Oficinas, minicursos e Mostra Biociência movimentam a Secitec
Além da comunidade interna, visitantes de outras instituições também estão presentes no evento
A grande movimentação na Semana de Educação, Ciência e Tecnologia (Secitec) ocorre durante a realização das oficinas, minicursos, ações itinerantes e Mostra Biociência. Nesta última, estudantes do Ensino Fundamental e Médio de Itumbiara e região vivenciam as maravilhas da Biologia no laboratório do Câmpus. A atividade é monitorada por alunos dos cursos Técnicos Integrados em Eletrotécnica e Química e diverte bastante a garotada com o universo microscópico e biológico.
Além dessa, outra proposta que conta com a parceria da rede pública de ensino são as do tipo itinerantes, quando a equipe do IFG “leva” a Secitec para dentro das escolas. É nesse momento que os integrantes do Grupo PET Química, Programa de Residência Pedagógica (PRP) e Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) aproveitam para aguçar ainda mais o interesse dos alunos pela ciência, pesquisa e tecnologia. Tudo isso por meio de jogos e interatividade preparados com muito carinho para a ocasião.
Internamente, no Câmpus Itumbiara ocorrem dezenas de oficinas e minicursos simultaneamente e com temática variada. Da educação inclusiva à educação financeira, de programação de drones a estratégias do jogo de xadrez, do cálculo de áreas à química das sensações ou ferramenta para robótica... A Secitec perpassa por muitas áreas e saberes.
Oficineiros
As oficinas e minicursos são ministradas em conjunto ou individualmente por alunos, técnico-administrativos e professores do IFG, além de oficineiros de outras instituições. O Gleisson Marques, por exemplo, veio à Secitec a convite da professora Luciene Oliveira para ministrar a oficina de “História e Cultura Afro-Brasileira”. Ele que é presidente do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas do IFTM Câmpus Uberaba, durante a aula lembrou os participantes sobre “os elementos fundantes da história do povo brasileiro” que muitas vezes são renegados pelas pessoas em geral. O palestrante afirmou que “existe um assassinato do nosso conhecimento, do nosso saber” [em referência à população negra], e que por isso o papel dos educadores é promover uma nova abordagem de ensino, que vá além daquela centrada no pensamento eurocêntrico. E que atue ciente da existência de um pensamento pluriuniversal, que reconhece e valoriza o conhecimento dos negros, indígenas e de outros povos e não só dos brancos.
Um dos minicursos com maior número de participantes é o de “Vivências Experenciais no Ensino de Química para Educação Inclusiva”, oferecida por três servidores e duas estudantes. Danilo Oliveira, que é um dos ofertantes, relata que foi feita uma divulgação específica para o público-alvo do minicurso, o que favoreceu o comparecimento dos participantes. Além dos alunos do curso de Libras Intermediário e de Licenciatura em Química, professores de Atendimento Educacional Especializado (AEE) e ainda tradutores e intérpretes de libras também estão presentes no minicurso. Danilo comenta que a temática explanada por eles foi anteriormente trabalhada no grupo de estudos do Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNE), e que hoje, 24, segundo dia do curso, os alunos estão simulando em laboratório a “vivência da privação de sentido” de pessoas cegas ou com alguma deficiência física ou de sentido (foto da capa).
Lucas Humberto Jesus de Lima é aluno do 3º ano do Técnico Integrado em Química e até o momento já participou de três oficinas: de educação financeira, proporcionalidade e oficinas pré-Enem. Na opinião dele as atividades estão sendo muito boas e os palestrantes têm demonstrado bastante conhecimento sobre os assuntos abordados, e têm replicado o conteúdo de forma útil. O estudante também participou da apresentação de trabalho durante a sessão de pôsteres e diz que pretende voltar à Instituição (quando for aluno egresso) para continuar participando de eventos como este.
Setor de Comunicação Social e Eventos – Câmpus Itumbiara.
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