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Concurso Cultural

Última semana para eleger nomes da biblioteca e do teatro do Câmpus

Publicado: Quarta, 29 de Março de 2017, 15h49 | Última atualização em Quarta, 12 de Abril de 2017, 12h01

Servidores e alunos do Câmpus Formosa terão até esta sexta-feira, 31, para eleger o nome preferido para a biblioteca e teatro do Câmpus.

Neste mês de março tiveram início os processos eleitorais do Instituto Federal de Goiás. Um deles, exclusivo do Câmpus Formosa, é o Concurso Cultural "Dê nome à biblioteca e teatro do Câmpus", que está na última fase, a fase da eleição. Agora, servidores e alunos têm a chance de participar da eleição que definirá os novos nomes dos espaços votando por meio da plataforma online do IFG - Helios

 

Assista aos vídeos dos concorrentes na categoria "Biblioteca", disponibilizados em nosso canal do YouTube,  e conheça um pouco de cada um. Para votar no nome que mais lhe agrada para a biblioteca e para o teatro do Câmpus Formosa, acesse aqui

Cada eleitor tem direito a dois votos: um, destinado à escolha do nome da biblioteca, e o outro, ao teatro. O Câmpus Formosa disponibiliza tutorial no canal do Instituto Federal de Goiás/Câmpus Formosa, ensinando passo-a-passo o funcionamento da votação online (acesse aqui).

 

Os nomes candidatos para a categoria "Biblioteca" são os de Izabel Cristina Ortiz, Carolina de Jesus e Bernardo Élis. Para a categoria Teatro, estão concorrendo "Guaiá", "Pindorama" e "Diadorim".

 

Categoria Biblioteca

 

Bernardo Élis

O aluno do 1º ano do  curso Técnico Integrado em Biotecnologia, José Otávio dos Santos Silva, sugeriu o nome do primeiro autor goiano a entrar para a Academia Brasileira de Letras (ABL), Bernardo Élis. Bernardo foi contista, romancista e também advogado e professor. Natural de Corumbá de Goiás, nasceu em 1915 e faleceu em 1997. Destacou-se pela obra “O tronco”, utilizando a linguagem regional. Sua obra apresentava a vida rural do interior dos cerrados. Bernardo Élis recebeu diversos prêmios, dentre eles o prêmio José Lins do Rego (1965) e Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro (1966), pelo livro de contos "Veranico de Janeiro" (1966), e o Prêmio Afonso Arinos, da ABL, pela obra "Caminhos e Descaminhos" (1965).

 

 Carolina de Jesus

A escritora Carolina de Jesus foi lembrada pelo aluno do 3º ano de Ciências Sociais, Danillo Monteiro. Carolina é considerada uma das primeiras escritoras negras do Brasil. A escritora nasceu em Sacramento (MG), em 1914, e faleceu em 1977. Mudou-se para a favela do Canindé, em São Paulo, em 1947, onde trabalhou como catadora de lixo. Mesmo com apenas as séries iniciais do primário, Carolina relatava, em seus cadernos, o cotidiano da favela. Em 1960, seus relatos se transformaram em livro – “Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada”, com alcance internacional. Além de relatos, também escrevia contos, poesias e romances.

 

Izabel Cristina Ortiz

O servidor técnico-administrativo do Câmpus Formosa, Alessandro Rodrigues Vidal, sugeriu o nome da professora Izabel Ortiz para a bilblioteca do Câmpus. Cidadã formosense, Izabel Cristina de Souza Ortiz dedicou sua vida à Educação. Lecionou por 30 anos em escolas públicas da cidade, a exemplo do Colégio Estadual Hugo Lôbo. A “professora Izabel” ficou marcada pela altivez e pela candura com que tratava a todos, de personalidades políticas a alunos. Em sua trajetória, foi vereadora em Formosa na década de 1980 e envolveu-se ativamente na luta em prol dos trabalhadores da Educação e de uma educação pública de qualidade. Foi uma das fundadoras do Centro de Professores de Goiás (CPG), entidade antecessora do sindicato estadual. Faleceu em 2016, em Formosa, aos 87 anos.

 

Teatro

 

Guaiá

O termo “Guaiá” foi sugerido pela professora Janaína Fernandes para homenagear o Estado de Goiás, cujo nome surgiu a partir de uma derivação do termo “Gwa’ya”, da língua dos indígenas brasileiros, tupi-guarani. Significa “todos iguais; coletividade”. Suas grafias podem ser “Gwa’ya”, no tupi-guarani, ou Guaiá, versão aportuguesada.

 

Pindorama

A servidora Denisy de Carvalho G. Pinheiro sugeriu o nome "Pindorama", em homenagem às terras pertencentes aos povos indígenas brasileiros. Etimologiamente, pindorama significa, em tupi-guarani, “terra das palmeiras”. Foi a designação dada pelos nativos ao Brasil, no período da entrada dos navegantes portugueses em 1500.

 

Diadorim

Sugestão do professor Divino Gabriel Lima Pinheiro, Diadorim é personagem do romance “Grande Sertão: Veredas”, de Guimarães Rosa. Diadorim foi levada, juntamente com a obra, a inúmeras peças teatrais, filme, história em quadrinhos, música e minissérie de televisão.

 

Para votar, acesse aqui o link de votação online.

 Para assistir aos vídeos dos candidatos na categoria "Biblioteca", acesse o canal Instituto Federal de Goiás/Câmpus Formosa no YouTube.

 

Setor de Comunicação Social / Câmpus Formosa

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