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Professora da UnB palestra sobre curricularização da extensão no ensino superior

Publicado: Quinta, 02 de Setembro de 2021, 14h01 | Última atualização em Quinta, 16 de Setembro de 2021, 13h30

Palestrante Olgamir Amância é Decana da Extensão na Universidade de Brasília

 

A palestra foi transmitida ao vivo pelo YouTube da EaD e acompanhada por intérpretes de Libras
A palestra foi transmitida ao vivo pelo YouTube da EaD e acompanhada por intérpretes de Libras

 

A professora Olgamir Amância Ferreira, doutora e mestre em Educação e decana da extensão na Universidade de Brasília (UnB), palestrou na manhã de hoje, dia 02 de setembro, sobre as concepções, desafios e experiências exitosas da curricularização da extensão no ensino superior brasileiro. A palestrante dialogou sobre o tema com servidores do Instituto Federal de Goiás (IFG) a convite dos gestores do Câmpus Itumbiara.

A palestra, transmitida pelo canal da EaD no Youtube (assista à gravação) foi bastante elogiada pelos participantes do Instituto Federal e de outras instituições de ensino que prestigiaram a atividade ao vivo (veja ao final do texto as presenças registradas).

Olgamir explicou que há uma exigência legal (Resolução 07 do CNE de 2018) da inserção da extensão na grade dos cursos superiores e que o tema está “na ordem do dia de todas as instituições” do país, principalmente naquelas que, como o IFG, estão em fase de discussão e/ou implementação. “O que importa é que todos estão se movimentando para cumprir essa exigência (...) a curricularização está na centralidade dos debates”, afirmou Olgamir. 

A extensão está na periferia do ensino superior e não pode ser assim porque ela é uma dimensão formativa, e, portanto, precisa ser reconhecida como uma “dimensão formativa imprescindível na formação acadêmica”. Precisa estar no centro das discussões. E a entrada da extensão no currículo contribui com essa sistemática de prioridade, explicou a docente Olgamir Amância.

 

Durante a palestra a doutora em Educação frisou que a legislação sobre o tema deve ser referência para a implementação, mas sem deixar de lado a identidade e os planos gerais de cada instituição de ensino.

Para a palestrante, “o grande desafio hoje é as pessoas compreenderem o que é a extensão universitária dentro dos componentes curriculares”, e isso ocorre porque ao longo da história da educação superior as experiências extensionistas foram caracterizadas como prestação de serviço à comunidade, com característica assistencialista, muitas vezes voltadas aos grupos empobrecidos. E que ainda hoje, de acordo com a professora, esse pensamento errôneo persiste.

Olgamir esclareceu que extensão “significa um diálogo da universidade com a sociedade”, onde os dois atores aprendem e ensinam, sendo uma via de mão dupla. “A universidade não é o único espaço de produção do saber”, afirmou ela, que continuou a explicar que a concepção da extensão universitária surge quando começam se a discutir os processos da educação pública e democrática; momento em que os pesquisadores passaram a dialogar sobre qual era o real papel da universidade diante dos dilemas, problemas e desigualdades sociais.

Formação humanizada

Na opinião da professora a universidade precisa formar o profissional de forma que eles sejam mais humanizados, ou seja, que além do conhecimento técnico possuam a capacidade de refletir, se posicionar e modificar a realidade existente. “Quando você transforma, você também é transformado. Queremos uma concepção de extensão que não seja apenas de prestação de serviço e solidariedade”, resumiu.

Presenças

Servidores de outros câmpus do IFG prestigiaram a palestra, e também o pró-reitor de extensão do IFG, Daniel Silva Barbosa, a pró-reitora de ensino e reitora eleita, Oneida Cristina Gomes Barcelos Irigon, a diretora de Educação a Distância Helen Betane Ferreira Pereira e diretora-geral do Câmpus Anápolis, Elza Gabriela Godinho Miranda.

A atividade foi conduzida pela diretora-geral do Câmpus Itumbiara, Aline Barroso, e pelo chefe de departamento de áreas acadêmicas, Fernando dos Reis. A palestra foi traduzida pelas intérpretes de Libras, Jaliane Soares Borges dos Santos e Lucimar Alves de Oliveira; e contou com o apoio da Diretoria da EaD para transmissão e condução da atividade.

A professora Oneida elogiou o nível da palestra e afirmou que “foi um momento ímpar de possibilidade de socialização, reflexão e aprendizagem. ​ Muito bom ouvir e aprender com a Professora Olgamir! Parabéns ao Câmpus Itumbiara pela organização do planejamento pedagógico e pelas temáticas abordadas”.

 

Link de gravação da atividade: https://www.youtube.com/watch?v=dnbWC3dpA5k

Confira o currículo da professora Olgamir Amância: http://lattes.cnpq.br/8987720754623770 

 

 

Setor de Comunicação Social e Eventos – Câmpus Itumbiara.

 

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