Câmpus Goiânia recebe parte da programação do III Colóquio Internacional Antonio Gramsci

Abertura do evento ocorreu no Teatro do IFG

Começou nesta segunda-feira, 29 de agosto, no Câmpus Goiânia do Instituto Federal de Goiás (IFG), o III Colóquio Internacional Antonio Gramsci. O evento tem como tema o legado de Gramsci na América Latina e será realizado no câmpus e nas faculdades de Educação e História da Universidade Federal de Goiás (UFG). As atividades iniciaram às 12 horas com apresentação do Grupo de Choro do IFG, exibição do documentário In the great and terrible world, de Daniele Maggioni, Laura Perini e Maria Grazia Perria, além da mesa de abertura Questões Meridionais: Gramsci e a tradutibilidade na América Latina. O evento segue até o dia 2 de setembro (confira a programação completa).

A terceira edição do colóquio ocorre esse ano no Centro-Oeste brasileiro e tem promoção do Instituto Internacional Gramsci Society Brasil (IGS-Brasil); do Núcleo de Estudos e Pesquisas Avançadas – Ética e Política Emancipatória (NEPA-EPE/IFG); e dos programas de pós-graduação em Educação (IFG/Câmpus Goiânia e Faculdade de Educação/UFG) e em História (Faculdade de História/UFG e Campus Morrinhos/UEG). Segundo o coordenador do evento, professor Marcelo Lira do Câmpus Goiânia, a iniciativa se constitui a partir da articulação de pesquisadores e pesquisadoras de diversas áreas das ciências, tendo como escopo central o estudo e análise da obra de Antonio Gramsci (1891-1937).

Para o docente, a iniciativa é justamente pensar a educação, a ciência, a cultura e a tecnologia pela perspectiva do autor, que é de grande relevância para essas áreas. “Se nós pensarmos nesse projeto institucional de formação integrada, que tem uma perspectiva de verticalização, de democratização da ciência e da tecnologia. Então, para nós aqui, é muito importante e para as universidades também não é diferente. É um autor vinculado principalmente a essa questão da democratização do conhecimento, da educação, da cultura, da ciência e da tecnologia, dentre outros temas e questões que o autor aborda”, enfatiza.

Marcelo reforça ainda que o momento é propício para essa análise e debate sobre a democratização da educação. “O cenário não é o mais adequado devido à situação do país de crise, mas talvez seja o mais adequado para discutir e colocar em pauta todas essas questões. Apesar das dificuldades de se fazer um evento dessa natureza e a falta de recursos, nós, de qualquer forma, estamos tentando”, finaliza.

Programação

O colóquio trouxe, em sua abertura, a discussão sobre Questões meridionais: Gramsci e a tradutibilidade na América Latina. O debate teve coordenação da professora Deise Rosalio Silva, da Universidade Federal de Minas Gerais, e contou com a participação de Diana Fuentes (México), Miguel Angel H. Zgaib (Colômbia), Javier Balsa (Argentina) e Luciana Aliaga (Universidade Federal da Paraíba).

_{A partir da esquerda, Marcelo Lira (coordenador do evento), Gianni Fresu (presidente do ISG-Brasil) e Adriana Ferreira (diretora-geral do Câmpus Goiânia) durante abertura oficial.}

Antes do debate, houve uma apresentação cultural com o professor do departamento de áreas acadêmicas 1, Felipe Valoz. Em seguida, houve pronunciamento da mesa diretiva do evento, composta pela diretora do Câmpus Goiânia, professora Adriana dos Reis Ferreira; pelo presidente do ISG-Brasil, Gianni Fresu; e do coordenador do evento, professor Marcelo Lira.

Na terça-feira, as atividades iniciam às 9 horas como debate Filologia e Política, com Álvaro Bianchi (Unicamp), Anita Schlesener (UTP) e Fabio Frosini (Università degli Studi di Urbino), na Faculdade de História da UFG/ Campus Samambaia.

A programação retorna ao Câmpus Goiânia no dia 1º de setembro, com a mesa de debates Novas edições e tradução dos cadernos do cárcere, com Giovani Semeraro (UFF) e Guido Liguori (Università della Calabria), que será realizada no Teatro, às 9 horas. No mesmo horário, no auditório Demartin Bizerra, será ministrado o minicurso Gramsci e a Educação: a historicidade de seu pensamento na educação brasileira dos anos 2000, com a professora Marise Ramos (UFF/Frio Cruz). Ainda estão programadas as mesas coordenadas Políticas Educacionais e Neoliberalismo-Flexível: Educação Profissional e tecnologia e Direitas e Religião, ambas às 19 horas.

Às 12h, haverá apresentação cultural do Grupo de de Violões do IFG, no pátio da Instituição. Às 14 horas, ocorrerá uma assembleia dos membros da IGS-Brasil

Para mais informações sobre a programação, acesse a página do evento.

Confira mais fotos do evento.

Coordenação de Comunicação Social do Câmpus Goiânia.