CPA realiza seminário para apresentar e avaliar seu trabalho em 2017
Representantes das Subcomissões de Avaliação dos câmpus relataram dificuldades e apresentaram sugestões de melhorias
A Comissão Própria de Avaliação (CPA) do IFG realizou nesta segunda-feira, 18, o II Seminário de Autoavaliação Institucional, com o objetivo de apresentar o resultado do trabalho desenvolvido em 2017, discutir os avanços e os desafios que precisam ser superados e começar a planejar as etapas da autoavaliação institucional deste ano.
Pela manhã, os integrantes da CPA apresentaram aos gestores do IFG, o Relatório de Autoavaliação Institucional referente ao ano de 2017, publicado em março, conforme determina a legislação e regulamentos do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). O reitor Jerônimo Rodrigues da Silva esteve presente e ouviu as explanações, que apontaram avanços no processo de autoavaliação institucional do IFG.
No período da tarde, integrantes da CPA e das Subcomissões de Avaliação dos câmpus trabalharam para identificar as dificuldades enfrentadas no ano passado e já apontar algumas sugestões de melhoria no processo da autoavaliação institucional.
Os trabalhos começaram com uma exposição sobre o sistema de autoavaliação da Universidade Federal de Goiás (UFG), feita pela professora Liana Jayme Borges, integrante da Comissão de Avaliação Institucional (Cava/CPA) da universidade.
Ela falou dos avanços conquistados nos últimos anos, como a formulação de questionários mais enxutos e ao mesmo tempo abrangentes e a liberação do coordenador da Cava/CPA integralmente para as atividades da comissão. Mas falou também dos problemas enfrentados, como a pouca participação da comunidade acadêmica no processo de autoavaliação institucional.
Grupos de trabalhos
Os representantes das Subcomissões de Avaliação dos câmpus foram praticamente unânimes ao identificarem como principais dificuldades enfrentadas no processo a falta de participação da comunidade acadêmica e a falta de tempo dos próprios membros das subcomissões para o trabalho. No IFG, os técnicos-administrativos que integram a CPA ou as Subcomissões de Avaliação não têm carga horária definida para se dedicarem ao trabalho específico da autoavaliação institucional.
Quanto à participação da comunidade acadêmica, foi avaliado que houve sensibilização nos câmpus, mas que não houve muito interesse, principalmente dos alunos, que tiveram menor índice de participação em todos os câmpus. O questionário da autoavaliação foi apontado como um dos motivos do desinteresse, por ser muito longo.
Paralelamente ao diagnóstico dos principais problemas enfrentados, muitos representantes das Subcomissões de Avaliação já apresentaram sugestões de medidas que poderão melhorar o processo avaliativo no IFG. Entre as sugestões, destacaram-se a diminuição do questionário, a necessidade de apoio do setor de TI para a tabulação dos dados e de destinação de carga horária para os integrantes da CPA e das Subcomissões.
A presidenta da CPA, Danielle Fernanda Morais Paban, informou que, a partir do diagnóstico feito e das sugestões já apresentadas, eles vão formar grupos de trabalho internos (CPA e Subcomissões) para encaminhar as discussões e planejar a autoavaliação deste ano.
Diretoria de Comunicação Social/Reitoria.
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