II Seminário Pibid/Residência Pedagógica trata de formação de professores e espaços escolares
Evento está sendo realizado até amanhã, 16, no canal EaD IFG, no YouTube
Em solenidade de abertura realizada na noite de ontem, 14, gestores e professores ressaltaram a importância do debate sobre a formação de professores, a gestão e as transformações dos espaços escolares e o sucesso de programas institucionais como o Pibid e a Residência Pedagógica. O evento está sendo realizado até está quinta-feira, 16, de forma remota e com uma programação de mesas-redondas, debates e comunicações das atividades realizadas pelos bolsistas.
A pró-reitora de Ensino da Instituição, Maria Valeska Lopes, destaca que o sucesso do Pibid e da Residência está em transformar algo prático no que também pode ser pensado. “É isso que penso para a formação de professores, é isso que a gente espera em um programa como esse: estabelecer uma relação consistente entre teoria e prática”, diz.
Para Daiana Pereira dos Santos, professora do IFG e coordenadora do Programa Residência Pedagógica, é um momento para se refletir sobre a importância da formação de professores. “Como docente e pesquisadora, defendo que a formação de professores tome como ponto de partida a ciência da educação e não a fragmentação da educação. Precisamos de ações afirmativas que articulem a politecnia e podemos primar pela articulação entre teoria e prática”, comenta.
O professor Rafael Goncalves Borges, que também é coordenador do Pibid, fez uma defesa política do Programa em relação à importância de se manter o orçamento anual para as ações e atividades, “pois, como vocês sabem, nós dependemos de um orçamento anual”, afirma.
Conferência
A professora da Universidade de São Paulo, Ana Laura Godinho, fez uma reflexão em sua fala sobre os ambientes escolares. A pesquisadora percorreu fatos históricos sobre esse ambiente escolar, a relação da memória que registra os lugares, as estruturas escolares, a arquitetura escolar, enfim, o espaço escolar como um todo e as transformações pelas quais as escolas têm passado.
O retorno às atividades presenciais “nos dá a possibilidade de rever o espaço escolar, pensar sobre ele, o que é possível fazer no interior e exterior na sala de uma aula, como podemos nos reapropriar desses ambientes e torná-los vivos. Acredito que a aproximação desses programas pode ser de grande valia para os ambientes escolares, seus usos e transformações”, destaca.
Sobre a forma como foi o ensino durante a pandemia, Ana Laura ressalta que é o momento de se pensar o ensino remoto e presencial, tudo que foi aprendido ao longo do período pode ser, agora, incorporado, trazendo informações e experiências para enriquecer o ensino presencial. “Mas eu não gostaria de ver o ensino presencial ser substituído pelo remoto. Aspectos fundamentais da experiência que a escola proporciona é não trazer o ambiente familiar para dentro dela, como é a nossa casa. O ambiente da escola é compartilhado, comum. Penso que a educação exige partilhar o mesmo aqui e o mesmo agora”, finaliza.
Acesse o vídeo da abertura do evento.
Acesse o canal da Ead IFG no YouTube.
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