Câmpus Valparaíso inicia campanha sobre Doação de Médula Óssea
Nesta quarta-feira, 3, no Câmpus Valparaíso do Instituto Federal de Goiás (IFG), houve uma atividade de esclarecimento sobre doação de médula óssea. A ação “Solidariedade- Estamos juntos com quem precisa. Campanha de Doação de Médula Óssea” foi iniciada com uma palestra sobre o tema e durante o mês de abril, vídeos informativos sobre o que é e como funciona a doação serão exibidos em nossas redes sociais. O objetivo é esclarecer e refletir sobre o assunto. A campanha está sendo organizada pelo setor de Comunicação Social do Câmpus Valparaíso.
Na noite de quarta-feira,03 de abril, pudemos contar com o depoimento do André Teixeira, doador de médula óssea em 2013. Ele já era doador de sangue e de plaquetas e resolveu se cadastrar como doador de médula óssea, como forma de dar exemplo aos filhos sobre a importância de ajudar o próximo. Como a chance de achar alguém compatível é pequena, uma em cem mil, André disse que ficou surpreso com a ligação do Redome ( Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea) apenas um ano depois de ter efetuado o cadastro. Dois anos depois do transplante, doador e paciente puderam se conhecer. Acesse aqui um vídeo do youtube ,no qual André fala um pouco mais sobre o procedimento da doação.
André hoje atua em diversos grupos de apoio à doação de médula óssea. Ao final do depoimento, destacou: “Quero que aqui tenha um anjo 100% compatível e que possa salvar a vida de alguém”.
Existem dois métodos de doação: coleta por aférese, o doador faz uso de medicação por cinco dias com o objetivo de aumentar a quantidade de células-tronco. Depois é realizada a doação via coleta de sangue (uma máquina faz a separação dos elementos do sangue que não é necessário). O outro é um procedimento cirúrgico, que leva anestesia. A médula é retirada do interior de ossos da bacia, por meio de punções. Segundo informações do Redome, a medula óssea do doador se recompõe em apenas 15 dias. Quem determina qual dos dois métodos será utilizado é o médico. Para ser doador, é necessário ter entre 18 e 55 anos de idade e estar em bom estado de saúde.
Ainda na atividade de quarta-feira, a doutora em Genética e Biologia Molecular Susana Milhomem trouxe uma exposição das doenças que podem acarretar a necessidade do transplante e explicou sobre o funcionamento da médula óssea. Entre as doenças, estão a leucemia e anemia aplástica grave.
Ao final do evento, foi exibido um vídeo feito pelo IFG Câmpus Valparaíso, uma entrevista com a chefe do Núcleo de Captação de Doadores do Hemocentro de Brasília, Ana Gabriela Fernandes. Acesse aqui o vídeo e fique por dentro das principais repostas às dúvidas sobre a doação de médula óssea.
Para mais informações, acesse:
http://redome.inca.gov.br/
Coordenação de Comunicação Social/Câmpus Valparaíso
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