voltada somente para o mercado de trabalho nem somente para o ingresso no ensino superior. A educação profissional deve formar indivíduos autônomos e capazes de atuar no mercado de trabalho. Esse foi o enfoque da palestra do professor Sidinei Cruz Sobrinho, na tarde de hoje, 15, após a abertura oficial do IV Integra – O currículo integrado em debate no IFG.

Sidinei, que é ex-coordenador do Fórum Nacional dos Pró-Reitores de Ensino e professor do IFSul-rio-grandense, procurou contextualizar os Institutos Federais na Rede Nacional de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e a Rede no cenário nacional da educação. Segundo ele, os Institutos Federais devem assumir o ensino técnico integrado ao ensino médio como prioridade deve buscar a formação integral do indivíduo.

“Com a reforma do ensino médio e as novas diretrizes que estão implantadas no país, a proposta dos Institutos Federais, de oferecer o ensino integrado, fica ameaçada”, afirmou. Para superar a ameaça, disse, é preciso reforçar a discussão nacional do currículo integrado, de forma a garantir a identidade de cada Instituto Federal, mas também a identidade nacional do conjunto.

“Nossa maior dificuldade é nos integrarmos. Não há como pensar em currículo integrado sem nos integrarmos. Se cada um pensa no seu câmpus, na sua disciplina, na sua sala de aula não é possível avançar. Nos falta consciência de identidade institucional e isso nos enfraquece”, reforçou.

Sidinei tem discutido o currículo integrado pelo país. Já esteve em mais de 150 câmpus de 34 Institutos Federais. Segundo ele, as discussões sobre a formação integral estão avançadas em várias instituições, mas é preciso colocar em prática. “Os currículos têm de integrar, de fato, a teoria e a prática, mas queremos uma uniformização, uma padronização. Para colocar em prática a formação integral é preciso estabelecer o diálogo institucional. Não pode haver uma imposição de cima para baixo e também soluções individuais, por câmpus”, defendeu.

O Integra, que está em sua quarta edição, é promovido pelo Pró-Reitoria de Ensino justamente para promover o debate interno sobre o currículo integrado no ensino médio. Participam das discussões todos os servidores interessados, que se inscrevem previamente.
Na abertura, realizada no início da tarde de hoje, os pró-reitores de Ensino, Oneida Origon; de Pesquisa e Pós-Graduação, Paulo Francinete, e de Extensão, Daniel Silva Barbosa, enfatizaram a importância do debate interno sobre currículo integrado e a necessidade da integração contemplar ensino, pesquisa e extensão.

Amanhã, a programação do IV Integra começa às 9 horas, com o debate sobre indissociabilidade e curricularização da Extensão. À tarde, a professora Diana Sampaio Melo, do Instituto Federal da Bahia, faz conferência sobre “Práticas profissionais e integradoras: funamentos e práticas”.


Diretoria de Comunicação Social/Reitoria.

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