Estudantes são premiados na Campus Party Brasília
Evento foi realizado até ontem, 23, no Estádio Mané Garrinha, e contou com a participação de mais de 100 pessoas do IFG
Primeiro lugar no desafio da Oficina de Chão (promovido pela Coca-Cola), com o Robô Sputnik, a equipe mista do Instituto Federal de Goiás (IFG – Câmpus Goiânia), Eduardo Vinícius, Joiro Gomes e Múria Viana, e do IF Goiano – Câmpus Trindade, Geraldo Murilo, comemoraram a vitória na Campus Party Brasília. O evento ocorreu durante toda a semana passada e ainda conferiu mais prêmios ao IFG. No segundo lugar ficou ainda a equipe formada por alunas do Câmpus Luziânia, Giovanna Nogueira, Eduarda Xavier e Letícia Xavier.
Na Oficina de Chão, de Alexandre Ferreira, os participantes usaram latas da Coca-Cola para aprender Robótica e construir um pequeno Robô de Mobilidade. Ao final, os projetos criados foram analisados e os primeiros colocados ganharam prêmios. O terceiro lugar ficou com a equipe do Câmpus Inhumas, Gabriel Eduardo, Ronan Júnior, Stéfani de Paula e Fábio Filho. O robô-copo afere a temperatura do produto e por meio de um LED (verde/vermelho) mostra se está ou não adequado para o consumo.
O reconhecimento público ao Instituto também foi com o desafio do Hackathon (feito pela Campus Party). Os professores Audir da Costa Oliveira Filho, Christiane Borges Santos, Lucas Ribeiro e Robson Barbosa ganharam o 3º lugar no Hackathon Aprender Bem. Eles criaram um jogo Web de RPG para o ensino-aprendizagem de disciplinas da área de exatas para cursos do ensino médio. O sistema desenvolvido pode ser implementado tanto para os cursos do IFG, como para as escolas municipais e estaduais. A equipe vencedora é do Câmpus Luziânia.
Para a professora desse câmpus, Christiane Borges Santos, que foi uma das palestrantes no evento, é gratificante “ver os alunos do IFG Luziânia participando em peso das atividades, desenvolvendo projetos e sendo reconhecidos. O terceiro lugar no hackathon foi motivador, pois é uma ideia que tem boas chances de ser implantada, não só no nosso câmpus, mas sim em diversas instituições de ensino, por utilizar ferramentas livres e de baixo custo”, comenta.
E não tinha só professor palestrando não. Egressa do Câmpus Formosa, do curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Josilene Fernandes proferiu a palestra Design Thinking e Canvas, no palco Criativity. O tema, voltado para a área de negócios, foi abordado pela atual analista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) como etapas para criação de um novo negócio, tanto para vendas, como para a oferta de um novo serviço. Questões importantes citadas pela palestrante ao se pensar em ser um novo empreendedor precisam ser pensadas no planejamento: “Por que estamos criando? Quem é seu público? Qual a faixa etária? Qual problemas estamos ajudando a resolver? Que conjunto de produtos e serviços estamos oferecendo para cada segmento de cliente?”, afirma.
A egressa conta que já havia participado de duas edições da Campus, como estudante do IFG, e que agora estava aproveitando uma nova oportunidade, proporcionada também pela Instituição, “que é ser palestrante”. Sobre o tema abordado, Josilene afirma que “o assunto trazido aqui foi trabalhado no IFG, que me trouxe muitas possibilidades, até de participar do evento. Estou aqui representando o IFG também. Eu já fazia pesquisas quando estudava, para desenvolvimento de projetos, dava minicursos. Já participei de projeto de pesquisa e de extensão, como voluntária”, afirma.
Integração
Além das premiações, foram dias de convivência, integração, imersão em conhecimento, pesquisa, empreendedorismo e tecnologia. Estudantes, professores, servidores, visitantes e até crianças tiveram oportunidades de participar das palestras, workshops, desafios e brincadeiras. Todos em um espaço onde as ideias podem ser concretizadas, vistas na prática, os projetos discutidos e a tecnologia a serviço do desenvolvimento. É como uma fábrica de ideias, em que predomina a integração entre teoria e prática.
Campuseiro no evento, o estudante de Sistemas de Informação do Câmpus Goiânia Reinaldo Lima ressalta que a oportunidade que a Instituição oferece de participar de um evento como este é única, além de ser um espaço para desenvolvimento de projetos, trabalhos, onde “todo mundo fica junto e misturado”. Segundo o aluno, “Os workshops são feitos com pessoas de referência e sempre agregam bastante pra gente, é um norte pra gente conhecer mais a área que vamos querer trabalhar especificamente. A gente precisa ter essas experiências fora da academia, no mercado a gente não terá essa oportunidade. Pelo que vi é uma das únicas instituições que proporciona isso pra gente, estou muito feliz”, conta.
A estudante do curso de Engenharia Elétrica do Câmpus Itumbiara, Camilla Andrade dos Santos Paiva, também relata a importância da oportunidade de poder participar pela primeira vez do evento, pois na cidade onde mora não há atividades grandiosas como a Campus Party. “Parece que aqui o pessoal enturma, se comunica mais, a gente vê coisas diferentes, tem interação. Acho que essa vinda vai contribuir muito no dia a dia das aulas na instituição, principalmente agora que pretendo começar atividades de pesquisa. Estou esperando o resultado do PIBIC”, diz.
As bancadas do Instituto ficaram agitadas durante a semana, tinha até um boneco gigante, o super-herói Homem de Ferro. Não tinha quem não passasse por lá para tirar uma foto e registrar, e ainda fazendo a pose do boneco. Momentos marcantes também foram de “gritos” coletivos de Ohhhhhh (assista aos vídeos 1 e 2), algo que se parece como a “ola” realizada pelas torcidas em jogos de futebol, onde todos gritam e levantam os braços no estádio. Nessa hora, a galera acordava e se reafirmava como um participante efetivo da Campus Party, envolta a tantas atividades.
A caravana do IFG recebeu muitos elogios. Foram mais de 100 pessoas que passaram pelo evento, uns acampados e outros em visitas diárias, como comenta o professor do Câmpus Goiânia e embaixador da Campus Party Brasília, Sanderson Maeco, o Sandeco. Ele se diz orgulhoso do grupo efegiano. “Queria dizer que estou muito orgulhoso da nossa caravana IFG, na Campus Party Brasília, e dos meninos que participaram do desafio da Cola-Cola, dizer que sou muito feliz por ser professor e trazer vocês aqui pra Campus, e vocês mostrarem que o IFG tem feito diferença na educação do país”, relata.
O professor comenta ainda que a Instituição está no caminho certo ao oportunizar aos estudantes participação efetiva em eventos como a Campus, levando os alunos para esses movimentos. “É como temos discutidos esses dias no Fórum Educação no Futuro, que entretenimento com educação, alegria e diversão, é a grande saída para a educação. Digo alegria, pois aprender é uma grande alegria. Por isso que a gente investe tempo, recursos financeiros e humanos, para que os estudantes possam ter um ambiente de crescimento. É assim como uma planta, que se a gente plantar no lugar certo e der estrutura pra ela crescer, ela vai crescer”, finaliza o professor.
As caravanas do IFG passaram por todos os dias no evento, com estudantes e professores acampados e outros apenas participando da programação. Passaram pelo Mané Garrincha pessoas dos câmpus Águas Lindas, Itumbiara, Luziânia, Inhumas, Uruaçu, Goiânia, Valparaíso, Senador Canedo e Anápolis e servidores da Reitoria.
Campus Party Goiás
Para Goiás, a novidade é a realização do evento pela primeira vez. A data já está marcada: 4 a 8 de setembro. O local ainda não será definido, mas haverá chamadas para proposição de atividades, a serem divulgadas no site nacional do evento: https://brasil.campus-party.org. O evento foi lançado durante a Campus Party Brasília e contou com a presença de estudantes e servidores do IFG.
O professor do Câmpus Itumbiara Ricardo Oliveira diz que a participação na Campus Brasília é uma preparatória para a Campus Party Goiânia. “É a primeira vez que participamos, está bem organizado, e vai contribuir para uma prospecção do evento de Goiânia, que será inclusive organizado também pelo IFG. É um evento um pouco diferente dos acadêmicos, tem interação, troca de experiências, tecnologia que podem ser inseridas na prática docente e como formas de aproximação com a sociedade, por meio da inovação”, finaliza.
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Diretoria de Comunicação Social/Reitoria.
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