Professor Reinaldo Reis destaca luta pela defesa da vacinação dos alunos do câmpus

O professor Reinaldo de Lima Reis Júnior foi reeleito Diretor-Geral do Câmpus Luziânia para o quadriênio 2021 a 2025. O resultado da eleição foi homologado nesta segunda-feira, 28 de junho, pelo Conselho Superior (Consup) do Instituto Federal de Goiás e Comissão Eleitoral Central do IFG. O professor foi reeleito com 60,17% dos votos.

A nova gestão do professor Reinaldo Reis começa em outubro deste ano. Ele deverá ser empossado pela atual pró-reitora de Ensino do IFG, Oneida Cristina Gomes Barcelos Irigon, que foi eleita para o cargo de reitora da Instituição. O resultado da eleição para o cargo de reitor do IFG também foi homologado na noite desta segunda-feira, 28. Confira o resultado do segundo turno e também o do primeiro turno.

Durante a transmissão da 71ª reunião do Consup que foi transmitida pelo YouTube, no dia 28, o reitor do IFG e presidente do Consup, professor Jerônimo Rodrigues da Silva, explicou que a nomeação da professora Oneida Irigon como reitora do IFG se dá por ato em Brasília pelo presidente da República. Após sua nomeação e posse, profesora Oneida Irigon nomeará os diretores-gerais dos câmpus.

Confira a Resolução publicada pelo Consup com a homologação do resultado das Eleições do IFG.

Acesse a página das Eleições 2021 e confira todos os documentos publicados pela Comissão Eleitoral Central.

Perfil

Reinaldo de Lima Reis Júnior é professor de História e História da Educação do Instituto Federal de Goiás (IFG) – Câmpus Luziânia. Foi Gerente de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão no IFG Câmpus Luziânia, de 2013 a 2017. Atualmente está na Direção-Geral do Câmpus Luziânia. Doutor em Educação pela UnB, Mestrado em Ciências Sociais e Graduação em História, ambos pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Bolsista do Mec no programa de formação de professores (2014-2015) pelo Pacto Nacional Pelo Fortalecimento do Ensino Médio. Membro do Comitê Nacional de Políticas de Educação Profissional e Tecnológica SETEC/MEC (2016). Trabalhou como Coordenador da Escola de Formação Sindical da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fetiesc). Lecionou as disciplinas: História das Idéias Econômicas, Fundamentos Filosóficos da Educação, Monografia II, Fundamentos de Economia e Sociologia no Centro Universitário de Belo Horizonte (Uni-BH). Autor dos livros: Cidade, Trabalho e Memória: os trabalhadores da construção de Brasília (2010); e Sessenta anos de história: Organização e trajetória do movimento sindical operário de Santa Catarina (2012), ambos pela editora E-papers. Membro Colaborador do Centro Nacional de Estudos Sindicais e do Trabalho de São Paulo (CES). Lecionou no ensino médio do Estado de Minas Gerais. Tem realizado trabalhos de pesquisa em mundo do trabalho, educação, sindicalismo, desenvolvimento econômico.

Confira breve entrevista com o diretor-geral reeleito:

Professor, qual seu plano de trabalho para o próximo quadriênio?

Esse ano, como partimos para uma reeleição e como entendemos o Plano de Trabalho como verdadeiramente um plano de execução. Nessa eleição procuramos partir da avaliação e prestação de contas do nosso Plano de Trabalho quando da nossa eleição de 2017. Neste ponto, nossa prestação de contas à comunidade é que todos os itens que estão lá foram realizados ou atuados pela gestão para sua realização.

Agora, para o próximo período, vamos reforçar e tornar esses elementos mais eficientes, como pleitear códigos de vagas, captação de recursos externos para pesquisa e extensão, e também manter um bom diálogo e estudos para orientar nossa ação voltada às condições de trabalho decente.

Temos que, também, fortalecer e agir no campo da aprendizagem, voltado na permanência. Hoje, há o belo trabalho realizado pelo Napne e temos que lutar muito ainda para seu fortalecimento e protagonismo, assim como para o fortalecimento dos nossos cursos técnicos integrados, superiores, pós-graduação e política de EaD. Nos quatro pilares de ação do ensino, que possuem especificidades que demanda uma ação coordenada e de atuação conjunta e que temos como prioridade.

Quais os desafios encontrados na sua primeira gestão?

Passamos por algumas situações bastante desafiadoras. O corte de recursos e, mesmo nesse panorama, conseguirmos assumir o compromisso com as condições de trabalho decente; não demitimos e protegemos os trabalhadores terceirizados que tanto contribuem com a qualidade do ensino na instituição.

Abrimos três pós-graduações e hoje podemos entender que é um caminho que se consolida na instituição. Foi também neste período que abrimos mais uma turma do ensino médio técnico integrado, ampliando o acesso à população de Luziânia e atingimos o índice de melhor escola do ensino médio no município pela avaliação do ENEM.

E sobretudo, o principal desafio que ainda estamos enfrentando é esta situação da pandemia que estamos vivendo. Muitas vidas ceifadas, muitos traumas, ainda estamos vivendo e isso tem mudado tudo não só na instituição, mas na nossa vida.

Como você avalia sua primeira gestão?

Acredito que em relação a essa avaliação, a comunidade deu sua reposta nessa eleição. Somos um grupo que atuamos em conjunto, de maneira coordenada e que tem conseguido avançar muito em um período que passamos por profundas crises orçamentárias.

Avançamos muito no diálogo com a sociedade civil organizada. Isso foi muito legal, junto à Associação de Comércio e Indústria de Luziânia (ACIL), Prefeitura de Luziânia e também junto aos órgãos do governo federal, como Ministério da Cidadania, Ministério da Justiça, MEC e Ministério dos Esportes, desenvolvendo ações de extensão e pesquisa com financiamento.

Há algo que você pretende mudar na sua gestão nesse próximo período?

Olha, nós estamos sempre passando pelo crivo e sobretudo realizando um bom diálogo com a comunidade acadêmica, com os trabalhadores da educação da instituição e reavaliando a nossa rota.

O quadro da pandemia nos trouxe uma outra realidade. Darmos conta de cuidar das pessoas e proteger a vida e quando do nosso retorno pensar em todos os impactos da pandemia, nos obrigará a ter sensibilidade e muito carinho no cuidado da coisa pública e das pessoas.

Qual seu principal desafio nesta nova fase de gestão?

Sem dúvida a defesa da vida e, após conseguirmos junto a Prefeitura a vacinação de todos os trabalhadores, agora é a luta pela defesa da vacinação dos nossos alunos, todos eles de maneira irrestrita.

Temos também que aprofundar os nossos estudos sobre as possibilidades de retorno, em três caminhos. Na manutenção do Ensino Remoto Emergencial, o que precisamos fazer para dirimir os prejuízos a evasão e a aprendizagem. O segundo caminho é na possibilidade de um retorno híbrido, como será esse modelo e nossa infra estrutura para realizá-lo. E no terceiro caso, no retorno total, também temos que ter um bom planejamento para garantir a preservação da vida e saúde de nossa comunidade.

Há previsão para o retorno das aulas presenciais? Qual sua posição?

Temos um planejamento, com estudos e levantamentos sobre essa possibilidade. Minha posição é a defesa da saúde e da vida e de fortalecermos o processo de vacinação de toda a população para que possamos ter garantido esses princípios fundamentais.

Para finalizar, quero agradecer. Passamos todos por muitas coisas nesses quatro anos e agora abrimos um novo ciclo. A comunidade de Luziânia trouxe uma resposta linda de avaliação ao primeiro mandato e assumo com muita honra essa resposta e vamos continuar, caminhando com hombridade e muito compromisso, com os princípios institucionais que defendemos no nosso Plano de Trabalho.

A cada um, a cada uma, servidores, alunos, trabalhadores terceirizados e família. Meu muito obrigado pela sua confiança. E vamos dar conta de toda expectativa que construímos em torno da nossa gestão. Um grande e fraterno abraço a todas e todos.

Coordenação de Comunicação Social – Câmpus Luziânia.