Diagnóstico socioeconômico dos estudantes será divulgado hoje no V Seminário de Assistência Estudantil
As inscrições ainda estão abertas e devem ser feitas pelo Sugep. A programação prevê atividades on-line e presenciais nos câmpus.
O IFG inicia hoje, 12, o V Seminário de Assistência Estudantil. Organizado pela Pró-Reitoria de Extensão (Proex), o tema nesta edição será Da assistência estudantil que temos à assistência estudantil que queremos: estratégias e ações para sua reestruturação. O evento está com as inscrições abertas no Sistema Unificado de Gestão de Extensão e Pesquisa (Sugep) e podem ser feitas por servidores e estudantes da Instituição. Durante o evento, nesta quarta-feira, será lançado o Diagnóstico socioeconômico dos estudantes do IFG, com dados referentes ao ano de 2022, às 16 horas. O documento está publicado no site da Proex (veja o Diagnóstico).
Conduzido também pela Proex, o estudo anual apresenta os dados dos estudantes matriculados no IFG, sendo esta edição a compilação das informações de 2022. Dados pessoais dos alunos, como idade, sexo, estado civil, autoidentificação racial, quantidade de filhos e dados socioeconômicos referentes à composição familiar, situação de trabalho, educação e moradia, renda familiar e participação em programas sociais. Segundo consta no Diagnóstico, “A compilação desses dados auxilia na estruturação e avaliação das ações e políticas institucionais voltadas ao acesso, permanência e êxito acadêmico”.
De acordo com o estudo, a maior parte dos estudantes do IFG tem entre 18 e 29 anos (57,24%), são solteiros (80,48%) e sem filhos (78,63%). A proporção do número total de estudantes do sexo masculino (48,97%) e feminino (51,03%) é semelhante em relação ao total de estudantes matriculados, porém, nos cursos da Educação de Jovens e Adultos (EJA), a maior parte dos estudantes são do sexo feminino (66,34%) e nos cursos técnicos subsequentes, são do sexo masculino (79,78%).
Com relação à autodeclaração racial, a maior parte dos estudantes do IFG se autodeclaram pretos, pardos e indígenas (PPI) (64,34%), sendo que em todas as modalidades de ensino é predominante o percentual dos estudantes autodeclarados PPI em relação aos estudantes que se autodeclaram brancos.
A maior parte dos estudantes possuem renda familiar per capita de até 1 e ½ salário-mínimo (91,09%) e renda bruta de até R$ 2.000,00 (53,36%).
Segundo a pesquisa, os câmpus do IFG com estudantes mais vulneráveis são: Águas Lindas, Cidade de Goiás e Formosa. Os câmpus com estudantes menos vulneráveis são: Jataí, Goiânia, Aparecida de Goiânia, Itumbiara e Goiânia Oeste, estes estão situados na maior parte, na região metropolitana de Goiânia, exceto os câmpus Itumbiara e Jataí.
Os programas de auxílio-alimentação, permanência e transporte são os mais solicitados pelos estudantes do IFG durante a inscrição nos editais de assistência estudantil.
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