Ir direto para menu de acessibilidade.

GTranslate - Tradução do site

ptenfrdeitesth

Opções de acessibilidade

Você está aqui: Página inicial > Próximos Eventos (Câmpus Luziânia) > IFG > Câmpus > Aparecida de Goiânia > Notícias do Câmpus Aparecida de Goiânia > Bilingoteca do IFG Aparecida proporciona convivência, alegria e aprendizado à comunidade do Câmpus
Início do conteúdo da página
PEDAGOGIA

Bilingoteca do IFG Aparecida proporciona convivência, alegria e aprendizado à comunidade do Câmpus

Publicado: Terça, 11 de Junho de 2019, 17h59 | Última atualização em Terça, 11 de Junho de 2019, 19h05

As crianças atendidas, juntamente com suas mães e pais, agradeceram aos alunos de Pedagogia e pediram mais.

imagem sem descrição.

 

Na última semana os/as alunos/as do 5º período do curso de Pedagogia Bilíngue do Câmpus Aparecida de Goiânia pela primeira vez abriram as portas da Bilingoteca, nossa Brinquedoteca Bilíngue (Libras/Português), para os filhos e filhas dos estudantes do IFG, dos funcionários terceirizados e de professores. Durante quatro dias, das 19h às 21h50, foram atendidas 31 crianças, com idade entre 4 e 10 anos, que puderam usufruir da estrutura deste laboratório e do acompanhamento dos monitores, papel desempenhado pelos/as cursistas de Pedagogia.

 

A atividade fez parte das disciplinas ministradas pelas professoras Bárbara Lúcia De Sena Costa e Waléria Batista Da Silva Vaz Mendes, respectivamente: Práticas de Ensino/estudos integradores: Infância e Produção Cultural; Didática na Educação de Surdos.

 

Segundo a professora Waléria, a Bilingoteca é uma espaço de a atuação do profissional da Educação Infantil, e o principal objetivo deste laboratório é tratar das questões que envolvem a construção social e histórica da infância, levando em consideração a importância que o brincar adquire no processo de ensino e aprendizagem. Sobre o ambiente, Waléria complementa: “A Brinquedoteca, que no nosso caso chamamos de Bilingoteca, por trazer também a questão da Libras, em vários jogos e brinquedos, é um lugar de trabalhar com o lúdico, sem cobranças, mas fazendo um convite à imaginação e à criatividade. Um lugar privilegiado para o desenvolvimento intelectual e social destes pequenos e pequenas cidadãos do mundo.”

 

Já a professora Bárbara considera que esta primeira experiência de atendimento à comunidade do IFG proporcionou um grande aprendizado aos alunos do 5º Período de Pedagogia Bilíngue. Sobre isto ela comenta: "Houve um novo olhar sobre o brincar. Brincar não somente como lazer, mas como uma possibilidade de desenvolvimento afetivo, cognitivo e social da criança. Brincar também como resgate dos jogos e atividades ao ar livre, como no caso das brincadeiras de roda, já tão esquecidas neste tempo dos jogos virtuais.".

 

“Ele gostou tanto, que não queria ir embora. Ao chegarmos em casa, ele disse: - Quero ir pra faculdade da mamãe de novo! Além disto, ele aprendeu o sinal do ‘Banheiro’ em Libras!" (Kadilla, mãe de Pedro, de 3 anos).

Quanto ao sucesso da “Semana da Bilingoteca”, que teve como título “Estimulando a criatividade com brincadeira e linguagem”, temos no depoimento de uma das mães a melhor resposta. Kadilla Janaína é aluna de Pedagogia e mãe de Pedro Oliveira, de 3 aninhos. Sobre a oportunidade de trazer seu filho ao IFG, para participar do evento, ela comenta: “Ele gostou tanto, que não queria ir embora. Ao chegarmos em casa, ele disse: - Quero ir pra faculdade da mamãe de novo! Além disto, ele aprendeu o sinal do ‘Banheiro’ em Libras!".

 

Sobre a própria impressão, Kadilla reforça: "Enquanto mãe, fiquei encantada com a a semana da Bilingoteca. É um projeto que além de ser uma oportunidade para dos alunos do curso de Pedagogia colocarem em prática os conhecimentos adquiridos na sua formação, os funcionários e demais alunos do campus podem ter seus filhos ali pertinho, aprendendo coisas novas e se divertindo.”

 

A pequena Isadora Batista, de 9 anos, também quis comentar sobre como foi brincar durante a Semana na Bilingoteca: “Eu achei muito legal, porque teve muitas brincadeiras muito divertidas. A brincadeira que eu mais gostei foi o Boliche. Eu já sou bilíngue, então eu já conhecia a Libras, mas eu queria convidar meus amigos pra irem na Bilingoteca também, porque aí teria ainda mais gente pra brincar.” Isadora é filha da professora Waléria Vaz e de Sergio Vaz Mendes, que é surdo.

 

Uma escola mais alegre e com mais empatia

 

Segundo Núbia Lyra Roxo, aluna do 5º Período de Pedagogia, que foi uma das monitoras da semana, uma das coisas que mais chamou sua atenção, durante os quatro dias de Bilingoteca, foi a mudança na atmosfera dos corredores do IFG. Sobre isso ela comentou: “Durante a Semana nós notamos uma maior interação entre os cursos do câmpus, como as turmas da EJA e da Pedagogia, e também entre os funcionários. Ou seja, houve uma aproximação entre as pessoas que integram a comunidade do IFG Aparecida. Além disto, notamos que o ambiente ficou mais leve, pelo fato de ter crianças andando pra lá e pra cá, dando risada. Isso foi muito bom de perceber.”

 

O projeto foi tão bem avaliado que muitos alunos, servidores e funcionários terceirizados perguntaram sobre a possibilidade de ser criado um atendimento permanente, pela Bilingoteca, aos filhos e filhas destas de pessoas que integram a comunidade do Câmpus.

 

Sobre esta demanda, a própria estudante Núbia reforça: “Durante o trabalho, foi possível verificar que muitos pais e mães que estudam no período noturno teriam interesse em trazer seus/suas filhos/as. Em geral, são estudantes trabalhadores, que deixam os filhos à noite com familiares ou cuidadores, mas que enquanto estão em aula acabam dispersos pela preocupação com a família. Estando no IFG, o pai e a mãe sabem que seu filho está perto e que no horário de intervalo poderia vê-lo. Além disto, para aqueles que pagam por babá, seria uma despesa a menos.”

 

Questionada se a Bilingoteca teria estrutura adequada para um atendimento desta natureza, a estudante responde: “Ela tem esse potencial sim. É bem equipada, com jogos educativos, interativos, de socialização, com cantinho de leitura com muitos livros. A Bilingoteca é um espaço lúdico, muito bem montado para esse atendimento.”

 

Sobre quem poderia atuar nesta atividade, ela pondera: “Seria necessário que houvesse a criação de um edital de monitorias, que servissem como horas extras para os alunos de Pedagogia, que inclusive são necessárias para nossa formação. Talvez assim conseguíssemos fazer a Bilingoteca funcionar sempre, para além dos dias da disciplina, já que atualmente não é possível ter servidores ou terceirizados para esse trabalho.”

 

Veja no Facebook as fotos da Semana da Bilingoteca.

 

 Coordenação de Comunicação Social e Eventos / Câmpus Aparecida de Goiânia

Fim do conteúdo da página