Três Estudantes do IFG participam da última etapa do Projeto Lapassion
Desafio é a acessibilidade para pedestre, com busca de soluções que vão da construção barata de calçadas a dispositivos de orientação espacial
O Instituto Federal Sul Riograndense (IFSul) está sediando a última etapa do Projeto Lapassion, que conta com a participação de 56 estudantes de instituições participantes do projeto, entre eles três alunos do Instituto Federal de Goiás (IFG). Com o tema central da acessibilidade, a etapa, que está sendo realizada de forma virtual, iniciou-se em 1º de setembro e segue até 5 de novembro.
Do IFG, participam da etapa denominada Lapassion@Pelotas, Maylon Pereira da Silva, do curso de Engenharia Elétrica do Câmpus Jataí; Matheus Monteiro Cabral, do curso de Engenharia Elétrica do Câmpus Itumbiara; e Ademar Batista Lopes Santos, egresso do curso de Letras-Português do Câmpus Goiânia, e aluno do curso de especialização em Docência e Tecnologia do Câmpus Luziânia.
Maylon havia sido selecionado para a etapa de Santiago do Chile, que seria desenvolvida pela PUC-Chile e Duoc, no primeiro semestre de 2020, mas que foi cancelada devido à pandemia da Covid-19. Já Ademar e Matheus, que também concorreram ao edital de seleção para a etapa de Santiago do Chile, participaram da etapa do Lapassion do IFG, realizada 2020, inicialmente presencial e finalizada de forma virtual.
Ademar conta a reação que teve ao receber o convite para participação no Lapassion@Pelotas: “foi um misto de vários sentimentos explodindo dentro de mim ao lembrar do Lapassion@Goiânia, de tudo que vivemos, de todos que conhecemos, dos desafios que superamos”. Já Matheus afirma que “tanto no Lapassion@Goiânia quanto neste Lapassion não criei expectativas anteriores, apenas esperava mais uma vez pela interação entre pessoas que pensam diferente, com diferentes conhecimentos e visões de mundo”.
Desafios
O desafio proposto para a equipe do Maylon foi: "Smart cities and the flaneur: the accessible and hospitable Walking". Segundo ele, “a proposta é o desenvolvimento de um dispositivo que contribua para a orientação espacial de pedestres durante o caminhar e que descreva algumas características como: obstáculos, presença de vegetação, banheiros públicos, locais históricos, atrações turísticas e outros”.
O desafio da equipe do Matheus é buscar alternativas para se fazer a construção de calçadas de menor custo em áreas de baixa renda. No caso do Ademar, o desafio foi proposto pelo próprio IFSul, que consiste em repensar o espaço físico do auditório central, tornando-o “um auditório para todas e todos”, pensando principalmente no quesito acessibilidade.
Segundo os estudantes, pelas aulas da graduação/especialização serem remotas e concentradas, eles estão conseguindo conciliá-las com as atividades do Lapassion@Pelotas, que são desenvolvidas por meio de diversas plataformas, tais como Zoom, Meet, Doodle, Whatsapp e outras.
O projeto
A etapa Lapassion@Pelotas estava prevista para o primeiro semestre de 2020, mas foi suspensa devido à pandemia da Covid-19 e reprogramada para ser realizada de modo virtual. O coordenador do Projeto Lapassion no IFG, professor Ruberley Rodrigues de Souza, afirma que a participação de Ademar e Matheus no Lapassion@Goiânia e a experiência adquirida na busca de solução para o desafio proposto para suas equipes ter sido desenvolvida de forma on-line, poderá contribuir bastante para o bom andamento das atividades do Lapassion@Pelotas.
Outro fator que, segundo ele, pode contribuir para o desenvolvimento dessa etapa é a experiência de Matheus, como tutor, no projeto Brampssol (Brazilian Maker Project and Soft Skills Oriented for Leadership), que ocorreu no câmpus Itumbiara, como um desdobramento do Projeto Lapassion.
O Projeto Lapassion foi iniciado em outubro de 2017, com financiamento do Programa Erasmus+ da União Europeia para desenvolvimento de projetos multidisciplinares por estudantes do ensino superior dos países da América Latina. Ele busca desenvolver a mobilidade estudantil internacional e nacional; as parcerias internacionais; as possibilidades de trabalhar com aprendizagem de projetos; a capacitação de alunos em Design Thinking, Pitch e empreendedorismo; e a criação de ambientes próprios para o desenvolvimento de projetos multidisciplinares.
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