Atividades Remotas do Câmpus receberam cerca de 750 inscrições e ofertaram mais de 100 horas de conteúdos

Com o objetivo de “preparar a comunidade IFG para atividades educacionais feitas a distância, que serão tão necessárias para a normalização da vida acadêmica no cenário de amenização da pandemia de Covid-19” o Câmpus Itumbiara está ofertando dezenas de Atividades Complementares Remotas (ACsR) desde o dia 08 de junho. Tais atividades foram elaboradas e organizadas por coordenadores de cursos e gestores da Unidade, e a união do esforço de todos os envolvidos proporcionou à comunidade interna e externa “um fluxo contínuo de palestras, minicursos, bate-papos, entre outros”, comenta o prof. Bruno Gabriel Gustavo Leonardo Zambolini Vicente, um dos envolvidos na organização das ACsR.

De acordo com o levantamento feitos pelos coordenadores, e considerando esta que é a última semana de oferta de ACsR, serão mais de 100 horas de conteúdos diversos de 35 atividades. Essas ações remotas são conduzidas por professores e técnico-administrativos do Câmpus, além de convidados externos. Quanto aos inscritos, são cerca de 750 oriundos de 17 estados das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste. E desse total, 35% são da comunidade externa e 46% estudantes do IFG de Itumbiara.

Quanto ao interesse de pessoas externas ao IFG se inscrevem nas atividades rêmoras, o docente Bruno Vicente destaque que mesmo “com todos contratempos, foi uma realização muito importante, deixando evidente o forte interesse da comunidade externa nas ações e proposições do Câmpus Itumbiara, além realçar e fortalecer a capacidade de transformação dos servidores e discentes do nosso Câmpus”.

Nesta última e 5ª da ACsR, 20 atividades estarão ocorrendo simultaneamente.

Impressões
A professora da área de Matemática, Adriana Carvalho Rosa, iniciou um minicurso sobre funções e equações na Semana 1 e que ainda está em andamento. Sobre a atividades, ela comenta que a maioria dos cerca de 100 alunos participantes são dos cursos de engenharia ou licenciatura, e que eles “têm demostrado muito interesse pelo conteúdo estudado, e realizam as atividades propostas com rapidez, mas se têm alguma dúvida não hesitam em perguntar”, comenta a professora. Quanto aos alunos externos, a docente Adriana ainda mencionou que eles são de outros institutos federais, e ainda da Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF).

A professora Wáquila Neigrames também ministrou um minicurso mas na área de Libras. Sobre a experiência da atividade remota, em meio a uma pandemia e isolamento social, ela disse que: “(...) a aprendizagem e interação se mostrou superior e e a aula virtual com uma média de 75 alunos foi bem interessante, com muitas perguntas relevantes, elogios e alunos de todo o Brasil. Senti-me desafiada, mas consegui um resultado ótimo (...) Adorei o desafio e mais ainda a experiência que vivenciei com esses estudantes”.

Já a professora Luciene trabalhou o tema estudo e bem-estar dos jovens durante a quarentena, na Semana 3. Ela revelou as seguintes impressões dos estudantes após o final do bate-papo: “Muito bom! Obrigado e parabéns pela iniciativa de vocês para fazerem esse bate-papo. Me ajudou bastante, e com certeza ajudou outras pessoas também”; “A live foi maravilhosa, estou super motivada para estudar agora!”

O prof. Bruno Vicente comenta que o principal objetivo das atividades remotas está sendo o de ”oportunizar, tanto para os alunos quanto para os docentes, a experiência com as práticas, ferramentas e metodologias para o ensino remoto. E pode-se dizer que muito foi conquistado: do ponto de vista docente, foi possível mapear os desafios operacionais e didáticos; do ponto de vista discente, os relatos recebidos indicam que um maior entendimento acerca da natureza do ensino-aprendizagem remoto está provocando uma transformação positiva na forma como essa possibilidade é vista”.

Setor de Comunicação Social e Eventos – Câmpus Itumbiara.