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Ensino

Dia de conscientização sobre saúde tem programação diversificada

Publicado: Terça, 27 de Novembro de 2018, 11h20 | Última atualização em Terça, 27 de Novembro de 2018, 11h20

Estudantes são estimulados a pensar sobre os danos gerados pelo consumo de drogas

Dinâmica realizada com estudantes
Dinâmica realizada com estudantes

Hoje, dia 27 de novembro, os estudantes dos Cursos Técnicos Integrados ao ensino médio participam durante todo o dia de atividades que discutem integração, consciência, corpo e saúde com a temática “Trocando ideias sobre redução de danos” - política de não criminalização do usuário com atenção voltada para o acolhimento do sujeito com a intenção de dirimir os efeitos maléficos das drogas, não só ilícitas. O evento foi organizado pela Coordenação de Assistência Estudantil, Coordenação pedagógica e estudantes.

No início da manhã, separados em grupos, os alunos foram conduzidos até o salão de eventos com vendas nos olhos. A dinâmica teve o objetivo de motivá-los a ter outros tipos de sensações, aguçadas por sentidos diferentes da visão, além de favorecer o espírito de confiança no colega e a mudança de perspectiva da percepção do espaço. Em seguida foi exibido o documentário “Quebrando o Tabu” que traz um apanhado sobre o fracasso da política de guerra às drogas em diversos lugares do mundo e as alternativas que têm dado certo, principalmente focadas na descriminalização e na política de redução de danos.

Em uma roda, os estudantes, professores, servidores e agente de saúde do município conversaram sobre suas experiências de vida e de trabalho, o contexto social e político do ambiente escolar a ligação entre droga e violência, o que é droga, e quais as motivações do ser humanos ao buscar o consumo dessas substâncias. “O acesso à informação é muito importante, porque é preciso saber quais as consequências que o uso dessas substâncias acarretam, pois cada um é livre para fazer suas escolhas, mas também é preciso responsabilidade para enfrentar as consequências, essa dimensão só se tem quando se está muito bem informado”, ressaltou a professora Michelly dos Santos.

A enfermeira Lauriane que trabalha na rede municipal de saúde falou a política nacional de controle de danos e da dificuldade dos próprios profissionais compreenderem a situação de vulnerabilidade que os usuários se encontram. “A política orienta a tratar os danos recorrentes do uso, não com intuito de reprimir, mas de acolher e tratar a doenças e suas consequências, mas é difícil acabar com o estigma vindos dos próprios profissionais de saúde”.

No período da tarde serão desenvolvidas atividades lúdicas que são exemplos de outras formas de busca de prazer por meio de oficinas de hip hop, artes plásticas e dança.

 

Comunicação Social/câmpus Cidade de Goiás

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