Plano Diretor de TI do IFG entra em vigor, após aprovação pelo Consup
Documento traz diagnóstico da estrutura de tecnologia da informação da Instituição e aponta as necessidades até 2023
O Instituto Federal de Goiás (IFG) tem um novo Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI), dimensionado para o triênio 2021-2023. Ele foi elaborado por uma comissão composta por representantes de várias áreas organizacionais da Instituição e aprovado por unanimidade pelo Conselho Superior, em reunião realizada dia 18 de maio.
O novo PDTI traz a metodologia de sua elaboração, os resultados do plano anterior, a estrutura organizacional da TI, o referencial estratégico da área de TI, o inventário de necessidades de sistemas, softwares, equipamentos, contratos e serviços para atendimento das demandas institucionais, a capacidade de execução da TI, o plano de metas e ações, o planejamento orçamentário e a gestão de riscos do setor.
Segundo o presidente da comissão de elaboração, o servidor Cristiano Domingues da Silva, para adquirir, contratar, utilizar recursos, informações e gerir pessoal é preciso antes planejar. “O PDTI é o documento que posiciona e norteia a área de TI, alinhando as suas metas e ações aos objetivos da instituição. No PDTI 2021/2023 temos novidades, como a avaliação dos resultados do PDTI anterior, que demonstrou quais metas foram alcançadas e o que precisa melhorar. Além disso, vale destacar que foram incluídas diversas ações para melhorar a prestação de serviços públicos por meio da transformação digital, um novo conceito de Governo Digital”, afirmou.
Segundo Diretor de Tecnologia da Informação do IFG, professor Douglas Rolins de Santana, o PDTI é um instrumento de diagnóstico, planejamento e gestão dos recursos e processos de TI, e possibilita aplicar e priorizar os recursos no que é mais relevante para o IFG. “Ele é uma importante ferramenta de apoio à tomada de decisão para o IFG, habilitando-o a agir de forma proativa, contra as ameaças e a favor das oportunidades”, resume.
Elaboração
O novo PDTI do IFG foi elaborado tendo como referência principal o Guia para Elaboração de PDTI, versão 2.0 do Governo Digital, adaptado à realidade do IFG. Também foram consideradas as melhores práticas descritas nos modelos COBIT, ITIL, BSC (Balanced Scorecard) e PMBOK para o gerenciamento do projeto.
Segundo Cristiano, o processo de elaboração teve como foco a identificação e a sistematização das estratégias estabelecidas nas principais políticas e planos governamentais e organizacionais, o alinhamento entre as estratégias e ações da TI com as estratégias institucionais, a identificação das necessidades da TI, através da execução dos processos da fase de diagnóstico da situação atual, visando definir metas e ações para atender os objetivos do IFG.
Antes de ser submetido ao Conselho Superior, o PDTI foi aprovado pelo Comitê de Governança Digital (CGD), que é o responsável pela definição das prioridades na área de TI. O CGD é composto pelas Diretoria Executiva e Pró-Reitorias do IFG, pela Diretoria de Diretor de Tecnologia da Informação, pela Gerência de Desenvolvimento e Administração de Sistemas de Tecnologia da Informação, por um responsável pela área de Planejamento e Desenvolvimento Institucional e por dois membros do Colégio de Dirigentes.
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