Oficinas, palestra e encontro virtual de docentes marcam o encerramento dos Jogos do Instituto Federal de Goiás
JIF foi realizado de forma virtual e algumas atividades podem ser conferidas no canal IFG Comunidade no YouTube
Foi encerrada na noite desta quinta-feira, 28 de outubro, a edição virtual dos Jogos Internos do Instituto Federal de Goiás (JIF). O último dia do evento foi marcado por oficinas, palestra com relato de experiência e o tradicional Encontro de Professores de Educação Física do IFG. Algumas atividades aconteceram por meio de reuniões via Google Meet e outras foram transmitidas no YouTube e podem ser conferidas no canal IFG Comunidade: https://www.youtube.com/ifgcomunidade .
A primeira atividade do dia foi o Encontro de Professores de Educação Física. O evento, voltado somente aos docentes de educação física da Instituição, teve como foco a discussão sobre o tema do Ensino Remoto Emergencial. Na mesa-redonda intitulada “Um ano depois do E.R.E.: Novas práticas ou velhas tradições?”, os professores tiveram a chance de conversar sobre a modalidade de ensino remoto que foi implementada no IFG devido à pandemia da Covid-19. O objetivo do Encontro foi a reflexão sobre as práticas presentes nesse tipo de modalidade de ensino.
Relato sobre esporte paralímpico
Na segunda atividade do dia, o público pôde saber um pouco mais sobre a trajetória do técnico da seleção paralímpica brasileira de Tênis em Cadeira de Rodas (TCR), Vinícius Cyrillo. Na palestra intitulada “Esportes Paralímpicos: Um relato de experiência”, mediada pelo professor do Câmpus Valparaíso, André Santos Martorelli, Vinícius contou um pouco sobre a sua trajetória na área de educação física até chegar à participação nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, evento que ocorreu em agosto e setembro deste ano.
Em meio às incertezas da competição, realizada durante a pandemia da Covid-19, o técnico da seleção brasileira de tênis em cadeira de rodas chamou atenção para a importância do evento em sua carreira: “foi a realização de um sonho”. Ao longo de seu relato, Vinícius falou sobre sua trajetória, desde as primeiras experiências no futebol, o momento em que ele conheceu um esporte paralímpico, até a realização do sonho de estar nas Paralimpíadas em Tóquio. Vinícius contou que conheceu esportes paralímpicos quando fazia graduação em Educação Física. “Quando ingressei na UNB, o Marcelo, meu professor e antigo treinador, que trabalha com futebol e deficientes visuais em Brasília, me chamou para ajudar com um time de futebol de cegos. E foi assim que eu conheci o esporte paralímpico”.
Falando sobre o estágio, feito na época da graduação, que o levou a conhecer a modalidade de tênis em cadeira de roda, Vinícius contou que, assim que conheceu o TCR, ele se tornou um amor à primeira vista e também um desafio. O treinador, ao longo de sua fala, relatou que na época se dedicou tanto ao esporte que, no mesmo ano em que conheceu a modalidade, já foi convidado a ser treinador: “conheci a modalidade em 2010; e em novembro de 2010, eu fui convidado para ser treinador, foi minha primeira competição como treinador de tênis em cadeiras de rodas, nas Paralimpíadas Escolares Brasileiras”.
Vinícius ressaltou que “já foram mais de 20 competições internacionais de tênis em cadeira de rodas (TCR), e os mais importantes deles foram os Jogos Paralímpicos de Tóquio e quatro campeonatos mundiais, representando o Brasil. Inclusive, o último foi agora logo depois dos jogos no finalzinho de setembro”. Ao longo de sua fala, Vinícius relatou como foi a experiência nos Jogos Paralímpicos em Tóquio, ressaltando que “os jogos aconteceram respeitando os protocolos. Mesmo com as restrições, foi um grande evento”. Depois de sua fala, foi aberto um espaço para perguntas e Vinícius falou de questões importantes no contexto dos esportes paralímpicos, como a falta de patrocinador, a diminuição do apoio e verbas para os esportes no Brasil. O relato do Vinícius está disponível integralmente no canal IFG Comunidade: https://www.youtube.com/watch?v=PifvzByAp0g
Oficinas: meditação e exercício físico
Na tarde desta quinta-feira, foi realizada a primeira oficina do dia: Medito, logo existo. A atividade foi ministrada pela professora do IFG, Tainã Moreira Gomes e mediada pelo professor Marco Antônio Oliveira Lima. A oficina foi realizada por meio do Google Meet.
A última atividade do JIF foi a oficina Uso de aplicativos para dispositivos móveis (smartphone) na prescrição e monitoramento da efetividade do exercício físico. A oficina foi ministrada pelo professor da Universidade de Brasília, Amilton Vieira, e mediada pelo professor do IFG, André Santos Martorelli. A atividade teve como foco responder a três questões: Por que devemos nos manter ativos? Como podemos nos manter ativos? Quando o uso de aplicativos pode favorecer a nossa aptidão física?
Amilton Vieira, durante a oficina, chamou atenção para os problemas relacionados à falta de exercícios físicos e destacou que este é um “problema de saúde pública multifatorial”. Como pontuou o docente, esse problema, por ter vários fatores envolvidos, não é fácil resolver: “se fosse fácil, já teríamos resolvido”.
Apresentando dados sobre pesquisas, o professor Amilton reforçou a necessidade de nos manter ativos: “buscar atividades físicas e, principalmente, exercícios é fundamental para minimizar o risco de doenças”. Diferenciando atividade de exercício físico, Amilton falou da importância de realizar os exercícios regularmente e chamou atenção para o perigo de doenças, hospitalizações e morte relacionado à prática insuficiente de atividades e exercícios físicos e, também, ao comportamento sedentário.
O professor também falou a respeito do uso de aplicativos e de como eles podem favorecer a aptidão física. Amilton, além de falar sobre aplicativos que podem ajudar a melhorar a saúde das pessoas, apresentou alguns para o público que acompanhou a oficina. Se você não acompanhou a oficina, confira a atividade no canal do YouTube IFG Comunidade: https://www.youtube.com/watch?v=8sdxIOog6TQ
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