Workshop sobre conduta ética e Seminário de Iniciação Científica são abertos conjuntamente
Workshop foi realizado hoje, no Câmpus Aparecida de Goiânia. Seminário de Iniciação Científica terá continuidade dia 2 de maio
A importância do fomento à pesquisa científica e dos valores éticos no serviço público marcou a abertura do IV Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica do IFG – Câmpus Aparecida de Goiânia, nesta quinta-feira, 27. O momento foi feito em conjunto com a abertura do II Workshop Moralidade e Conduta Ética – Gestão da Ética na Instituição de Educação, e teve a participação do reitor do Instituto Federal de Goiás, Jerônimo Rodrigues da Silva.
A abertura conjunta dos dois eventos foi feita pelo gerente de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão do Câmpus Aparecida de Goiânia, Carlos Rangel Otto. Ele destacou a importância do Seminário de Iniciação Científica para a divulgação do trabalho de pesquisa desenvolvido por alunos dos cursos técnicos e de nível superior e pelos professores-orientadores. O reitor Jerônimo Rodrigues da Silva elogiou a organização do Seminário de Iniciação Científica por associar sua abertura ao Workshop de Ética. “Falar de ética de forma isolada não é bom. É preciso que ela seja tratada em todas as nossas ações”, afirmou.
Ao dar as boas-vindas aos participantes dos eventos, a diretora geral do Câmpus Aparecida de Goiânia, Ana Lucia Siqueira, agradeceu o reitor Jerônimo Rodrigues por prestigiar a unidade do IFG em Aparecida em momento de muito grande importância. Ela destacou a conjuntura atual do País, citando episódios recentes como a aprovação da Reforma Trabalhista pela Câmara dos Deputados, em que se revela a redução de direitos dos trabalhadores, e embate violento envolvendo professores da rede municipal de ensino de Goiânia e trabalhadores da guarda municipal. Ana Lucia falou da importância da valorização da educação e dos valores éticos e parabenizou os alunos e servidores envolvidos no Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica.
“Se a pesquisa não é feita de acordo com os valores éticos, ela destrói a pesquisa, destrói o pesquisador e destrói o orientador” - Ligia Pavan Paptista (SBPC - Regional Brasília/DF) na mesa-redonda “Pesquisa e Iniciação Científica na Formação dos Jovens de Aparecida de Goiânia"
Integraram também a mesa de autoridades o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação do IFG, Ruberley Rodrigues de Souza, a presidente da Comissão de Ética do IFG, Marisa Vento, e o secretário Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação, Cleomar Rocha. Marisa Vento fez um agradecimento a todos os integrantes da Comissão de Ética presentes à abertura dos dois eventos e destacou o apoio do Diretor Executivo do Instituto, Adelino Cândido Pimenta, pelo apoio à realização do Workshop. Marisa ressaltou que a transformação que todos desejam no serviço público passa pela ética individual. “Não adianta a gente cobrar sem fazer a nossa parte como indivíduos”, disse.
O pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação lembrou o aniversário de cinco anos do Câmpus Aparecida de Goiânia, comemorado também nesta semana, e comentou que a quantidade de trabalhos de pesquisa sendo apresentados no Seminário mostra o envolvimento do Câmpus com as questões ligadas à iniciação científica e tecnológica. O secretário Cleomar Rocha avalia que o Instituto Federal de Goiás mostra verdadeiramente se preocupar com o desenvolvimento do país, por estimular a pesquisa científica e com a ética em suas ações. “Houve um tempo em que as grandes nações conduziam soldados, depois dominaram mares e depois a produção em larga escala. Hoje as grandes nações são as que produzem ciência e tecnologia”, afirmou Cleomar.
Mesa-redonda
Após a cerimônia de abertura, estudantes e professores participaram da mesa-redonda “Pesquisa e Iniciação Científica na Formação dos Jovens de Aparecida de Goiânia”, com a participação de dois convidados: a professora Ligia Pavan Paptista, da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC - Regional de Brasília/DF), e o professor Dr. Wesley Pacheco Calixto, do Centro de Inovação Tecnológica do IFG. Lígia ressaltou aos adolescentes a responsabilidade que eles têm para o desenvolvimento do País. Ela fez uma apresentação sobre a missão e a história da SBPC, criada em 1948, e incentivou a participação dos estudantes.
“Se a pesquisa não é feita de acordo com os valores éticos, ela destrói a pesquisa, destrói o pesquisador e destrói o orientador”, afirmou a palestrante. Ela falou do Código de Boas Práticas Científicas e ressaltou a necessidade da citação correta de fontes e do cuidado ao utilizar a internet, onde devem ser buscados sites confiáveis.
O professor Wesley Pacheco falou aos estudantes sobre a grande oportunidade que eles têm de estudar pesquisa científica ainda no Ensino Médio. Ele contou que sua experiência com a iniciação científica quando aluno, já no curso superior, foi decisivo para que ele quisesse ser um professor.
A programação do IV Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica inclui 20 minicursos, duas palestras, uma mesa-redonda, mais de 50 apresentações de trabalhos científicos, duas sessões de cinema com debate e uma oficina de gravura. As atividades prosseguem no dia 2 de maio.
Já o workshop sobre moralidade e conduta ética foi encerrado no final da tarde. Pela manhã e à tarde, os participantes discutiram medidas para prevenir os desvios éticos na Instituição. Também ouviram palestra da professora Lígia Pavan sobre Ética no serviço público.
Coordenação de Comunicação Social/Câmpus Aparecida de Goiânia.
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