Debate sobre cultura e batalhas artísticas marcam o encerramento do IV Encontro de Culturas Negras
Vídeos com as atividades realizadas ao longo do evento podem ser conferidos no canal IFG Comunidade no YouTube
Com slam de poesia, batalha de MCs, discussão sobre cultura e identidade e atrações artísticas, foram encerrados nesta sexta-feira, 30 de abril, o IV Encontro de Culturas Negras e o VII Seminário de Educação para as Relações Étnico-Raciais. O Encontro e o Seminário, que se iniciaram no dia 28 de abril, foram transmitidos pelo YouTube, no canal IFG Comunidade, e podem ainda ser conferidos por todos aqueles que tiverem interesse.
A primeira atração do dia 30 de abril foi um slam de poesias com o coletivo Goiânia Clandestina. Slam, também conhecido como Poetry Slams, são batalhas de poesia falada. O Slam Clandestino é uma iniciativa do Selo Goiânia Clandestina, que reúne jovens poetas negros e poetas em situação social vulnerável. Segundo os organizadores do Encontro de Culturas Negras do IFG, “a importância do Slam dentro da arte poética é de fortalecer a escrita e a manifestação artística por meio da arte, não restringindo apenas aos livros e fanzines, sendo, então, uma possibilidade a mais para quem escreve e um outro veículo de comunicação, compartilhamento de ideias e aculturação”. A batalha de poesia performada durante o Encontro pode ser conferida aqui: https://youtu.be/hpEmf1KlYjU
Outra “batalha” apresentada neste último do Encontro de Culturas Negras foi a de MCs (mestres de cerimônias), com o coletivo Norocity. Movimentando o Encontro com abordagens de temáticas sociais, sempre sob a perspectiva da cultura hip hop, o coletivo Norocity promoveu uma batalha trazendo a cultura hip hop com foco no rap que pode ser vista aqui: https://youtu.be/6beZqo7s9EQ
ABPN e mesa-redonda
A noite de encerramento do Encontro de Culturas Negras contou com uma mesa-redonda que trouxe a discussão sobre o tema “Cultura negra e desafios emancipatórios do Brasil do século XXI”, com os professores Cleber Vieira (Unifesp/ABPN) e Paulo César Ramos, pesquisador do Afro Núcleo de Formação e Pesquisa em Raça, Gênero e Justiça Racial do CEBRAP: https://youtu.be/GWc1iUZPfx4. O debate foi mediado pelo professor Neville Santos, do IFG.
Antes dessa discussão, foi apresentado um vídeo institucional explicativo sobre a Associação Brasileira de Pesquisadores(as) Negros(as). O responsável por falar sobre a instituição, que já tem 20 anos, foi o professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Cleber Vieira.
A ABPN é uma associação civil, sem fins lucrativos, filantrópica, assistencial, cultural, científica e independente, que tem por finalidade o ensino, pesquisa e extensão acadêmico-científica sobre temas de interesse das populações negras do Brasil. Como destacou o professor Cleber, atualmente a ABPN é um dos órgãos fundamentais da rede de instituições que atuam no combate ao racismo, ao preconceito e à discriminação racial. “Fazer ciência com a preocupação social antirracista é o que marca a instituição”, pontuou o docente, que fez o convite para que as pessoas conheçam mais a associação. A atuação da ABPN acontece em três grandes áreas: divulgação acadêmica; articulação social; e formação de lideranças. Conheça a associação: https://www.abpn.org.br/
Depois da apresentação, Cleber Santos Vieira e o professor Paulo César Ramos, que é pesquisador do Afro Núcleo de Formação e Pesquisa em Raça, Gênero e Justiça Racial do CEBRAP, falaram sobre o tema “Cultura negra e desafios emancipatórios do Brasil do século XXI”. Os docentes, em suas falas, deixaram claro que a luta pela institucionalidade da agenda antirracista é uma pauta muito importante para a emancipação. Para conferir a mesa-redonda, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=GWc1iUZPfx4
Outras atrações
Assim que terminou a mesa-redonda, ocorreram as duas últimas apresentações do Encontro. A primeira foi com o Projeto Sankôfa: https://youtu.be/kvD6Xwd0iI8 , que se iniciou em 2015 com o objetivo de atuar no tripé ensino, pesquisa e extensão na área de música através dos elementos musicais da cultura brasileira de matriz africana. Depois, foi a vez do show de Mateus Aleluia, que integrou o grupo musical Os Tincoãs. A bela apresentação de voz e violão de Mateus pode ser conferida aqui: https://www.youtube.com/watch?v=TFPu2SM71XM .
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